Leonardo Santos Simãodestacou as próximas eleições presidenciais na Costa do Marfim e na Guiné-Bissau, e a adoção de reformas constitucionais num ambiente político tenso na Gâmbia.
Ele também elogiou as recentes eleições bem sucedidas no Gana e no Senegal, observando a assinatura de um “Pacto de Paz” por todos os candidatos presidenciais no Gana e a transferência suave do poder após concessões adequadas dos rivais políticos.
No Senegal, as missões de observação eleitoral enfatizaram a transparência do processo e a confiança depositada pelos partidos políticos nas instituições nacionais, acrescentou.
“Estas duas eleições demonstram progressos na democracia na região”, disse Sr. Simão.
Os desafios permanecem
Contudo, vários países da região – incluindo o Gana e o Senegal – continuam a enfrentar desafios económicos significativos.
“Eles precisarão de apoio para gerir a dívida crescente e implementar projetos que protejam os meios de subsistência, caso contrário, as suas conquistas democráticas poderão não corresponder às expectativas da população, especialmente entre as mulheres e os jovens.”, alertou Simão.
Ele também incentivou os esforços para priorizar a diplomacia preventiva e o diálogo na região, ao mesmo tempo que salientou que continua concentrado na promoção da compreensão mútua e no incentivo a um terreno comum com todas as partes interessadas.
“Embora os resultados positivos destes compromissos sejam graduais, há sinais promissores de uma maior cooperação sobre soluções pragmáticas e centradas nas pessoas para os desafios de segurança, governação, humanitários e socioeconómicos da região”, acrescentou.
Escalada de ameaças à segurança
A insegurança continua a ser a preocupação mais premente, com os grupos terroristas a tornarem-se cada vez mais agressivos e a empregarem armamento sofisticado, incluindo drones. Os ataques recentes no Sahel Central custaram muitas vidas, afectando tanto civis como pessoal de segurança.
Para além do Sahel, o extremismo violento e o crime organizado começaram a espalhar-se pelas nações guineenses, como o Benim e o Togo, ameaçando uma maior desestabilização regional.
O Sr. Simão disse que a cessação das operações da Força Conjunta G5-Sahel e a reestruturação da Iniciativa Sharp sublinham a necessidade urgente de revitalizar os mecanismos de segurança regionais.
Ele apelou a um maior apoio à Força-Tarefa Conjunta Multinacional (MNJTF), a única plataforma de segurança operacional na Bacia do Chade, que luta para combater grupos terroristas cada vez mais bem equipados.
A crise humanitária se aprofunda
A situação humanitária na região também continua difícil.
O Chade, lar de dois milhões de refugiados e pessoas deslocadas internamente (PDI) – incluindo aqueles que fogem da violência no Sudão – está a debater-se com o duplo desafio da deslocação e das graves inundações.
No Burkina, no Mali, no Níger e na Nigéria, o aumento da violência deslocou milhões de pessoasenquanto os apelos humanitários subfinanciados deixam muitos vulneráveis.
“Encorajo os parceiros a contribuir para o apelo humanitário, que continua a ser financiado com menos de 50 por cento”, disse o Sr. Simão.
Retirada da CEDEAO
Ele também informou os membros do conselho da Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na semana passada, onde os líderes notaram a decisão de Burkina, Mali e Níger de se retirarem do bloco.
Embora se preveja que os procedimentos formais de retirada tenham início no final de Janeiro de 2025, os líderes da CEDEAO também alargaram um período de seis meses para o diálogo, caso a reaproximação seja possível.
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