Ana Marcela Cunha caiu nas águas do rio Sena nesta quinta-feira na esperança de colocar o Brasil mais uma vez no pódio na maratona aquática dos Jogos Olímpicos de Paris. O sonho, porém, não se tornou realidade. Ela terminou a prova em quarto lugar e acabou se despedindo da França sem medalha no peito.
Visivelmente frustrada, Ana começou a chorar ao não conseguir subir ao pódio. Ela ainda disse que quase parou de nadar e não sabe se terá outra oportunidade de disputar os Jogos, mas destacou que deu o seu melhor na água e sai de cabeça erguida.
“Acho que o quarto é pior que o quinto. É um abismo entre uma medalha novamente. Essa foi por pouco. Há um ano, conversei com minha psicóloga e disse que queria parar de nadar. Quase não fui às seletivas olímpicas. Foi um ano difícil, mas acho que a cada treino, a cada prova, melhorei muito. Só eu e minha família sabemos como foi. Houve diversas reviravoltas durante o ciclo, principalmente no ano passado. Mas não quero ter desculpas. Só quero dizer que larguei tudo, do começo ao fim. Foi uma prova que exigiu nadar contra a corrente, forçando muito, e eu acreditei muito nisso. Mas o lado a favor também não foi fácil de nadar. Meu pensamento no final foi não deixar ninguém passar. Se alguém fosse desclassificado eu ganharia uma medalha, sabia que estava em quarto lugar”, disse o nadador ao SporTV.
“Mas acho que é isso, tenho que sair com um sorriso, feliz, porque em um ano me encontrei novamente no esporte. Queremos representar o Brasil da melhor forma possível. Meu choro é porque não sei se terei outra oportunidade. Mas quero agradecer muito ao COB, eles me apoiaram e acreditaram muito em mim. A todos os meus patrocinadores, aos meus clubes, que foram muito importantes nesta caminhada”, concluiu.
O brasileiro também falou sobre a polêmica em torno da má qualidade do rio Sena. Ela optou por não treinar lá na véspera da corrida, mas acredita que não fez diferença.
“Senti isso nas duas primeiras voltas, consegui segurar bem. Fechando a terceira volta, nadamos bem perto da parede e tinha uma roseira onde nos cortamos bastante. Mas faz parte do esporte. Tentei procurar, mas é difícil. Acho que não fez muita diferença eu não ter vindo nos últimos dias. Não senti nada, nem cheiro. Veremos nos próximos dias. Mas acredito muito na organização, não acho que iriam brincar com a saúde dos atletas. Nossa preocupação era só a natação”, disse Ana Marcela, que também pediu aos brasileiros que valorizem outros esportes, não só o futebol.
“Gostaria de agradecer muito ao povo brasileiro. É importante dar mais valor aos desportos olímpicos e não apenas ao futebol. Claro que o futebol feminino está voando, medalha garantida, mas é muito difícil a gente brigar sempre com outros esportes, principalmente o futebol. Estamos conquistando, as Olimpíadas estão aí para mostrar isso. Estou muito grata por ter a oportunidade de participar disso”, finalizou.
A notícia Paris 2024: campeão olímpico brasileiro chora após ficar sem medalha foi publicada pela primeira vez no No Attack da Gazeta Press.
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