Guerra atrasou desenvolvimento palestino em quase 70 anos, diz Pnud

Guerra atrasou desenvolvimento palestino em quase 70 anos, diz Pnud


A guerra em Gaza e a escalada das tensões na Cisjordânia causaram um atraso de 69 anos no desenvolvimento da Palestina.

Os dados foram apresentados esta terça-feira em relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, e pela Comissão Económica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental, Unescwa.

Desemprego e pobreza

A pesquisa afirma que “sem a eliminação das restrições económicas, permitindo a recuperação e o investimento no desenvolvimento, a economia palestiniana poderá não ser capaz de restaurar os níveis anteriores à guerra”.

A publicação também afirma que depender apenas da ajuda humanitária é insuficiente para catalisar esta recuperação.

As projeções estimam que o Produto Interno Bruto, PIB, se contrairá 35,1% em 2024, em comparação com um cenário sem guerra, com o desemprego aumentando potencialmente para 49,9%.

O relatório conclui que a pobreza nos Territórios Palestinianos aumentará para 74,3% em 2024, afectando 4,1 milhões de pessoas, incluindo 2,61 milhões de pessoas recentemente empobrecidas. A avaliação também examina a extensão e a profundidade da privação, utilizando indicadores multidimensionais de pobreza.

A guerra em Gaza empurrou o desenvolvimento da Palestina de volta a 1955, de acordo com um novo relatório da ONU

Décadas de desenvolvimento destruídas

A secretária executiva da Unescwa, Rola Dashti, disse que as avaliações “servem para soar o alarme sobre os milhões de vidas que estão sendo destruídas e as décadas de esforços de desenvolvimento que estão sendo destruídos”.

Ela afirmou ainda que “é hora de acabar com o sofrimento e o derramamento de sangue que tomou conta da região”.

Rola Dashti defendeu a busca pela unidade para encontrar uma “solução duradoura onde todas as pessoas possam viver em paz, com dignidade e colher os benefícios do desenvolvimento sustentável e onde o direito internacional e a justiça sejam, em última análise, respeitados”.

A análise sugere três cenários de recuperação para a Palestina. Considerando que este será um processo de longo prazo, o relatório avaliou tanto o impacto imediato projectado para 2025 como o impacto de longo prazo previsto para 2034, uma década após o início do actual conflito.

Três cenários de recuperação

O primeiro cenário é aquele sem uma recuperação rápida, onde persistem restrições rigorosas aos trabalhadores palestinianos e a retenção de receitas da autoridade palestiniana, agravando a crise fiscal. A ajuda permanece inalterada, limitando o crescimento económico a 2%. Neste cenário, espera-se que o Produto Interno Bruto, PIB, caia 20,1% em 2025 e 34% até 2034, em comparação com os níveis anteriores à guerra.

O segundo cenário apresentado é o da recuperação antecipada restrita, que teria as mesmas limitações para os trabalhadores e para a autoridade palestiniana, mas onde haveria um fluxo anual de 280 milhões de dólares em ajuda humanitária.

Embora o montante satisfaça as necessidades imediatas, não apoia a recuperação económica a longo prazo. Neste cenário, espera-se que o PIB diminua 19,6% em 2025, com uma queda de 33% até 2034.

O terceiro cenário é a recuperação antecipada e irrestrita, que prevê o fim das restrições aos trabalhadores palestinianos e a devolução das receitas à autoridade palestiniana.

Neste cenário, além dos 280 milhões de dólares em ajuda humanitária, seriam atribuídos anualmente 290 milhões de dólares para esforços de recuperação, resultando num aumento de produtividade de 1% ao ano. A situação permitiria a recuperação da economia e colocaria novamente o desenvolvimento palestiniano no caminho certo.

Esforços irrestritos

Outros benefícios seriam melhorias significativas na pobreza, com mais famílias tendo acesso a bens e serviços essenciais, e uma queda na taxa de desemprego para 26%. Neste contexto, a queda do PIB para 2025 seria de apenas 8,8%.

A avaliação sugere que um plano abrangente de recuperação e reconstrução, combinando ajuda humanitária com investimentos estratégicos, juntamente com o fim das restrições económicas, poderia ajudar a economia palestiniana.

Segundo o administrador do PNUD, Achim Steiner, este cenário só poderá concretizar-se se os esforços de recuperação forem irrestritos.

Ele disse que as projeções confirmam que “uma grave crise de desenvolvimento também está se desenrolando, uma situação que coloca em risco o futuro dos palestinos nas próximas gerações”.

Steiner defendeu uma estratégia robusta de recuperação precoce incorporada na fase de assistência humanitária, estabelecendo as bases para o crescimento sustentável.



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