O Dream Team americano de 2024 será mesmo dos sonhos?

O Dream Team americano de 2024 será mesmo dos sonhos?



E lá se vai um francês, a passos rápidos, ao descer na estação Lille-Flandres, a caminho do estádio Pierre Mauroy, adaptado para a primeira fase do torneio de basquete masculino e feminino do Olimpíadas de Paris. Usa tênis invocado, calção vermelho e camisa. Tem o mítico número 23 de Michael Jordan nas costas. Um menino de 10 anos bate uma bola no caminho que chega ao portal principal – eles também estão vestidos como o maior de todos.

Corta para 1992, em Barcelona, ​​como um flashback de filme. E, perdoe o tom na primeira pessoa, posso lhe contar por que estive lá. Estiveram presentes Carl Lewis, Linford Christie, Javier Sottomayor, Gwen Torrence, Serguei Bubka e Félix Savón. Um certo Pep Guardiola foi um meio-campista muito elogiado pela Espanha. Mas eles só foram comentados, no Time dos sonhos – adorou, mas criticou por optar por ficar em um hotel de luxo e não na Vila dos Atletas. Talvez fosse impossível para eles se estabelecerem ali, dado o assédio. Nos eventos obrigatórios, nas entrevistas antes e depois das partidas, foi como se o mundo parasse, congelado, para dar lugar à trupe de Jordan. Eram totens inatingíveis, inaugurando a era do marketing esportivo agressivo e imparável. Num único momento, num evento oficial de um dos patrocinadores, eles encolheram um pouco – foi na noite em que dividiram o mesmo quarto com Muhammad Ali, e então as peças do tabuleiro tiveram que se mover. Lá ficou pouco tempo e quando saiu voltou ao protagonismo que havia tirado dos conterrâneos.

Aqueles doze homens mudaram tudo, com ecos nas gerações que os seguiram – o homem com a camisa 23 do Lille e o menino com o pai bebendo daquele Big Bang. Este texto vai pisar no freio, com uma mudança repentina de ritmo, mas é inevitável mencionar os nomes e times de todas as estrelas, cuja formação poderia ser recitada como a poesia de Walt Whitman. Vamos lá: Michael Jordan (Chicago Bulls), Magic Johnson (Los Angeles Lakers), Larry Bird (Boston Celtics), Charles Barkley (Phoenix Suns), Karl Malone (Utah Jazz), Scott Pippen (Chicago Bulls), Patrick Ewing (New York Knicks), Clyde Drexler (Portland Trail Blazers), Christian Laettner (Duke University Blue Devils), Chris Mullin (Golden State Warriors), David Robinson (San Antonio Spurs) e John Stockton (Utah Jazz).

Eles venceram sete jogos. A menor diferença foi de 32 pontos, na partida final contra a Croácia, na vitória por 117 a 85. O Brasil de Oscar Schmidt perdeu por 127 a 83. Praticava outro esporte. E abençoado foi o momento em que Jordan, abordado por líderes americanos, que já haviam consultado um a um seus companheiros, concordou em embarcar em um voo para Barcelona e pronunciou uma frase da antologia do esporte: “Se eles entrarem, estou também.”

Com o passar do tempo, porém, e com a chegada de estrangeiros à NBA, muitos países cresceram. O sonho, encharcado de arrogância, morreu. Em 2004, nas Olimpíadas de Atenas, a Argentina conquistou o ouro, a França ficou com a prata e os americanos com o bronze. E então, como não era mais possível jogar, como se fossem os Harlem Globetrotters, em 2008 eram liderados por Kobe Bryant e um certo LeBron James. Restabeleceram o domínio dos Estados Unidos e seguiram em frente, com petulância incontrolável. Não é por acaso, e já há algum tempo, que a equipa vencedora da NBA é chamada de “campeã mundial”. Mas o que você quer dizer com e o resto do mundo? O velocista americano Noah Lyles, favorito dos 100 metros em Paris, de forma provocativa, confessou no ano passado: “O que mais me dói é que tenho que assistir às finais da NBA e eles têm ‘campeão mundial’ na cabeça. Campeão mundial de quê? Dos Estados Unidos? “Foi uma explosão, caiu como uma bomba atômica. Os Estados Unidos, aliás, na Copa do Mundo de Basquete de 2023, perderam a semifinal para a Alemanha. É hora, portanto, de voltar à ideia de equipe – por orgulho, por imposição de mercado, por todo tipo de motivos.

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Bem-vindo a 2024, a um esquadrão americano que pode ser comparado a esse Time dos sonhos original. Estas não são estrelas prontas para absorver toda a luz, mas quase. “Vou poder ver Curry de perto”, diz um jovem de Xangai a bordo do trem que chegou a Lille. Stephen Curry, do Golden State Warriors, é o maior arremessador de 3 pontos da história. LeBron James é para muitos o herdeiro de Jordan. Há também o fenomenal Kevin Durant. Sem mencionar Joel Embiid, Jrue Holiday, Jayson Tatum e Kawhi Leonard. Mas os tempos mudaram e não espere a digressão de Barcelona. Houve, como aqui, a dificuldade inicial de adaptação do jogo da NBA ao das Olimpíadas, regidas pela FIBA. A linha de 3 pontos, por exemplo, na NBA é de 7m24 – em Paris, opa, em Lille é de 6m75. Mais perto? Sim, o que tornaria tudo mais fácil, mas não. Curry teve que treinar, repetir os golpes até a exaustão. “Não somos invencíveis”, disse o armador do Golden State Warriors. “Somos talentosos, temos experiência, mas somos um grupo formado muito recentemente, mas há equipas muito bem preparadas para subir ao pódio.” Uma certeza: depois daquele set de 1992, nada mais espetacular apareceu, pelo menos no papel, do que o time da NBA de hoje. Se ganharem a medalha de ouro, poderão dizer que conquistaram o mundo. Ser visto. O jogo de abertura, contra a Sérvia, não foi fácil.

As principais diferenças de regras entre o basquete olímpico, controlado pela FIBA, e a NBA

BOLA: A NBA utiliza bolas da marca Wilson, medindo 75cm de diâmetro; A FIBA ​​adota bolas fundidas, medindo 70cm.

TEMPO DE JOGO: Na Liga Americana o tempo é dividido em 12 minutos por quarto; Nos Jogos Olímpicos, cada tempo dura 10 minutos.

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TRIBUNAL: A quadra da NBA é maior que a quadra olímpica. Nos Estados Unidos, o jogo é disputado em uma superfície medindo 28,7m por 15,2m. A FIBA ​​adota a dimensão de 28m por 15m.

LINHA DE TRÊS PONTOS: A NBA tem 7,24m; A FIBA ​​determina 6,75m.

LANCES LIVRES: na NBA, cada jogador tem 10 segundos para lançar a bola no aro; para a FINA, são apenas 5 segundos



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