Romero revela a maior motivação do Cruzeiro na luta pelo título da Sul-Americana

Romero revela a maior motivação do Cruzeiro na luta pelo título da Sul-Americana


Romero revela a maior motivação do Cruzeiro na briga pelo título sul-americano (Lucas Romero, capitão do Cruzeiro)

Gerações inteiras de torcedores ainda não viram o Cruzeiro ser campeão continental. A espera por um novo título internacional já dura 25 anos. Desde a conquista da Recopa Sul-Americana de 1999, a Raposa conquistou quatro Copas do Brasil e três Campeonatos Brasileiros, mas sofreu quedas precoces em torneios da Conmebol. Esta seca, porém, pode terminar em um mês.

Lucas Romero não garante que o Cruzeiro vencerá a Copa Sul-Americana, mas promete muita luta do time na reta final. Capitão celeste, o meia é um dos desfalques para o jogo de ida da semifinal contra o Lanús, nesta quarta-feira (23/10), a partir das 19h, no Mineirão, em Belo Horizonte. O retorno será uma semana depois, no mesmo horário, em Ciudad de Lanús, em Buenos Aires, Argentina.

Em entrevista com No ataqueRomero falou sobre o que espera do confronto decisivo. O meio-campista destacou que será difícil assistir ao primeiro jogo como torcedor e detalhou como foram as primeiras semanas de trabalho do técnico Fernando Diniz.

“Acho que não sentimos pressão, só sentimos vontade de conquistar esse título e fazer o Cruzeiro voltar a ser vencedor. Mesmo no início do ano, quando a expectativa talvez não fosse de título, vesti a camisa e vi a dedicação dos meus companheiros. Entendi que eles sabiam qual camisa representavam. Todos que trabalham no clube entendem a grandeza do Cruzeiro, mesmo que a instituição tenha passado por anos difíceis. Eles sabem que vamos sair na rua e receber cobranças de títulos. Eles sabem que vamos encontrar o Mineirão lotado. Todos aqui sonham em ser campeões com o Cruzeiro.”

Lucas Romero, capitão do Cruzeiro

Se superar o Lanús, o Cruzeiro enfrentará o Corinthians ou o Racing, da Argentina, na decisão do Campeonato Sul-Americano. A final será disputada no dia 23 de novembro (sábado), em Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.

Romero está suspenso para a semifinal

Romero recebeu cartão vermelho no empate em 1 a 1 com o Libertad, em outubro, no Mineirão, pelas quartas de final do torneio continental. Portanto, o camisa 29 deverá cumprir suspensão no primeiro jogo contra o Lanús.

“Confio nos meus companheiros, temos um grande elenco, com muita competição. Infelizmente vou perder um jogo importante, mas com certeza estarei apoiando. Ficar no meio da multidão é difícil. Ficamos mais ansiosos fora do jogo do que dentro do jogo”, disse o jogador.

O volante define o perfil do técnico Fernando Diniz

Diniz assumiu o comando do Cruzeiro no final de setembro. O técnico substituiu seu xará Fernando Seabra, demitido por causa de uma série de resultados negativos no Brasileirão. Chegou ao clube quatro meses após ser dispensado do Fluminense.

Na opinião de Romero, Diniz trabalha como se ‘cada dia fosse o último’ e faz o possível para tirar o máximo proveito de todos os jogadores.

“Ele eleva ao máximo nosso nível de eficiência, tentando tirar o melhor de nós todos os dias. Acho que nem todo mundo aqui tem consciência do seu potencial máximo. E aí é sempre preciso ter alguém que seja como o Fernando para poder tirar (o nosso máximo) e fazer o Cruzeiro melhor.”

“Deu para perceber em pouco tempo que o Diniz dá o seu melhor para tentar dar o nosso melhor, ele é o que pede. Podemos errar, podemos errar, mas o que não pode faltar é atitude. E é isso que queremos hoje. Nossa melhor atitude, nosso melhor desempenho e nosso melhor esforço. E o Fernando é um cara que dá tudo de si todos os dias, por isso às vezes perde a voz depois de alguns jogos (risos)”, completou.

O Cruzeiro ainda busca a primeira vitória sob o comando de Diniz. Desde que contratou o treinador, a Raposa empatou três jogos e perdeu um.

Sua estreia foi contra o Libertad, do Paraguai (1 a 1, em casa), pela segunda rodada das quartas de final do Campeonato Sul-Americano. Depois, o time enfrentou Vasco (1 a 1, em casa), Fluminense (0 a 1, fora) e Bahia (1 a 1, em casa) nas rodadas 28, 29 e 30 da Série A.

Como o Cruzeiro reagiu à provocação do goleiro do Lanús

Nahuel Losada declarou na semana passada que a Sul-Americana tem como destino Lanús. O goleiro afirmou que o time vai eliminar o Cruzeiro porque os argentinos são mais complicados que os brasileiros. Romero disse que essa provocação atingiu o elenco celeste, mas não os incomodou.

“O vídeo chegou até nós, todo mundo foi marcado nas redes sociais. Mas toda a nossa motivação é vestir a camisa do Cruzeiro todos os dias. Nosso foco é o jogo, chegar lá e dar o nosso melhor. Não há nada externo que possa nos motivar mais do que vestir essa camisa e dar o nosso melhor pela classificação.”

Estrangeiro com mais jogos pelo Cruzeiro

Não demora muito para que Romero se torne o estrangeiro com mais jogos pelo Cruzeiro. O argentino já entrou em campo em 198 jogos – dois a menos que Ariel Cabral, seu compatriota e ex-companheiro de seleção.

Em sua primeira passagem pela Toca da Raposa, entre 2016 e 2019, Lucas conquistou quatro títulos: Copas do Brasil em 2017 e 2018 e Campeonatos Mineiros em 2018 e 2019. Retornou ao Cruzeiro no início de 2024, após passagens pelo Independiente, no Argentina e León, do México.

“É um marco individual importante e que está perto de ser alcançado, mas nunca foi meu foco. Quando cheguei aqui (em 2016), foi a primeira vez que saí da Argentina, vindo de um clube como o Vélez (Sarsfield), onde passei 14 anos da minha vida. Foi tudo novo para mim, mas enfrentei o desafio com muita expectativa e muita vontade, e acho que deu certo. Foi isso que me fez conquistar o carinho da torcida e o reconhecimento dentro e fora de campo, com títulos e amizades”, disse o atleta.

“Para mim é mais importante deixar uma marca como pessoa do que como jogador. Falei que um dia voltaria para o Cruzeiro e cumpri minha palavra. Hoje sou um jogador mais experiente, tenho 30 anos e tenho um caminho claro. Estou feliz porque todos os dias dou o meu melhor ao clube. Talvez dê certo, mas estou tranquilo porque estou dando tudo de mim para que o Cruzeiro volte a brigar por títulos.”

O que mudou no Cruzeiro de 2019 para 2024?

“O que é igual é a nossa torcida maravilhosa, que sempre acompanha o Cruzeiro e exige um pouco mais. Essa exigência por vitórias é o que torna esse time grande. Não mudou muita coisa, mas o que mudou é muito bom, que é manter uma estrutura e ser um clube mais organizado e que transmite muita credibilidade. Isso fez o Cruzeiro crescer mais”, disse Romero.

Para o meio-campista, a união entre torcedores, jogadores e o proprietário Pedro Lourenço vai elevar o nível do Cruzeiro: “O Pedrinho é um grande torcedor do Cruzeiro e uma pessoa maravilhosa, que dá tudo de si pelo clube. Juntos com a torcida e os jogadores vamos deixar o Cruzeiro ainda melhor.”

Indo e voltando com Romero

No Ataque: Jogo mais memorável com a camisa do Cruzeiro?

Romero: “Talvez não sejam os melhores, porque acabamos eliminados, mas os jogos contra o River (Plate) pela Libertadores (2019) foram muito memoráveis. Tanto na ida quanto na volta, porque eu estava de saída, com a decisão tomada de voltar para a Argentina. Foi uma boa negociação não só para mim, mas para o Cruzeiro. E foi marcante porque recebi muito carinho no último jogo. Senti muito apoio dos fãs me pedindo para ficar aqui. Fico arrepiada toda vez que falo sobre isso, porque recebi muito carinho, foi isso que me fez voltar. Foi o dia em que realmente senti o quanto os fãs gostavam de mim.”

N / D: Qual é o título mais memorável: Copa do Brasil 2017 ou 2018?

UM: “Ambos foram muito importantes, mas o de 2018 foi mais porque joguei de lateral-esquerdo improvisado no último jogo. E como o jogo foi fora de casa, quando voltamos (para Belo Horizonte) vimos a cidade parada. A cidade parou para nos receber. Os fãs fizeram uma festa maravilhosa, foi muito impressionante.”

NA: O jogador mais engraçado do elenco do Cruzeiro?

UM: “O cara mais engraçado do elenco hoje é o Marlon.”

NA: Maior sonho de carreira?

UM: “Hoje o maior sonho da minha carreira é vencer esta Copa Sul-Americana. Depois que vencermos, teremos outro sonho (risos).”

NA: Maior ídolo do futebol?

UM: ‘São vários, tenho muitas referências. Mas, para mim, na minha época, Carlitos Tévez. Marcou um momento importante na Argentina, pois era um menino que veio de um bairro humilde e conseguiu vencer. Para nós, ele foi uma referência.”

NA: Quem deve ganhar a Bola de Ouro?

UM: “Bem… acho que Messi merece. Sou muito ‘messista’ (risos). Lautaro Martínez também fez um ótimo trabalho, acho que ele merece. Vinicius Junior também é um grande competidor, que tem grandes chances de ganhar a Bola de Ouro. Mas sou argentino, sempre levo um pouco mais lá. Acho que Lautaro Martínez merece muito.”

NA: Buenos Aires, Belo Horizonte ou Leão?

UM: “Buenos Aires! É minha casa, minha terra, é onde está minha família. Mas Belo Horizonte tem um lugar muito especial no meu coração.”

NA: Alfajor ou brigadeiro?

UM: “Alfajor, todos os dias (risos). Não posso (comer) porque a nutricionista vai cobrar, mas se depender de mim é sempre alfajor. Voltando da Argentina com uma caixa de alfajores.”

A notícia que Romero revela a maior motivação do Cruzeiro na briga pelo título sul-americano foi publicada pela primeira vez no No Attack de João Victor Pena.



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