Um salto para a história! Rebeca Andrade incomodou e exigiu o melhor de Simone Biles, mais uma vez, neste sábado (3/8). Ela lutou até o fim pelo ouro, aumentou as esperanças e conquistou a prata no chão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com o resultado na barulhenta Arena Bercy, ela se tornou a maior medalhista da história do Brasil em Olimpíadas, igualando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.
No fundo, Rebeca planejou cada detalhe desse dia. A estratégia precisava ser perfeita e não depender apenas dela. Para que o plano desse certo, a multimedalhista olímpica – que venceu a prova em Tóquio 2020, sem Biles na disputa – teve que se sair bem e contar com os erros daquela que muitos consideram a maior ginasta da história.
Mas isto não aconteceu em Bercy, a poucos passos do rio Sena. Repleto de norte-americanos, o emblemático palco desportivo e cultural francês – que já recebeu espetáculos de nomes como Madonna e Paul McCartney – aplaudiu Biles no seu caminho para a décima medalha olímpica da sua carreira.
Na final, cada ginasta salta duas vezes – a pontuação final é a média entre os dois. Simone realizou o tão aguardado Billes II e levou 15,3 mil (15,7 mil no primeiro e 14,9 mil no segundo). Com a prata, Rebeca recebeu 14.966 (15.100 e 14.833). O bronze ficou com a compatriota Jade Carey, com 14.666 (14.733 e 14.200).
A competição
Dias antes da final, Rebeca soube que teria vantagem estratégica sobre a rival. O brasileiro adquiriu o direito de saltar atrás de Biles. Dessa forma, ela poderia definir exatamente qual movimento tentar.
Havia duas opções: manter os saltos seguros, com níveis de dificuldade 5,60 e 5,40, ou arriscar no inédito Yurchenko Triple Twisting (YTT), elevando o nível para 6,00. Esta decisão seria fundamental, pois o rival tentaria o Biles II, com um inatingível 6,40.
Rebeca esperou até o último momento para escolher qual caminho seguir. Ela já sabia da pontuação de Biles e precisava vencê-la pelo ouro. Mas ela decidiu ser conservadora, optou por saltos seguros e não fez o YTT. Ela executou muito bem os movimentos e alcançou 14.966, ficando com a prata.
O recorde de Rebeca
A cada dia que passa, Rebeca Andrade se consolida como uma das maiores atletas brasileiras de todos os tempos. Com o resultado deste sábado, ela chega a cinco medalhas olímpicas na carreira. Ninguém nascido no Brasil tem mais.
São dois ouros, duas pratas e um bronze. Rebeca lidera a lista ao lado dos velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes).
Medalhas olímpicas de Rebeca Andrade
- Ouro: um salto, em Tóquio 2020;
- Prata: dois no individual geral, em Tóquio 2020 e Paris 2024, e um no salto, em Paris 2024;
- Bronze: um por equipes, em Paris 2024.
E a lista de conquistas olímpicas de Rebeca Andrade pode aumentar nesta segunda-feira (8/5). O brasileiro disputará outras duas finais, com chance de medalha em ambas.
A partir das 7h38 (horário de Brasília), você participará da decisão da trave. Depois, às 9h23, será a hora de tentar o pódio no solo.
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