Filha de Maradona diz que se comunicou com o pai no além: ‘Quero saber o que houve’

Filha de Diego Armando Maradona, a atriz Dalma Maradona revelou que recorreu a uma médium para se comunicar com o pai na vida após a morte após sua morte. Lenda do futebol, o ex-meio-campista argentino morreu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após sofrer uma parada cardíaca.

Dalma disse que foi médium por volta do primeiro ano do aniversário da morte de Diego com o objetivo de se comunicar com o pai e “descobrir o que aconteceu”. A experiência, segundo ela, foi positiva.

“O que aconteceu foi muito bonito. Sempre acreditei nessas coisas, depois da morte do meu pai, mais ainda. Mas antes, sempre senti que tinha uma percepção maior. Quando meu pai morreu, pensei: ‘Quero saber o que aconteceu’, porque também estavam acontecendo coisas com minha filha mais velha e eu não sabia como ajudá-la. Então, fui para o meio e ficou muito lindo”

Dalma Maradona, no programa argentino Ángel Responde

A filha do astro disse que agora “entende perfeitamente o que aconteceu”, mas ainda tem dificuldade em falar sobre a morte do pai. Ela afirmou ainda que só ficará tranquila após o resultado do julgamento que apura possível tratamento inadequado por parte dos médicos que cuidaram de Maradona antes de sua morte.

“Não me conectei apenas com meu pai, mas com minha avó, com quem tive um vínculo muito próximo. Não sei se tenho paz de espírito agora, porque para mim, até que o julgamento termine, não há paz de espírito possível. Mas sei que de alguma forma está tudo bem, sempre sinto meu pai muito próximo”, disse Dalma.

Julgamento investiga morte de Maradona

Em abril de 2023, a Justiça argentina decidiu levar a julgamento os médicos que cuidaram de Diego Maradona antes de sua morte.

A junta médica que investigou o caso disse que o craque argentino “foi abandonado à própria sorte” pela equipe de saúde. Segundo o relatório, Maradona “começou a morrer pelo menos 12 horas antes” do momento em que foi encontrado morto e sofreu um “prolongado período de agonia”.

São investigados a psiquiatra Agustina Cosachov, o clínico geral e neurocirurgião Leopoldo Luque, o psicólogo Carlos Díaz, uma enfermeira, uma enfermeira, uma enfermeira coordenadora e um médico coordenador. Se forem considerados culpados, poderão pegar entre oito e 25 anos de prisão.

O julgamento da equipe de saúde de Maradona foi adiado e deverá ser realizado em outubro.