Um acordo de cessar-fogo entrou em vigor em Gaza no domingo, causando comoção e celebração entre os palestinos, que agora tentam regressar às suas casas em áreas que foram evacuadas e ocupadas pelas forças israelitas.
Segundo agências de notícias, três mulheres sequestradas e feitas reféns pelo grupo armado palestino Hamas foram libertadas: Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damari. Em troca, 90 prisioneiros palestinianos estão a ser libertados, a maioria deles mulheres e crianças.
Caminhões de socorro liberados para entrar
O secretário-geral da ONU, António Guterres, felicitou o início da implementação do cessar-fogo e a libertação dos reféns. Afirmou que as Nações Unidas estão prontas para apoiar o processo e intensificar a prestação de ajuda humanitária aos “incontáveis palestinos que continuam a sofrer”.
Para o líder da ONU, é imperativo que este cessar-fogo elimine os obstáculos políticos e de segurança que impedem a prestação de assistência.
O chefe do Escritório da ONU para Assuntos Humanitários, Ocha, no Território Palestino Ocupado, Jonathan Whittal, disse que os primeiros caminhões de ajuda humanitária começaram a entrar em Gaza 15 minutos após o início do cessar-fogo.
Segundo ele, nos últimos dias foi feito um enorme esforço de preparação para que seja possível inundar Gaza com distribuição de ajuda.
Fases e termos do acordo
Segundo agências de notícias, o início da trégua atrasou quase três horas. Durante este período, os ataques israelenses mataram pelo menos 19 pessoas.
A primeira fase do acordo de cessar-fogo durará seis semanas e prevê a libertação de alguns prisioneiros israelitas detidos em Gaza, uma retirada gradual do exército israelita e um aumento da ajuda humanitária.
Os termos do acordo determinam que cada refém israelita será libertado em troca de 30 prisioneiros palestinianos. Espera-se que a segunda e terceira fases conduzam à libertação de todos os reféns e a um cessar-fogo permanente.
Entrega de comida
O Programa Alimentar Mundial, PMA em inglês, informou que os seus camiões começaram a atravessar Gaza através das passagens de Zikim e Kerem Shalom. Os primeiros veículos transportavam farinha de trigo e embalagens de alimentos prontos para consumo, visando as pessoas que passam fome.
O PMA pretende entregar alimentos diariamente ao longo de corredores humanitários que incluem pontos de passagem do Egito, Jordânia e Israel.
Segundo a agência, este cessar-fogo é essencial para a resposta humanitária, mas a segurança e o acesso devem ser garantidos.
O fim de um pesadelo
Anteriormente, o Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários disse que as equipas da ONU estão nos pontos de passagem prontas para garantir que os comboios de ajuda cheguem a Gaza em grande escala e de forma dinâmica.
Tom Fletcher sublinhou que “não há tempo a perder” no esforço para levar alimentos e medicamentos aos sobreviventes. Agradeceu aos funcionários das Nações Unidas que se prepararam com coragem e criatividade para agir neste novo momento.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filipo Grandi, disse que “um cessar-fogo duradouro em Gaza trará imenso alívio”. Ele destacou a celebração de todos aqueles “para quem o pesadelo acabou”.
Grandi reforçou o apelo a negociações sérias que conduzam a uma paz justa e duradoura para ambos os povos.
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