Nova modalidade: a corrida de obstáculos na Paris olímpica

Nova modalidade: a corrida de obstáculos na Paris olímpica


Agora é de verdade. Tudo o que os parisienses mais temiam aconteceu. Quem mora perto do Sena, onde ocorreu a abertura do Jogos, e até mesmo o turista que resolveu se hospedar em um dos hotéis de lá, agora precisa de passe com QR Code e paciência para atravessar uma, às vezes duas ou três barreiras com policiais e detectores de metais. Toda esta área foi denominada zona cinzenta, mais formalmente chamada de perímetro de Segurança Interna e Combate ao Terrorismo (SILT).

O que irrita os moradores desde quinta-feira, 18, quando a medida entrou em vigor, é que muita gente solicitou esse passe, mas ainda não o recebeu. “Estou esperando há duas semanas e nada”, disse Sophie Martin, uma historiadora de 55 anos que mora naquela região.

Cerca de 300 mil pessoas têm direito à autorização digital, a mais procurada na Paris de hoje. “Nas primeiras 24 horas haverá controles com pedagogia, flexibilidade, mas apenas para moradores e pessoas que trabalham na região”, explicou Laurent Nunez, prefeito de polícia da cidade. “Hoje vamos aliviar a situação”, prometeu um agente.

O turista que quer chegar Museu do Louvre, um dos atrativos mais visitados da cidade, ou comer em algum restaurante da região, é preciso apresentar comprovante de reserva e ser revistado. O resultado imediato, além dos narizes arrebitados, são cenários distópicos num centro urbano nervoso e sempre lotado.

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O Rivoli, artéria que atravessa Paris de leste a oeste, está vazio, numa paisagem desértica como você nunca viu lá. Quem pensou em cruzar as poéticas pontes parisienses é bom saber: muitas estão fora de circulação – planeje outro percurso.

Guardas franceses bloqueiam acesso ao Museu do Louvre – 18/07/2024 (JOEL SAGET/AFP)

CALMA, TEM MAIS

Em breve, no dia 26 de julho, quando começam os Jogos, entra em vigor outra zona – a vermelha – que também exigirá um QR code para quem quiser transitá-la. Este perímetro vermelho inclui ruas próximas às instalações olímpicas. Tradução: passear pela Torre Eiffel, Place de la Concorde ou Trocadéro exigirá um código QR. Os turistas sem ingresso podem adquiri-lo (a emissão é gratuita no site oficial dos Jogos), só para poder passear um pouco sem olhar o relógio. O controle será realizado na época dos testes.

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E a paleta de cores das áreas sob novas regras não termina aí. A última das zonas, a azul, porém, funciona mais para aliviar a ansiedade causada por tantos desvios: é uma espécie de rota de fuga para os motoristas fugirem do trânsito e das ruas fechadas do centro lotado. Ufá.

Neste verão, que começa a mostrar-se promissor, muitas pessoas estão a fazer viagens mais longas de carro, precisamente por estradas já fechadas, ou a ter que suar muito para chegar ao trabalho, pois várias estações de metro perto das arenas estão fechadas. de atividade. “Você precisa ter paciência, mas valerá a pena”, disse o OLHAR o engenheiro Carlos da Rocha, 35 anos, que, com uma sacola cheia de souvenirs olímpicos, ansiava pelo início dos Jogos.

Como você pode perceber, não são apenas os atletas que passarão por testes de resistência.



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