O ciclone tropical Chido atingiu Moçambique no domingo, deixando famílias deslocadas e infraestruturas destruídas. Os ventos e as fortes chuvas provocaram a interrupção do fornecimento de energia eléctrica no norte do país.
Dados do Comité Operacional de Emergência, COE, indicam que há registos de 15 mortes e cerca de 20 mil famílias afectadas nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula.
Dados preliminares
Luisa Meque é presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres, Ingd. Em declarações aos jornalistas do distrito de Memba, em Nampula, cita o levantamento preliminar.
“Temos um total de 100.172 pessoas, o que corresponde a 20 mil famílias. Em termos de óbitos, temos 15 óbitos; casas parcialmente destruídas 5.832; casas completamente destruídas 55. Este é o número acumulado até agora que é um dado preliminar. Em termos de informação que recebemos no distrito de Memba, 69 barcos desapareceram, 102 barcos foram completamente destruídos pelo efeito do ciclone e 26 redes de pesca foram perdidas.”
As agências das Nações Unidas, os parceiros e o governo estão a trabalhar arduamente para salvar vidas no norte do país.
Solidariedade das Nações Unidas
À luz dos acontecimentos do ciclone tropical Chido em Moçambique, Laura Tomm-Bonde, Coordenadora Residente das Nações Unidas e Coordenadora Humanitária Interina para Moçambique expressou “condolências àqueles que perderam entes queridos e reiterou a solidariedade das Nações Unidas com o governo e o povo de Moçambique neste momento difícil.”
O representante afirmou ainda que a ONU está no terreno apoiando a resposta, incluindo a avaliação das necessidades e a distribuição de bens essenciais.
As Nações Unidas e o governo avaliam o impacto do ciclone com o objectivo de não deixar ninguém para trás. Miraldina Gabriel, especialista em comunicação e parcerias da Unicef, está em Cabo Delgado. Ela relata a situação e diz que é urgente restabelecer os serviços básicos.
Apoio em serviços básicos
“É importante referir que estamos preocupados com a interrupção de serviços básicos, como serviços de saúde, acesso a água potável, saneamento, instalações de higiene, porque em situações como estas, a interrupção desses serviços básicos agrava ainda mais a situação das pessoas e especialmente crianças. A Unicef está trabalhando com parceiros para responder e distribuir suplementos essenciais aos mais necessitados.”
O especialista da Unicef afirma que as necessidades humanitárias no norte do país, particularmente em Cabo Delgado, podem agravar-se, daí o apoio a uma maior atenção na região.
“Em Moçambique em geral, 3,4 milhões de crianças necessitam de assistência humanitária e a população já é muito vulnerável. Aqui em Cabo Delgado principalmente pela situação de insegurança. Com este ciclone será muito difícil resistir a este choque, por isso precisam do apoio e atenção de todos.”
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique indicam que o ciclone tropical Chido dirigiu-se ao país vizinho, o Malawi.
Globalmente, Moçambique é um dos países vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, sendo ciclicamente afectado por cheias e ciclones tropicais durante a estação chuvosa que ocorre entre Outubro e Abril.
Ouri Pota é correspondente da ONU News em Maputo.
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