Os quatro jogadores do River Plate detidos em flagrante por suspeita de injúria racial durante a partida contra o Grêmio, em São Paulo, foram levados para a penitenciária da capital localizada no bairro do Carandiru, após a Justiça converter sua prisão em preventiva neste sábado (21/12). ).
Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Díaz aguardam agora o resultado de um pedido de habeas corpus encaminhado pela advogada Thais Sankari, que os representa, para que respondam em liberdade. Procurado por FolhaSankari disse que não falará a pedido do clube argentino.
Os atletas foram presos após a partida entre River e Grêmio, pela semifinal da Copa Brasil Feminina, disputada no estádio do Canindé, na capital paulista. O jogo foi interrompido ainda no primeiro tempo, após o time gaúcho empatar aos 38 minutos.
Racismo em River Plate x Grêmio
Nas imagens da transmissão televisiva é possível ver a meia do time portenho Candela Díaz imitando um macaco em direção a um dos gandulas da partida. Depois, um grupo de jogadores do River o ataca.
Instalou-se uma confusão geral entre jogadores dos dois times, comissões técnicas e seguranças do estádio. O jogo foi paralisado por 30 minutos e os atletas gremistas deixaram o campo.
A semifinal foi declarada encerrada após o árbitro Marcio Mattos dos Santos expulsar seis atletas da seleção argentina —os quatro presos, a goleira Lara Esponda e a meia Julieta Romero, autora do primeiro gol da partida—, que ficou sem ela número. número mínimo de atletas para continuar jogando. Com isso, o time gaúcho avançou à final, onde enfrentará o Bahia, neste domingo.
Grêmio protestou
“Situações como esta não podem continuar a acontecer. Até quando vamos continuar fingindo que não existe racismo, que não existe machismo?”, disse Thaissan Passos, técnica do Gurias Grêmio — como é conhecida a seleção feminina do Grêmio — em entrevista ao SporTV após o episódio.
“Espero que da próxima vez falemos de futebol, de tática, de resultados. E não o que aconteceu hoje. É uma pena e acaba manchando a competição e a grandeza que é o desenvolvimento do futebol feminino e o momento que vivemos.”
Segundo relato do próprio Thaissan e nota de repúdio publicada pelo Grêmio nesta sexta, os atletas também foram alvo de insultos racistas ao defenderem o gandula. O clube lamentou o episódio e relatou o registro de boletim de ocorrência. “Faremos todo o possível para que o caso resulte em punição aos responsáveis”, diz trecho do texto.
Pelas redes sociais da seleção feminina, o River também se pronunciou, manifestando seu “mais absoluto repúdio aos gestos discriminatórios ocorridos no encontro com o Grêmio pela Brasil Ladies Cup 2024”. Ele disse que estava tomando “medidas disciplinares cabíveis” e que continuaria trabalhando para eliminar esse tipo de comportamento.
River Plate expulso da competição
A equipe acabou sendo expulsa da competição, o que resultou na suspensão pelos próximos dois anos conforme o regulamento.
“Reiteramos nosso respeito ao River Plate-ARG, instituição que participou das edições de 2021 e 2024, mas vale destacar que além do aspecto esportivo, a Copa Feminina também valoriza o viés educacional e social presente no ações complementares ao evento. Jamais toleraremos esse tipo de episódio dentro do campeonato”, afirma a nota.
A entidade informou ainda que implementou uma nova diretriz ao regulamento que prevê “o banimento sumário de qualquer clube ou equipe participante, cujos atletas e dirigentes pratiquem gestos racistas no campo de jogo”.
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