veja os Porta-Bandeiras no Encerramento

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Neste domingo, 8 de setembro, no Stade de France, em Saint-Dennis, a partir das 15h30 (horário de Brasília), Carol Santiago e Fernando Rufino carregarão a bandeira brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos Paris 2024.

Os atletas tiveram um desempenho brilhante nesta edição dos Jogos, alcançando marcos históricos e reforçando a posição do Brasil no cenário Paralímpico global. Conheça mais sobre esses dois grandes ícones do esporte nacional.

Carol Santiago: Conquista e Superação em Paris 2024

Carol Santiago, nascida em Pernambuco, participou dos Jogos Paralímpicos na classe S12 (baixa visão) e fez história ao se tornar a brasileira com mais medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos. Em Paris, ela conquistou cinco medalhas:

    • Prata nos 100m peito SB12
    • Bronze no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos

Carol iniciou a carreira na natação convencional e, em 2018, migrou para o esporte paralímpico. Ela nasceu com a síndrome da Morning Glory, uma alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão.

Fernando Rufino: De Cowboy a Bicampeão Paralímpico

Fernando Rufino, 39 anos, do Mato Grosso do Sul, também brilhou em Paris, conquistando seu segundo título paralímpico na prova de 200m, na classe VL2 (canoagem). Conhecido como “cowboy”, a trajetória de Rufino foi marcada pela superação de obstáculos após um grave acidente.

Antes de se tornar canoísta, Fernando foi cavaleiro de rodeio. Sua vida mudou radicalmente quando ele foi atropelado por um ônibus, perdendo parcialmente o uso das pernas. A canoagem tornou-se sua paixão e estilo de vida, culminando em vitórias significativas nos Jogos Paralímpicos.

Como foi a Campanha Brasileira em Paris 2024?

A campanha brasileira nos Jogos Paralímpicos Paris 2024 foi histórica. O Brasil conquistou 89 pódios, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, superando todas as expectativas e registrando seu melhor desempenho em termos de medalhas.

    • Registros: Maior número de ouros (25) e total de medalhas (89) da história dos Jogos.
    • 5 primeiros: Pela primeira vez, o Brasil ficou entre os cinco primeiros no quadro geral de medalhas.
    • Comparação com Tóquio 2020: Superou os 72 pódios e 22 medalhas de ouro da edição anterior.
    • Meta de CEC: Planejamento Estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro previu entre 70 e 90 medalhas e permanência entre os 8 primeiros.

A cerimônia de abertura dos Jogos também foi marcante, com Beth Gomes e Gabrielzinho, dos mineiros, como porta-bandeiras do Brasil.



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