Emergência da varíola M requer fundos urgentes para apoiar refugiados na África

Emergência da varíola M requer fundos urgentes para apoiar refugiados na África


Um novo apelo de emergência visa encorajar a prevenção da varíola M, ou mpox, nos países afectados pela emergência em África. O pedido feito pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, visa apoiar 9,9 milhões de pessoas deslocadas à força e as suas comunidades de acolhimento em 35 países.

De acordo com o anúncio feito esta quarta-feira em Genebra, a entidade das Nações Unidas necessita de 21,4 milhões de dólares para aumentar os esforços de resposta até ao final do ano.

Casos na República Democrática do Congo

O ACNUR registou pelo menos 88 casos de varíola M entre refugiados em África, 68 dos quais eram cidadãos da República Democrática do Congo, RD Congo. O país regista o maior número de casos a nível mundial, seguido pelos cidadãos da República do Congo e do Ruanda.

Novo surto de varíola M coloca as populações mais vulneráveis ​​em alto risco

A doença é endémica em várias partes do continente africano há décadas e é marcada por um aumento de casos da nova variante conhecida como clade 1b. Esta situação, que afecta particularmente o território congolês, levou a Organização Mundial de Saúde, OMS, a declarar uma emergência de saúde pública de importância internacional.

África registou mais de 20 mil casos suspeitos da doença em 2024. A região acolhe um terço das pessoas forçadas a deslocar-se e tem mais países a tentar travar a transmissão em situações consideradas “muito vulneráveis”.

Longos conflitos e falta de fundos humanitários

Os factores agravantes incluem conflitos prolongados, uma falta crónica de financiamento humanitário e várias catástrofes.

Para o chefe da Saúde Pública do ACNUR, o novo surto de varíola M coloca em alto risco as populações mais vulneráveis, incluindo vários refugiados e comunidades forçadas a deslocar-se vivendo em condições difíceis.

Allen Maina mencionou “abrigos superlotados, sem acesso a água potável, sabão e alimentos nutritivos, e comunidades com dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, estas condições colocam-nos em maior risco de adoecer e dificultam a sua proteção”.

ACNUR promoveu formação de agentes locais de saúde e reforçou a comunicação comunitária

© Unicef/Jospin Benekire

ACNUR promoveu formação de agentes locais de saúde e reforçou a comunicação comunitária

O ACNUR revela que a actual emergência ameaça sobrecarregar ainda mais os recursos humanitários já saturados e pode perturbar serviços e ajuda essenciais, incluindo distribuição de alimentos, educação e actividades de protecção.

Sistemas de saúde, água e saneamento

Maina argumenta que precisamos de apoiar os governos e os parceiros na resposta ao surto para garantir que ninguém seja deixado para trás.” O financiamento sustentável também deve fortalecer os sistemas de saúde, as instalações de água, o saneamento e outros serviços, garantindo que sejam resilientes.”

As equipas do ACNUR responderam ao surto desde o seu primeiro surto em 2022, trabalhando em parceria com autoridades nacionais e locais, agências da ONU e outros parceiros.

Este ano, o número de pontos de lavagem das mãos nos campos de refugiados e centros de trânsito aumentou. A parceria também ampliou a atuação em áreas como distribuição de produtos de higiene, testes diagnósticos, vigilância de doenças, mecanismos de triagem e notificação.

África registou mais de 20 mil casos suspeitos de varíola M em 2024

© Unicaf/Jospin Benekire

África registou mais de 20 mil casos suspeitos de varíola M em 2024

O ACNUR promoveu a formação de agentes comunitários de saúde e reforçou a comunicação comunitária para garantir a disponibilidade de informação para combater a desinformação e reduzir o estigma associado à doença.

Pessoas com maior risco de contrair a doença

Com o novo apelo à comunidade internacional, a agência procura melhorar os esforços de preparação e resposta, além de reduzir a exposição das populações mais vulneráveis ​​à doença.

Mesmo tendo investido recursos, a agência destaca que a “escala e complexidade da situação exigem financiamento adicional para atender às necessidades urgentes”.

Estes fundos são também essenciais para garantir que os refugiados e outras pessoas deslocadas à força sejam totalmente integrados nos planos de preparação e resposta liderados pelo governo.

O ACNUR revela que as ações estão alinhadas com o Plano Continental de Preparação e Resposta à Varíola M para África, coordenado pelos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças, África CDC e a OMS.



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