ONU defende transição inclusiva para garantir Síria unificada e pacífica

ONU defende transição inclusiva para garantir Síria unificada e pacífica


Este domingo, as forças da oposição declararam vitória na Síria, depois de uma ofensiva relâmpago iniciada em 27 de novembro, que resultou na captura das cidades de Aleppo, Hama, Homs e finalmente da capital Damasco, sede do governo.

Segundo agências de notícias, o presidente Bashar al-Assad fugiu do país, mas o seu paradeiro ainda é desconhecido.

Renovação de esperanças

O enviado especial da ONU para a Síria disse que este é um “momento decisivo” na história do país, que “suportou quase 14 anos de sofrimento implacável e perdas indescritíveis”.

Falando de Doha, no Qatar, Geir Pedersen disse que com o fim deste “capítulo negro” surge agora “uma cautelosa esperança de um novo tempo de paz, reconciliação, dignidade e inclusão para todos os sírios”.

Destacou que para os deslocados este momento renova o sonho de regressar a casa, para as famílias separadas pela guerra renova a esperança de reencontro e para os detidos injustamente renova a procura de justiça.

O enviado especial destacou que “a resiliência do povo sírio oferece um caminho para uma Síria unida e pacífica”.

Transição inclusiva e respeito pelas instituições

Pedersen apelou a todas as partes para evitarem o derramamento de sangue e iniciarem uma transição que inclua todas as comunidades, com foco na paz e estabilidade e evitando que o país seja dividido.

Ele explicou que há um “desejo claro expresso por milhões de sírios de que acordos de transição estáveis ​​e inclusivos sejam implementados com urgência e que as instituições sírias continuem a funcionar”.

Neste sentido, o representante da ONU apelou a todos os intervenientes armados para “manterem a boa conduta, a lei e a ordem, protegerem os civis e preservarem as instituições públicas”.

Diálogos com todas as partes

Respondendo aos jornalistas, Pedersen disse que a situação no país mudou drasticamente e que o facto do principal grupo de oposição, Hay’at Tahrir Al-Sham, HTS, estar listado como terrorista traz desafios.

Segundo ele, o importante agora é que sejam dados passos em direção a uma transição para um “futuro democrático”. O enviado especial disse que está a monitorizar os movimentos das facções armadas e que alguns procedimentos teriam de ser seguidos se o HTS fosse retirado da lista de terrorismo.

O negociador da ONU, que participou numa reunião de alto nível de estados árabes em Doha neste fim de semana, disse que também manteve reuniões com o Irão, a Turquia e a Rússia, bem como com vários estados árabes.

Revelou que reforçou nestes diálogos a necessidade de garantir acordos de transição que incluam todas as comunidades na Síria. O diplomata afirmou que todos os interlocutores convergem neste aspecto e manifestou apoio ao papel das Nações Unidas neste processo.

Presidente da Comissão de Inquérito sobre a Síria, Sergio Paulo Pinheiro

“Fim de décadas de repressão”

A Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria emitiu um comunicado afirmando que é hora de “finalmente colocar as aspirações dos sírios em primeiro lugar”, para que o país possa alcançar “um futuro estável, próspero e justo que garanta os direitos humanos e a dignidade”.

O presidente da Comissão, Paulo Sérgio Pinheiro, afirmou que “o povo sírio deve poder ver este momento histórico como o fim de décadas de repressão organizada pelo Estado”,

Ele declarou que “os prisioneiros libertados após décadas de detenção arbitrária na infame prisão de Sednaya, nos arredores de Damasco, é uma cena que milhões de sírios não poderiam ter imaginado há poucos dias”.

Libertação de presos políticos

Para ele, “cabe aos agora responsáveis ​​garantir que tais atrocidades nunca se repitam dentro dos muros de Sednaya ou de qualquer outro centro de detenção na Síria”.

Os últimos dias foram marcados pela libertação de milhares de prisioneiros que suportaram anos de detenção em regime de incomunicabilidade. A Comissão afirma que durante décadas, Sednaya e outros centros de detenção foram “sinónimos de medo, perda, sofrimento e crueldade”.

A nota destaca que “as celas onde os detidos foram maltratados estão agora abertas, assim como as câmaras de interrogatório onde foram torturados com métodos cruéis que a Comissão documenta há anos”.



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