Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa de final contra Cruzeiro

Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa de final contra Cruzeiro


Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa da final contra o Cruzeiro (b)

Apesar de brasileiro, o jornalista Mauro Cezar Pereira é torcedor declarado do Racing Club de Avellaneda. Segundo o comentarista, essa paixão surgiu em 1992, quando o clube argentino perdeu a decisão da Supercopa Libertadores para o Cruzeiro.

Curiosamente, as equipes se enfrentarão novamente em uma final continental daqui a três semanas. Racing e Cruzeiro decidem a Copa Sul-Americana no dia 23 de novembro (sábado), a partir das 17h, em Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.

Origem da paixão de Mauro Cezar Pereira pelo Automobilismo

“Comecei a torcer pelo Racing em 1992. Foi final de Supercopa contra o Cruzeiro. No jogo de ida, no Mineirão, o Cruzeiro fez 4 a 0. Na volta, só um milagre daria o título ao Racing. Mesmo com uma desvantagem enorme, a torcida da casa não deixou de torcer.”, explicou Mauro Cezar em entrevista à Red Bull em junho de 2019.

“Foi um absurdo, algo incomum para uma equipe naquelas condições. O jogo terminou 1 a 0 para o Racing, mas o clima da torcida me chamou a atenção. A identificação foi imediata. Desde então sou fã de Racing. Sou muito bem recebido na Argentina. Os torcedores do clube me reconhecem na rua”, completou.

No Brasil, Mauro Cezar é torcedor do Flamengo. O jornalista de 61 anos é natural de Niterói, na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro.

“Não é problema nascer no Brasil e torcer por um time do exterior. A localização não determina o amor por uma equipe. Seja daqui ou de qualquer lugar do mundo, o importante é acompanhar, apoiar, nos bons e maus momentos. Comecei a torcer pelo Racing num momento em que o clube não ganhava nada. Foi golpe após golpe”

Mauro Cezar Pereira, jornalista

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Cruzeiro e Racing se enfrentam pela terceira vez na final

Antes de cair para a Série B, em 2019, o pior momento que o Cruzeiro viveu foi na década de 1980. Com apenas dois títulos mineiros e poucas campanhas importantes, a Raposa ficou muito aquém de satisfazer a torcida ao longo daquela década.

A única grande final desse período foi em 1988, quando o Cruzeiro decidiu a primeira edição da Supercopa Libertadores. O torneio reuniu todos os campeões continentais da América do Sul.

Na decisão, o Cruzeiro perdeu para o Racing, que abriu a série com vitória por 2 a 1 no El Cilindro. Os argentinos sagraram-se campeões com empate em 1 a 1 no jogo de volta, disputado no Mineirão, em Belo Horizonte.

Quatro anos depois, a vingança celestial viria. A Raposa venceu o Racing no primeiro jogo da final da Supercopa de 1992: uma derrota esmagadora por 4 a 0 para o Gigante da Pampulha.

Mesmo com a derrota por 1 a 0 no segundo jogo, em Avellaneda, o Cruzeiro garantiu o bicampeonato consecutivo no torneio. Em 1991, o time mineiro havia erguido o troféu sobre o River Plate, também da Argentina.

  • Retrospectiva geral do Cruzeiro contra o Racing: oito vitórias, dois empates e quatro derrotas em 14 partidas

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