A violência comunitária continua a ser o principal motor do conflito no Sudão do Sul, de acordo com o último relatório da Missão das Nações Unidas no país, Unmiss.
Entre Julho e Setembro de 2024, a Divisão de Direitos Humanos da missão documentou 206 incidentes que afectaram 792 civis, dos quais 299 foram mortos, 310 feridos, 151 raptados e 32 sujeitos a violência sexual relacionada com o conflito.
Aumento de sequestros e agressões sexuais
Apesar de uma diminuição de 4% nos incidentes violentos em comparação com o mesmo período do relatório em 2023, o número total de vítimas aumentou 24%, de 641 para 792.
Além disso, embora o número total de mortes de civis tenha sido reduzido em 7%, o número de feridos aumentou 34%.
O relatório levanta preocupações, em particular, sobre o aumento acentuado dos raptos, em 132%, e da violência sexual, em 33%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Embora o maior número de vítimas mortas e feridas tenha sido documentado no estado de Warrap, com 60% dos casos, a maioria dos sequestros ocorreu na Equatória Central. A maioria das vítimas eram homens.
Tensões que dão origem à violência
O relatório destaca que as tensões entre as forças de segurança governamentais e os grupos dissidentes da Frente de Salvação Nacional continuam a ameaçar a segurança dos civis em toda a região da Grande Equatoria.
Para a Unmiss, esta situação contraria os termos do acordo de Cessação das Hostilidades, assinado por ambas as partes.
A missão da ONU relata que a tendência crescente de raptos e violência contra as mulheres é “alarmante” e que a operação de paz continua a proteger proactivamente os civis.
Investigação de violações
Unmiss apela a esforços concertados por parte das autoridades nacionais, estaduais e locais, bem como dos líderes comunitários, para resolver queixas de longa data e encontrar soluções localmente sustentáveis para os conflitos.
O Representante Especial do Secretário-Geral e Chefe da UNMISS, Nicholas Haysom, apelou ao governo do Sudão do Sul para investigar rapidamente as violações e abusos dos direitos humanos e responsabilizar todos os perpetradores.
A missão de paz da ONU continua com patrulhas terrestres, aéreas e fluviais, além de realizar ações para promover diálogos comunitários, reforçar a segurança e apoiar os preparativos eleitorais.
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