Cerca de 25 mil pessoas mudaram-se da Turquia para a Síria desde 8 de dezembro, o que representa quase metade dos 51 mil regressos registados nas passagens oficiais da fronteira com os países vizinhos.
O número de sírios que regressaram apenas nas últimas duas semanas excede o total que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, identificou ao longo do ano passado.
Atitude de “esperar para ver”
Dentro da Síria, a agência está em contacto com o governo interino nos pontos fronteiriços e em diálogos com órgãos do poder executivo, incluindo a Direcção dos Assuntos Sociais.
De acordo com o ACNUR, a presença fronteiriça e a monitorização a partir da Síria foram restabelecidas.
Os retornos permanecem relativamente baixos em comparação com o total da população de refugiados sírios na região, mas a agência afirma que há uma tendência “crescente e constante”.
O último inquérito do ACNUR revela que embora muitos estejam interessados em regressar a casa, a maioria adoptou uma atitude de “esperar para ver”.
Preocupação com estabilização, segurança e serviços
As principais preocupações incluem a estabilização da situação política, as condições de segurança nas suas áreas de origem e o acesso a serviços essenciais.
O ACNUR pretende realizar inquéritos regulares para acompanhar as mudanças nas percepções e garantir que o planeamento e a resposta se baseiam nas prioridades e preocupações dos refugiados.
Em 19 de Dezembro, a equipa transfronteiriça da agência baseada no noroeste da Síria realizou a sua primeira missão na cidade de Idlib desde a queda do antigo presidente Bashar al-Assad. A missão incluiu discussões com PDI e repatriados para ouvir mais sobre as suas experiências e necessidades.
Cuidar dos feridos pelo conflito
A mudança de governo seguiu-se a uma ofensiva lançada pelas forças rebeldes em 27 de novembro, que levou à captura da capital síria, Damasco, em 8 de dezembro.
Durante os combates, a Organização Mundial da Saúde, OMS, prestou apoio aos socorristas em casos de trauma e emergências e apoio psicossocial e de saúde mental às famílias deslocadas pelos combates.
Até agora, a OMS enviou 510 kits de trauma para hospitais em Idlib e no norte de Aleppo, bem como para outras partes da Síria.
Além de fornecer equipamentos e medicamentos, a OMS ajudou a reforçar o sistema de referência em Idlib. Isto significa que as ambulâncias podem transportar mais facilmente os pacientes para os hospitais, garantindo que recebem tratamento oportuno e abrangente.
Sistema de saúde “de joelhos”
Uma equipe da agência visitou recentemente o Hospital Cirúrgico Al Amal e o Hospital Cirúrgico Idlib, que receberam grandes quantidades de suprimentos enviados pela OMS.
O Coordenador de Emergência do Escritório Regional Europeu da OMS, Raphael Veicht, afirmou que as próximas semanas e meses serão marcados por “enormes desafios”
Para ele, “o sistema de saúde ainda está de joelhos”. Ambos os hospitais visitados receberam um afluxo maciço de feridos nas últimas duas semanas e muitos deles ainda permanecem hospitalizados.
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