Um projeto apoiado pelas Nações Unidas promoverá a criação de sistemas agroflorestais integrados para aumentar a fertilidade do solo no Ceará, Brasil.
A iniciativa também se concentrará na colheita, armazenamento e utilização de água para que as culturas e o gado possam resistir a padrões irregulares de chuva e secas prolongadas.
Gestão sustentável da terra
Essas atividades evitarão a emissão de 11 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, o que equivale aproximadamente a 339 mil pessoas voando de São Paulo para Manaus.
O projeto “Sertão Vivo” começou a ser implementado no estado do Ceará neste mês de maio, visando a gestão sustentável do território em áreas muito vulneráveis às mudanças climáticas.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Fundo Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Agrícola, o FIDA, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Bndes e o Governo do Estado do Ceará.
Com investimento de 252 milhões de reais, o projeto visa fortalecer a resiliência climática de mais de 250 mil pessoas em 72 municípios.
Momento crítico para a segurança alimentar
O Ceará será o primeiro a implementar a iniciativa “Sertão Vivo” e será seguido por outros estados da região Nordeste, com investimento total de R$ 1,7 bilhão e benefícios para 1,8 milhão de pessoas. O projeto visa priorizar a participação de mulheres, jovens e comunidades tradicionais.
O “Sertão Vivo” chega em um momento crítico para a segurança alimentar no Brasil. Segundo a rede acadêmica Penssan, mais da metade da população do país passou por insegurança alimentar em algum momento de 2022, número que chegou a 63% entre a população rural.
Nas regiões Norte e Nordeste, quatro em cada 10 famílias disseram estar preocupadas com o acesso a curto prazo aos alimentos e com a qualidade dos alimentos disponíveis.
Segundo o FIDA, a iniciativa representa um novo modelo operacional, combinando financiamento em grande escala de diversas fontes com investimentos centrados no ambiente e na luta contra as alterações climáticas como forma de reduzir a pobreza rural.
Reduzir a fome e a pobreza
Para a diretora do Escritório Regional do FIDA para a América Latina e Caribe, Rossana Polastri, “a agricultura familiar é fundamental para mudar essa realidade, pois produz a maior parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e emprega três quartos da força de trabalho. trabalho agrícola”.
Ela acredita que o projeto, focado em novas formas de produção sustentável, “pode e deve desempenhar um papel fundamental na redução da fome e da pobreza no país”.
O presidente do Bndes, Aloizio Mercadante, disse que o órgão “reafirma seu compromisso com o enfrentamento da crise climática, que tem gerado tragédias cada vez maiores e mais frequentes”.
O financiamento conjunto do FIDA, do Fundo Verde para o Clima, do GCF, do Bndes e do próprio Estado também construirá ou restaurará infra-estruturas de pequena escala, como cisternas, que provaram funcionar bem ao longo de décadas de projectos apoiados pelo FIDA na região.
A agência investe no Brasil desde 1980 com o objetivo de aumentar a renda dos pequenos agricultores, fortalecer as cooperativas, promover o desenvolvimento de grupos e cultivar novos mercados para a agricultura familiar e produtos da sociobiodiversidade.
Até à data, foram implementados 13 projectos com um investimento total de 1,1 mil milhões de dólares, dos quais 297 milhões de dólares foram financiados pela Agência para apoiar 615.400 famílias.
empréstimo bom pra crédito
max cred é confiável
empréstimo pessoal inss
bpc emprestimo consignado
emprestimos para negativados rj
max pedidos
whatsapp blue plus download
emprestimo de 20 mil
emprestimo noverde é confiavel
simulação de emprestimo consignado inss