Não houve tempo para lamentações. Isaquias Queiroz ficou, aliás, frustrado com o oitavo – e último – lugar na final do C2 500m com Jacky Godmann. Mas ele transformou sua raiva pela derrota em motivação. Um dia depois, nesta sexta-feira (8/9), o baiano de 30 anos superou o mau resultado, conseguiu uma recuperação espetacular nos últimos 250m e conquistou a medalha de prata no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne no C1 Corrida individual de 1000m. da canoagem de velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Isaquias enfrentou grandes dificuldades no início da prova. Caiu para o quinto lugar e ficou a quase dez metros da zona de medalhas. Mas ele se recuperou de forma brilhante nos últimos metros. Ele se manteve resiliente e, com a característica que o tornou tão famoso – força e constância na reta final – buscou mais uma medalha olímpica na carreira.
O ouro foi para o tcheco Martin Fuksa, que quebrou o recorde olímpico com 3m43s16. Vice-campeão olímpico, Isaquias percorreu o quilômetro em 3m44s33. O bronze ficou com o romeno Serghei Tarnovschi (3m44s68).
Além da saúde mental, a recuperação física foi fundamental para que Isaquias subisse ao pódio. Nesta quinta-feira, ele admitiu que cansou mais do que o esperado na semifinal e final do C2.
A estratégia para o dia seguinte, em C1, estava definida: avançar para a final economizando energia. Mesmo assim, o brasileiro fez o terceiro melhor tempo nas duas baterias da semifinal: 3m44s80. Atrás apenas do tcheco Martin Fuksa (3m44s69, novo recorde olímpico na época, tempo quebrado na final) e do alemão Sebastian Brendel (3m44s78). Na final, Isaquias voltou a remar bem e comemorou a medalha.
Isaquias continuará em busca do recorde
Esta é a quinta medalha olímpica da carreira de Isaquias Queiroz. Ele iguala os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt na segunda colocação no ranking dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil na história. A ginasta Rebeca Andrade, com seis, aparece na frente e detém o recorde.
O baiano de Ubaitaba conquistou três medalhas nos Jogos Rio 2016: prata no C1 1000m e C2 1000m (com Erlon de Sousa) e bronze no C1 200m. Em Tóquio 2020, buscou o tão sonhado ouro no C1 1000m.
Em Paris 2024, Isaquias chegou com a expectativa de conquistar duas medalhas e se tornar o maior medalhista olímpico do Brasil. Ele se despede dos Jogos com pódio e a certeza de que tentará novamente em Los Angeles 2028.
Medalhas olímpicas de Isaquias Queiroz
- Prata em C2 1000m no Rio 2016
- Prata em C1 1000m no Rio 2016
- Bronze em C1 200m no Rio 2016
- Ouro no C1 1000m em Tóquio 2020
- Prata no C1 1000m em Paris 2024
Os maiores medalhistas olímpicos do Brasil
- Rebeca Andrade (ginástica artística): 6 medalhas (duas de ouro, três de prata e uma de bronze)
- Robert Scheidt (vela): 5 medalhas (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze)
- Torben Grael (vela): 5 medalhas (uma de ouro, três de prata e uma de bronze)
- Isaquias Queiroz (canoagem): 5 medalhas (uma de ouro, três de prata e uma de bronze)
- Serginho (vôlei): 4 medalhas (duas de ouro e duas de prata)
- Gustavo Borges (natação): 4 medalhas (duas pratas e dois bronzes)
- Marcelo Ferreira (vela): 3 medalhas (duas de ouro e uma de bronze)
- Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão (vôlei): 3 medalhas (uma de ouro e duas de prata)
- Ricardo e Emanuel (vôlei de praia): 3 medalhas (uma de ouro, uma de prata e uma de bronze)
- Cesar Cielo (natação), Fofão (vôlei) e Rodrigo Pessoa (hipismo): 3 medalhas (uma de ouro e duas de bronze)
- Mayra Aguiar (judô): três medalhas (três bronzes)
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos