“Corrida O Clube da Associação Civil deixou de existir.” A frase chocante que apareceu nas capas dos principais jornais argentinos, no dia 4 de março de 1999, foi dita por Liliana Ripoll, a administradora responsável pela falência da Academia pela Justiça.
Oponente de Cruzeiro na final da Copa Sul-Americana, o Racing esteve perto de desaparecer. A equipe de Avellaneda devia 66,5 milhões de pesos (R$ 94 milhões na cotação atual) e não tinha dinheiro para fazer o pagamento.
O então presidente do clube, Daniel Lalín, não conseguiu encontrar uma solução. Em discurso em que abordou a situação do clube, acabou sendo agredido por torcedores insatisfeitos.
Pouco tempo depois, o Racing não foi autorizado pela Justiça a participar do Torneio Clausura 1999 devido a decisão que determinou o encerramento das atividades e a liquidação de bens. O calendário de todo o torneio já havia sido divulgado com a presença da equipe de Avellaneda.
No dia 7 de março de 1999, o Racing enfrentaria o Talleres no torneio nacional. Mais de 30 mil torcedores foram ao Cilindro e manifestaram seu amor pelo Racing, com camisetas, faixas e bandeiras. Muitos fanáticos invadiram o campo e peregrinaram de joelhos.
Imagens da paixão albiceleste se espalharam pelo mundo. O então vice-presidente da Argentina, Carlos Ruckauf, pretendia declarar a instituição “Patrimônio Nacional” e não permitiria o desaparecimento de um dos grandes clubes do país. Isso não precisava ser feito.
Com grande pressão pública, a Câmara de Recursos permitiu que o time voltasse a jogar, mas ordenou a liquidação do patrimônio. Uma grande movimentação de torcedores impediu a venda dos bens do time.
A paixão pelo Racing foi imortalizada no dia 7 de março, data reconhecida como “Dia da Corrida Hincha”.
Um dos treinadores da equipe foi Gustavo Costasatual treinador da equipe. Logo após a decisão judicial que permitiu a participação do clube em torneios de futebol, Costas levou o time para Rosário. Milhares de torcedores viajaram e assistiram à derrota do Academia por 2 a 1 para o Central.
Para tentar controlar a crise, o Racing passou a ser administrado pela empresa Blanquiceleste S/A, que teve dez anos para equilibrar a dívida do clube. Depois de algum tempo, a empresa, porém, faliu. Assim, coube ao próprio Racing Club Asociación Civil se responsabilizar pela última parcela que precisava ser paga.
O juiz Enrique Gorostegui assinou o documento que pôs fim à falência e devolveu o Racing aos seus sócios em 2008.
Nesse processo e em meio a uma grave crise que assolava a Argentina, o Racing montou um elenco modesto e somou 42 pontos, um a mais que o River Plate, vencendo o Apertura de 2001. A comemoração dos torcedores foi imensa.
Hoje, o Racing está limpo e conta com um dos melhores elencos do futebol argentino.
A notícia que rival do Cruzeiro, Racing faliu e foi salvo por ‘milagre’ da torcida foi publicada primeiro no No Attack by No Attack
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