A província do Niassa, no norte de Moçambique, tem uma elevada taxa de raparigas entre os 15 e os 19 anos que estão grávidas ou têm um filho. O número médio de filhos por mulher gira em torno de sete.
O Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, coordena o projeto “Melhorando a Saúde de Mães, Recém-nascidos e Adolescentes no Extremo Norte.
Oferta de serviço
Os distritos de Lichinga, Cuamba, Mandimba e Mecanhelas são abrangidos pelo projecto que visa transformar os resultados de saúde para mulheres e raparigas.
Em conversa com a ONU News, em Maputo, a especialista em saúde sexual e reprodutiva da Unfpa, Arsénia Nhacale, citou os benefícios do projecto.
“O principal objetivo deste projeto é contribuir para a redução da mortalidade materna. Para atingir este objectivo principal, o projecto contará com intervenções que visam melhorar a qualidade da prestação de serviços de saúde materna, de saúde materna e reprodutiva, bem como intervenções que permitirão um maior envolvimento da comunidade em questões relacionadas com a saúde materna e reprodutiva. prevenção da gravidez na adolescência.”
O UNFPA recebeu uma contribuição de 7,5 milhões de dólares da Agência de Cooperação Internacional da Coreia, Koica, para a implementação do projecto “Melhorar a Saúde das Mães, Recém-Nascidos e Adolescentes na Província do Niassa”, durante um período de cinco anos.
As ações prioritárias incluem a criação de serviços de saúde sustentáveis para mulheres e adolescentes, com vista a colmatar lacunas importantes no acesso aos cuidados de saúde, à educação e às infraestruturas.
Ações prioritárias
“Aquisição de ambulâncias que irão reforçar o mecanismo de referência dentro da rede de saúde; aquisição de material e equipamento médico para 78 unidades de saúde nestes distritos foco do projecto; implementação de atividades nas comunidades voltadas à prestação de serviços. Há comunidades que ficam distantes, num raio de mais de oito quilômetros da unidade de saúde. Assim, com as brigadas móveis, estes serviços de saúde tornam-se acessíveis a estas comunidades.”
Além das brigadas móveis, o financiamento permitirá implementar um programa abrangente de saúde sexual e de mentoria para meninas e meninos na comunidade.
“As intervenções deste projeto pretendem atingir cerca de 170 mil mulheres em idade reprodutiva, com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, bem como meninas, cerca de 33 mil, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.”
A escolha da província do Niassa, norte de Moçambique, deve-se ao facto dos indicadores de saúde terem um baixo desempenho, nomeadamente o rácio de mortalidade materna bem como o indicador sobre planeamento familiar e gravidez na adolescência.
Sete filhos por mulher
“A percentagem de meninas entre os 15 e os 19 anos que engravidam ou já têm filho é muito elevada no Niassa, estamos a falar de uma média de 52%, a média de filhos por mulher é muito elevada, com uma média de 6,8%, ou seja, mais ou menos sete filhos para cada mulher. Este indicador reflete o que será um desafio para estas mulheres, não só em termos de condições de saúde, mas também em termos de condições económicas.”
O Niassa continua a ser uma das regiões mais desfavorecidas de Moçambique, debatendo-se com taxas de mortalidade materna e neonatal muito acima da média nacional, gravidez generalizada na adolescência e níveis alarmantes de desnutrição crónica.
O projecto “Melhorar a Saúde das Mães, Recém-Nascidos e Adolescentes na Província do Niassa” visa apoiar a redução da mortalidade materna e neonatal, além das taxas de gravidez na adolescência.
Os esforços são coordenados com o Ministério da Saúde, a Direcção Provincial de Saúde do Niassa e ONGs parceiras.
* Ouri Pota é correspondente da ONU News em Maputo.
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