Cerca de dois terços da Amazônia estão no Brasil. Continua a ser a maior floresta tropical do mundo, cobrindo uma área duas vezes maior que a Índia. A Amazônia absorve grandes quantidades de dióxido de carbono, evitando que o clima aqueça ainda mais rápido do que aconteceria de outra forma. Também contém cerca de 20% da água doce do mundo e uma biodiversidade que os cientistas ainda não conseguiram compreender, incluindo pelo menos 16.000 espécies de árvores.
Durante este mesmo período, o desmatamento na vasta savana do Brasil, conhecido como Cerrado, aumentou 9%. A perda de vegetação nativa atingiu 7.015 quilômetros quadrados (2.708 milhas quadradas) — uma área 63% maior que a destruição na Amazônia.
O Cerrado é a savana com maior biodiversidade do mundo, mas menos parte dela goza de status protegido do que a floresta tropical ao norte. O boom da soja no Brasil, o segundo maior produto de exportação do país, veio em grande parte de áreas de propriedade privada no Cerrado.
“O Cerrado se tornou um ‘bioma sacrificado’. A sua topografia presta-se à produção mecanizada e em grande escala de mercadorias”, disse Isabel Figueiredo, porta-voz do Instituto sem fins lucrativos Sociedade, População e Natureza, à Associated Press. Tanto os brasileiros quanto a comunidade internacional estão mais preocupados com as florestas do que com as savanas e as paisagens abertas, disse ela, embora esses ecossistemas também sejam extremamente biodiversos e essenciais para o equilíbrio climático.
Para controlar o desmatamento no longo prazo, o monitoramento, como por meio de satélites, e a aplicação da lei não são suficientes, disse Paulo Barreto por e-mail, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, sem fins lucrativos. São necessárias novas áreas protegidas, dentro e fora do território indígena, bem como mais transparência para que os matadouros rastreiem a origem do seu gado. A pecuária é a principal causa do desmatamento na Amazônia. As pastagens degradadas também precisam de ser replantadas como florestas, disse Barreto, e deve haver regras mais rigorosas para o sector financeiro para evitar o financiamento da desflorestação.
Entrevistada em Brasília, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, admitiu que até agora a aplicação da lei tem sido a principal ferramenta contra o desmatamento, mas a ação governamental deve e será mais ampla. “De agora em diante, precisamos combinar a aplicação contínua da lei com o apoio a atividades produtivas sustentáveis, que é um dos pilares do nosso plano.”
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