A Ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, recebeu o Prêmio Campeões da Terra das Nações Unidas. O anúncio foi feito em Nairóbi, sede do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA, nesta terça-feira, 10 de dezembro.
Em vídeo gravado para o UN News, de Brasília, a ministra Sonia Guajajara agradeceu aos organizadores pela distinção, que descreveu como um importante reconhecimento às ações para preservar a biodiversidade e fortalecer a voz dos povos indígenas.
Desigualdades aumentando para muitos
“Estamos vivendo um período de muitos desafios. Desafios ambientais, climáticos, sociais, políticos, éticos e espirituais. Parte desses desafios são resultados das formas hegemônicas de relacionamento humano com o meio ambiente e com todos os seres vivos. São o resultado da exploração predatória da natureza, das relações de poder desiguais na sociedade, das diferenças no acesso aos direitos e da participação política, da concentração do rendimento e da riqueza por alguns, enquanto as desigualdades são acentuadas para muitos.
A ONU lembra que Guajajara é a primeira pessoa a ocupar a pasta dos Povos Indígenas e que sob sua liderança foram demarcados 10 territórios, evitando o desmatamento, a extração ilegal de madeira e o tráfico de drogas.
Para Sonia Guajajara, as sociedades têm muito a aprender com o viver bem
que respeita a terra e a natureza.
Até 2050, 75% da população poderá ser afetada por secas
“Valorizar a luta e o conhecimento ancestral dos povos indígenas para manter a floresta em pé é fundamental para que possamos mudar esse cenário e precisamos agir agora.”
O Prémio Campeões da Terra de 2024 destaca a liderança excecional dos vencedores, bem como as suas ações corajosas e soluções sustentáveis para combater a degradação da terra, a seca e a desertificação.
A diretora executiva da agência da ONU, Inger Andersen, lembra que quase 40% das terras do mundo já estão degradadas, a desertificação está a aumentar e as secas devastadoras estão a tornar-se mais regulares. Até 2050, espera-se que ¾ da população possa ser afectada por secas.
O prêmio já foi destinado a 122 pessoas e organiza
Além do ministro brasileiro, o PNUMA concedeu o prêmio a Amy Bowers Cordalis, defensora indígena dos Estados Unidos; Gabriel Paun, defensor ambiental romeno, fundador da ONG Agente Verde; Lu Qi, cientista chinês especializado em reflorestamento; Madhav Gadgil, um ecologista indiano que promove a biodiversidade e Sekem, uma iniciativa de agricultura sustentável no Egito.
Desde 2005, o prêmio já reconheceu 122 pessoas e organizações.
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