O défice de financiamento do desenvolvimento de África aumentou para 1,6 biliões de dólares devido ao facto de o sistema dar prioridade a taxas de juro elevadas e ao serviço da dívida em detrimento de investimentos em resiliência e serviços sociais.
As Nações Unidas revelaram que várias economias africanas não conseguem pagar as suas dívidas, segundo o presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang.
Desigualdades estruturais
Para acelerar a acção regional para cumprir a Agenda de Desenvolvimento 2030, apelou à urgência na abordagem das desigualdades estruturais e na melhoria das condições para os 462 milhões de pessoas que vivem na pobreza extrema no continente.
África Subsaariana mostra sinais de tenacidade após crescimento económico de 2,6% em 2023
A afirmação foi feita esta Segunda-feira no debate sobre a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África, que avaliou a implementação do desenvolvimento sustentável e o apoio internacional. O evento também abordou as causas do conflito e a promoção de uma paz duradoura e do desenvolvimento sustentável na região.
Ainda no lado económico, Philémon Yang citou dados que indicam que o continente necessitará de cerca de 194 mil milhões de dólares a mais em financiamento por ano para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável nesta década.
O líder do órgão deliberativo da ONU disse que entre perspectivas sombrias, a África Subsaariana dá sinais de tenacidade após um crescimento económico de 2,6% em 2023. Este ano, a previsão é de um aumento de 3,4%, e de 3,8% em 2025.
Causas profundas da injustiça e da desigualdade
Para o presidente da Assembleia Geral, é necessário um plano amplo para promover a paz e fazer avançar o Estado de direito em África. A estratégia abrangeria reformas jurídicas e transformações sociais, abordando as “causas profundas da injustiça e da desigualdade”. Segundo ele, outro fator importante é “priorizar a dignidade humana”.
Rumo ao acesso universal à justiça, apelou ao fim das barreiras sistémicas que perpetuam os ciclos de pobreza e excluem as pessoas da educação, do emprego, dos mercados e dos serviços necessários para a igualdade de participação na vida quotidiana.
A população em idade activa de África deverá crescer em 450 milhões até 2035
Como tarefa para a geração actual, o líder sugeriu apoiar “o engenho inexplorado de África” com bases sólidas para o crescimento inclusivo e a prosperidade partilhada, reconhecendo primeiro “que se espera que a vibrante população em idade activa de África cresça em 450 milhões até 2035”. .
O Presidente da Assembleia Geral destacou que, utilizando os investimentos certos na educação, nos sistemas de saúde, na tecnologia e no empreendedorismo, o potencial para impulsionar mudanças transformadoras é ilimitado.
Melhores investimentos e redução de custos
Para atrair mais investimento, reduzir custos e desafiar percepções exageradas de risco, as propostas passam por melhorar a gestão financeira, a mobilização de recursos internos e a utilização da dívida como instrumento de desenvolvimento. Estas ações devem ter apoio financeiro internacional e menos riscos.
Philémon Yang apelou ainda a uma reforma mais ambiciosa da arquitectura financeira global que satisfaça e represente as necessidades de África, permitindo que o continente esteja posicionado para aproveitar o seu enorme potencial.
O discurso destacou que a paz duradoura deve prevalecer com soluções políticas para os vários conflitos na região e fora dela, como no Sahel, no Sudão, na República Democrática do Congo e na Somália. Yang destacou que outra necessidade urgente para a região africana é a luta contra o terrorismo e o extremismo violento.
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