ONU coopera com Cabo Verde para “tirar proveito de um país onde 99% é mar”

ONU coopera com Cabo Verde para “tirar proveito de um país onde 99% é mar”


A transição nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, aceleradores é relevante para Cabo Verde na procura de soluções para garantir que ninguém fica para trás.

As declarações foram feitas à ONU News pelo coordenador residente da ONU no país. Em preparação para o Future Summit, marcado para setembro, Patrícia Portela de Souza cita ações, parcerias e desafios para um avanço sustentável e inclusivo.

Uso de tecnologias e economia azul

“Destaco aqui, por exemplo, o tema dos sistemas alimentares. Num país que importa quase 80%, precisamos ver como essa cadeia alimentar deve chegar até aqui de forma justa e sustentável, isso é muito importante. Portanto, é uma transição crítica para Cabo Verde. O país procura, e aqui muito em aliança com a nossa FAOtrabalhando na agricultura onde existe o que chamamos de irrigação por gotejamento. Mas não só. Trata-se também de trazer novas tecnologias para aproveitar ao máximo o pouco território que você possui. Estamos num país onde 99% do seu território é mar.”

As ações previstas no Pacto para o Futuro e no Plano Estratégico de Desenvolvimento adotado no país estão alinhadas com as necessidades e demandas dos Estados insulares

A ONU em Cabo Verde vê as parcerias como uma forma de enfrentar os desafios da humanidade ao preparar a reunião de líderes globais que, em Nova Iorque, abordará mais ações para a paz, o mundo digital e a reforma do sistema financeiro global.

Patrícia Portela de Souza afirma ter registado progressos na cooperação com as autoridades locais e parceiros no que diz respeito à promoção da utilização de novas tecnologias agrícolas, da economia azul, da produção alimentar e da energia sustentável.

Impulsionar iniciativas do setor privado

O representante da ONU explica como tem sido dado apoio a Cabo Verde na promoção da utilização de novas tecnologias e energias sustentáveis, tendo em conta aspectos como o clima e o ambiente tropical do arquipélago.

“Aproveitar esta riqueza que é um marco, que chamamos de economia azul, mas olhar também para os pequenos grãos de terra, como dizem os cabo-verdianos. As 10 ilhas também têm potencial agrícola, mas para uma agricultura não realizada de forma tradicional. Precisamos pensar numa agricultura muito intensa, em que se produz muito em pouco espaço e em poucas parcelas. É trazida através de novas tecnologias e sempre utilizando energia sustentável, pensando sempre na transição energética. Painéis solares são muito usados ​​aqui, por exemplo.”

O Future Summit, em Nova Iorque, é visto como uma oportunidade para atualizar e melhorar os planos da organização para enfrentar os grandes desafios do século XXI.

Representante da ONU elogiou os esforços de Cabo Verde em favor da qualidade e retenção dos alunos nas escolas cabo-verdianas

No caso cabo-verdiano, o chefe da ONU no país apontou o poder de investir em jovens e mulheres associados a empreendimentos do sector privado.

“Outra área é a aquicultura. Temos, por exemplo, em São Vicente, a experiência da carcinicultura. Portanto, é necessário promover estas iniciativas do sector privado. Não só a educação continua a ser um pilar do desenvolvimento de Cabo Verde. É um país que universalizou o ensino primário e está agora a concentrar-se na educação pré-escolar, olhando para a primeira infância e expandindo a oferta na primeira infância, e garantindo que o ensino secundário também seja coberto em todas as ilhas.”

Adolescentes e jovens que permanecem na escola

No sector da educação, o representante elogiou os esforços em prol da qualidade e da retenção dos alunos nas escolas cabo-verdianas para impulsionar transformações na construção de um ambiente inclusivo para as novas gerações.

“Em 1991, o país tinha, por exemplo, três ou quatro escolas secundárias. Hoje existe pelo menos um em cada município. Então você teve acesso. Agora é hora de garantir qualidade e permanência para que esses adolescentes e jovens permaneçam na escola, completem o ensino médio e tenham acesso às universidades e à educação profissional. Se olharmos para todas as transições que vão acelerar os ODS, já são aceleradores que, de alguma forma, já abraçaram e estamos a apoiar o país.”

Para o chefe da ONU em Cabo Verde, as ações previstas no Pacto para o Futuro e no Plano Estratégico de Desenvolvimento adotado no país estão alinhadas com as necessidades e exigências dos Estados insulares em desenvolvimento como Cabo Verde.



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