Torcedor fanático do Racing, o jovem Alejo Ciganotto, de 22 anos, resolveu fazer uma loucura para torcer pelo seu time do coração na final da Copa Sul-Americana, no sábado (23/11), no estádio Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, contra Cruzeiro.
Alejo percorre os 1.350 quilômetros que separam Buenos Aires, cidade onde mora, da capital paraguaia, a pé e de carona, mesmo não tendo conseguido comprar a passagem para a decisão.
O jovem fez isso ao longo da campanha da seleção argentina na Copa Sul-Americana: foi uma vez ao Chile, nas oitavas de final, contra o Huachipato, e duas vezes ao Brasil – nas quartas de final, contra o Huachipato. Athletico-PR, e na semifinal, contra o Corinthians. As emocionantes jornadas de Alejo tornaram-no famoso entre os fãs do Racing – ele documenta cada passo nas redes sociais. No TikTok, já são mais de 31 mil seguidores.
Alejo, porém, não pretendia ir para Assunção. “Quando viajei para o Brasil (para São Paulo, para acompanhar Corinthians x Racing), não tinha celular porque o meu molhou e estragou. Eu não tinha dinheiro nem passagem. Por isso eu não ia fazer essa viagem (para Assunção). Escrevi no X (antigo Twitter) que não poderia, mas me disseram que eu tinha que ir mesmo assim. Me esforcei, um amigo me emprestou o celular e fui para o Paraguai”, explicou, em entrevista ao jornalista Nicolás Montalá, do Diario Olé, grande jornal argentino.
O jovem saiu da capital argentina com apenas 30 mil pesos (cerca de R$ 173 pelo câmbio atual), mas, graças à solidariedade de motoristas de automóveis e caminhões, torcedores e até hotéis, tem conseguido sobreviver.
“Saí com 30 mil pesos, e hoje (sábado, 16/11, três dias após o início da viagem) estou com 30 mil pesos, o mesmo valor, porque recebi doações, e um hotel me cobrou metade do preço porque eu fez uma troca. Hoje me ofereceram hospedagem gratuita na filial do Racing em Corrientes (cidade argentina próxima à fronteira com o Paraguai)”, contou. Olá.
O caminho para Assunção
Na última atualização publicada por Ciganotto, na madrugada desta segunda-feira (18/11), ele estava em Corrientes, a cerca de 393,5 km de Assunção.
“Estou fazendo essa viagem muito rápido, voando. Saí na quarta-feira (13/11) de madrugada. Fui de trem para a cidade de Zárate e no primeiro dia cheguei em Gualeguaychú. Saí sem dormir, fiquei 36 horas acordado até dormir pela primeira vez na viagem. Um seguidor de sete anos me deu de presente 20 mil pesos, um boné e uma camiseta, e no dia seguinte consegui uma carona de carro até Colón. Depois, de micro-ônibus até Concórdia e, de lá, até Mocoreta”, disse.
Como conseguir caronas?
Alejo explicou que, no início, ficava até três horas esperando pelas caronas. Mas agora, mais experiente, sabe como alcançá-lo mais rapidamente.
“Vou aos postos de gasolina, onde os caminhoneiros param para comer. Quando eles voltam para o caminhão, mostro o que coloco todos os dias para ir assistir ao Racing. E, geralmente, aceitam, exceto quem não pode porque as empresas não permitem e têm câmeras dentro do veículo”, disse.
Alejo tentará entrar no estádio sem ingresso
“Quero chegar rápido ao Paraguai. Vou tentar me dar bem com a torcida do Cerro e ver se eles podem me ajudar a entrar no estádio dois dias antes do jogo. Não sei, vou me trancar no banheiro, me esconder. Mas me importo mais com a vitória do Racing do que com a possibilidade de entrar no estádio. Se não conseguir, ficarei com os fãs lá fora.
A notícia Racing x Cruzeiro: torcedores caminham e pegam carona de Buenos Aires a Assunção pela final sul-americana foi publicada primeiro no No Attack de Rafael Cyrne
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