Não é só o Brasil: os outros uniformes duvidosos d…

Às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, O uniforme do Brasil continua abrindo as mangas. Anitta comparou o olhar à forma como os atletas são tratados no país – “sem estrutura, sem oportunidades, desvalorizados”. A medalhista olímpica de vôlei, Márcia Fu, disse que “era roupa de crente e de mau gosto”.

Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), foi o único a sair em defesa dos looks desenhados pela rede fast fashion Riachuelo, dizendo que os uniformes são “artísticos” e que as Olimpíadas “não são Paris Fashion”. Semana.”

Feio e sexista

Mas o fato é que a repercussão negativa levou os uniformes do Brasil ao pódio dos mais feios da competição. Mas eles não são os únicos que duvidam da competição. Outros países também tiveram seus trajes criticados nas redes sociais e receberam críticas ferozes, que vão além do mau design.

É o caso, por exemplo, do traje cerimonial da China, que, logo após a sua divulgação pela Administração Geral dos Desportos da China, foi considerado feio e “retrógrado com consciência de género”. “[Parece] um manequim de uma antiga loja de departamentos dos anos 90. Feio”, dizia um comentário no Xiaohongshu, a plataforma semelhante ao Instagram do país.

As inúmeras críticas também apontaram os trajes pelas semelhanças com as Olimpíadas de Tóquio-2021 e seu caráter sexista, comparando as atletas femininas, que devem usar saias, jaquetas e salto alto, a garçonetes. “Como você pôde fazer algo tão horrível? Estou realmente convencido de que algumas pessoas não querem que os atletas tenham uma boa aparência”, dizia outro post.

Sexista também foi o termo usado para descrever os uniformes desenvolvidos pela Nike para atletas femininas nos Estados Unidos. Isso porque foi descrito como algo parecido com um maiô, sem mangas e com corte alto na virilha. “É um desrespeito”, afirmou Lauren Fleshman, ex-campeã nacional dos 5 mil metros, em publicação no X. Colleen Quigley, competidora dos Jogos Rio 2016, também se manifestou, apontando o traje como “constrangedor”.

Pobre

Por fim, outro uniforme olímpico considerado feio e “pobre” foi o da Malásia, que, depois de tantas críticas, passou por reformulações. Segundo os torcedores, além do desenho disforme e desproporcional, os figurinos não traziam as cores originais da bandeira da Malásia (vermelho, branco, azul e amarelo) no escudo. A apresentação em manequins também foi rejeitada na internet. Após a polêmica, o Chefe da Missão da Malásia em Paris, Hamidin Mohamad Amin, admitiu que iriam melhorar o projeto existente.

“Após consideração e feedback de todas as partes, incluindo o Ministério da Juventude e Desportos, o Conselho Nacional do Desporto e os adeptos do desporto nacional, o Conselho Olímpico reconhece que o design oficial do casaco não foi bem recebido.” , disse Amin.

Veja os uniformes que geraram críticas: