Tradicional torneio de Wimbledon anuncia revolução…

Tradicional torneio de Wimbledon anuncia revolução…


A tecnologia chegou ao tênis profissional, na forma da tendência mais quente do setor no momento, o inteligência artificial. Curiosamente chega em um dos torneios mais tradicionais do Grand Slam, Wimbledon. A entidade anunciou esta semana que vai aposentar os juízes de linha —aqueles que ficam na beira da quadra e que gritam “out” (fora) ou “foult” (falta) para indicar se a jogada foi válida ou não. Após os testes, esses árbitros serão substituídos por um sistema virtual denominado Chamada de linha eletrônica ao vivo (ELC ao vivo).

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Considerado um dos torneios com regras rígidas, como o uso de roupas brancas em seus jogos, Wimbledon quebra a tradição. O Live ELC será adotado pela primeira vez no campeonato regular a partir de 2025. A tecnologia de arbitragem estará em vigor nas eliminatórias e no próprio torneio, e cobrirá chamadas de “fora” e “falta” anteriormente feitas pelos árbitros de linha. A decisão de adotar o Live ELC foi tomada após a conclusão dos testes durante a temporada deste ano e baseia-se na tecnologia existente de rastreamento de bola e chamada de linha que está em vigor há muitos anos.

Justificação

“A decisão de introduzir chamadas eletrônicas ao vivo nos campeonatos foi tomada após um período significativo de consideração e consulta”, comentou Sally Bolton, diretora executiva do All England Club, clube responsável por sediar o torneio de Wimbledon. “Consideramos que a tecnologia é suficientemente robusta e que é o momento certo para dar este importante passo em busca da máxima precisão em nossa arbitragem. Para os jogadores, isto oferecerá as mesmas condições sob as quais jogaram em vários outros eventos do tour.

REVOLUÇÃO Juízes de linha em ação nas quadras do All England Club: substituição pela tecnologia digital – (CameraSport/Imagens Getty)

A medida não foi tomada antes, segundo especialistas, porque encontrou resistência dentro da própria organização do torneio. “Levamos muito a sério a nossa responsabilidade de equilibrar tradição e inovação em Wimbledon”, disse Bolton em um comunicado que abordou diplomaticamente a questão. “Os árbitros de linha têm desempenhado um papel central na nossa configuração de arbitragem nos Campeonatos há muitas décadas e reconhecemos a sua valiosa contribuição e agradecemos-lhes pelo seu empenho e serviço.”

História

O avanço dessa tecnologia no tênis já era observado há alguns anos, a partir de 2017, quando um sistema automatizado foi testado pela primeira vez no ATP Finals de Milão, eliminando os juízes de linha. Alguns anos depois, durante a pandemia de Covid-19, em meados de 2020, os torneios do US Open tiveram os árbitros substituídos por um sistema automático, justamente para manter os cuidados de distanciamento social da época. “Nos esportes onde não há espaço interpretativo, como é o caso do futebol, a tecnologia pode assumir a liderança”, analisa Renato Monteiro, Head de Experiência e Mercado da consultoria tecnológica Keeggo.

No caso de Wimbledon, o Live ELC pode trazer maior precisão na definição dos arremessos em que os atletas podem levantar dúvidas sobre a posição da bola na quadra, se ela foi pega na linha ou não. “Lançamentos como quando a bola bate na rede ainda dependeriam da análise do árbitro central”, continua Monteiro. “Em breve, vejo sensores nas redes substituindo esse monitoramento, o que deixaria a responsabilidade do árbitro central, mais a condução das condutas e intervenções dos atletas junto ao público.” O futuro não para.



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