O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou na quarta-feira um ataque que matou 100 pessoas no estado sudanês de Gezira. Fontes locais atribuem a ação, que ocorreu na aldeia de Wad Al-Noora, aos paramilitares das Forças de Apoio Rápido, RSF, que combatem o Exército.
Num comunicado, Guterres pede a todas as partes que se abstenham de quaisquer ataques que possam prejudicar civis ou danificar as infra-estruturas da população.
Compromisso das Nações Unidas
O enviado do secretário-geral para o Sudão, Ramtane Lamamra, promove a paz na região “como parte do compromisso das Nações Unidas de apoiar os esforços de mediação internacional e trabalhar com todas as partes relevantes” para acabar com o conflito.
Esta sexta-feira, a Organização Internacional para as Migrações, OIM, alertou que o custo humano dos confrontos tem sido imenso. A agência lamenta que os quase 10 milhões de sudaneses deslocados não sejam suficientes para impulsionar a acção global.
Durante a semana, o chefe do escritório da agência no país esteve na zona oriental de Port Sudan e confirmou o registo de 9,9 milhões de deslocados internos em todos os 18 estados sudaneses.
De acordo com a Matriz de Rastreamento de Deslocados da OIM, este total é agora cerca de 7,1 milhões superior aos cerca de 2,8 milhões de pessoas deslocadas que existiam quando o novo conflito começou em 15 de Abril de 2023.
Mulheres e crianças
De acordo com novas estimativas, mais de metade das pessoas deslocadas internamente são mulheres. As crianças com menos de cinco anos representam mais de um quarto deles.
No que diz respeito ao movimento transfronteiriço, mais de 2 milhões de sudaneses já atravessaram para países vizinhos, principalmente Chade, Sudão do Sul e Egipto.
Antes do início do conflito, a deslocação afectava principalmente os estados de Darfur e Cordofão. Desde então, a dinâmica mudou, com milhões de pessoas deslocadas de outras partes do país, incluindo Cartum.
Os migrantes e refugiados no Sudão vivem numa situação de “tensão e falta de recursos” que tem sido ainda mais negligenciada. Em 2023, a OIM registou um aumento de três vezes no número de sudaneses envolvidos em viagens perigosas para fora do país.
Pessoas deslocadas na força de trabalho da OIM
No meio do deslocamento interno, agora visto como a primeira opção para a segurança, as pessoas afectadas pelo conflito sudanês constituem a grande maioria da força de trabalho nacional da OIM.
A agência estima que 70% das pessoas que anteriormente eram forçadas a procurar abrigo no Sudão sobrevivem em locais em risco de fome, principalmente na região de Darfur. Nestes contextos, o acesso humanitário é irregular ou inexistente.
Em Al-Fasher, capital do Norte de Darfur, o conflito isolou mais de 800 mil civis após uma série de ataques, confrontos e bombardeamentos aéreos.
A OIM pretende apoiar 1,7 milhões de pessoas no Sudão este ano, mas aponta o financiamento do plano como um desafio. As agências humanitárias enfrentam falta de financiamento para responder às necessidades.
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