Autoridade eleitoral venezuelana condena ‘grave falta de transparência’ na reeleição de Nicolás Maduro

Autoridade eleitoral venezuelana condena ‘grave falta de transparência’ na reeleição de Nicolás Maduro



MIAMI – Um funcionário eleitoral venezuelano denunciou o que chama de “grave falta de transparência” em votação presidencial do mês passado em que Nicolás Maduro foi declarado vencedor, apesar das evidências de que foi derrotado pelo principal candidato da oposição.

Juan Carlos Delpino é um dos cinco membros do Conselho Nacional Eleitoral, ou CNE em espanhol, e o único que antes da votação demonstrou vontade de ir contra a vontade do governo de Maduro.

Na segunda-feira, ele publicou nas redes sociais uma carta detalhando diversas supostas irregularidades antes e no dia das eleições de 28 de julho. Ele disse que os centros de votação demoraram a reportar os resultados das máquinas de votação automatizadas, enquanto vários voluntários da oposição foram banidos, em violação das regras eleitorais que garantem a transmissão transparente das contagens à sede da CNE.

Delpino disse ter sido informado que o atraso de horas foi causado por um suposto hackeamento da plataforma da CNE e que apenas 58% dos resultados foram recolhidos. Ele disse que decidiu, em protesto, não se juntar aos seus colegas reitores na monitorização da contagem de votos a partir do centro de dados da CNE ou participar na conferência de imprensa da meia-noite quando o presidente da CNE, Elvis Amoroso, um leal ao partido no poder, declarou Maduro o vencedor.

“Lamento profundamente que os resultados não sirvam o povo venezuelano, que não ajudem a resolver as nossas diferenças ou a promover a unidade nacional, mas, em vez disso, alimentem dúvidas na maioria dos venezuelanos e na comunidade internacional”, escreveu Delpino.

Sua carta chega no momento em que Maduro reitera as afirmações de que foi reeleito por mais de 1 milhão de votos. Seu governo desafiou os apelos dos EUA, da União Europeia e até mesmo de aliados de esquerda do Brasil, Colômbia e México para divulgar registros de votação isso apoiaria tais afirmações.

Entretanto a oposição publicou online o que chama de contagens de 80% das urnas mostrando que o seu candidato Edmundo Gonzálezvenceu por uma margem de mais de 2 para 1.

Na semana passada, a Suprema Corte da Venezuela certificou os resultados e disse que as contagens de votos publicadas online pela oposição foram forjadas. As autoridades pediram a González que testemunhasse numa investigação criminal sobre alegadas tentativas de espalhar o pânico no país sul-americano, contestando os resultados.

O antigo diplomata González e a sua principal apoiante, a potência da oposição Maria Corina Machado, esconderam-se após as eleições, quando as forças de segurança prenderam mais de 2.000 pessoas e reprimiram manifestações em todo o país que protestavam contra os resultados.

Delpino, em entrevista ao The New York Times publicada na segunda-feira, disse que ele também se escondeu.

A sua carta também destacou o que chamou de uma série de decisões irregulares da CNE, incluindo a falta de reuniões antes da votação que dificultaram o estabelecimento de regras claras sobre a participação dos funcionários eleitorais de campanha, observadores internacionais e milhões de venezuelanos que vivem no estrangeiro.




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