Ex-camisa 10 do Cruzeiro relembra salário mais alto da carreira: ‘Era lindo’

Ex-camisa 10 do Cruzeiro relembra salário mais alto da carreira: ‘Era lindo’


Ex-camisa 10 do Cruzeiro relembra maior salário da carreira: ‘Foi lindo’ (Wagner marcou um dos gols do Cruzeiro na vitória por 3 a 1 sobre o Grêmio na semifinal da Libertadores de 2009)

Aposentado do futebol desde 2022, Vagner relembrou o grande contrato de sua carreira. Em uma entrevista em podcast Bochechasdo jornalista e apresentador Lauro Lopes, o ex-camisa 10 do Cruzeiro Ele disse que ganhou mais dinheiro durante o período em que trabalhou na China. Em 2015, trocou o Fluminense pelo Tianjin Teda FC.

“Quando voltei da Turquia para o Fluminense, em 2012, fiz um projeto junto com um profissional que conheci no Rio para me aposentar até o final do contrato, em 2015. Tudo que ganhei mais esses quatro anos de contrato. Depois apareceu a China”, começou.

“Tive uma proposta de renovação por mais quatro anos no Fluminense para ganhar um bom salário, que já tinha mais um aumento. Então (China) apareceu. E lá fora era isento de impostos. Foi três vezes mais do que ganhei (no Fluminense). Além dos animais (prêmio em dinheiro por jogo). Eu pensei: ‘Oh meu Deus. Se eu ficar dois anos, tudo que planejei, vou me aposentar duas vezes no futuro”.

Wagner, ex-meio-campista do Cruzeiro e do Fluminense

Wagner relembrou o gol marcado pelo Fluminense na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, no Estádio Serra Dourada, no dia 28 de junho, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro 2015. Na reapresentação do elenco, o meio-campista se reuniu com o então vice-presidente, Mário Bittencourt, e pediu negociação. Além da oportunidade de alavancar seus números de conta bancária na China, o atleta convivia com seis meses de salário não pago no clube carioca devido ao fim do patrocínio da Unimed.

“Mário, esta é a proposta. Pelo amor de Deus, me deixe ir! Não tem como! Encontre aqui uma indenização, dê para o Fluminense. Ele pegou, eu peguei, o dirigente pegou, o clube mandou. Então fomos”, destacou o ex-jogador.

Em 2015, o site ge.globo informou que Wagner recebeu cerca de R$ 300 mil no Fluminense. Assim, uma oferta três vezes maior que a do futebol chinês seria de pelo menos R$ 900 mil.

Wagner marcou 25 gols em 180 jogos pelo Fluminense (FOTO AFP/RODRIGO BUENDIA)

‘Foi lindo’

Segundo Wagner, os chineses foram muito pontuais no pagamento dos salários. “Fiquei na China por um ano e meio. Foi lindo. Dois dias antes de expirar, já estava (na conta). O animal era dinheiro no vestiário. Foi a coisa mais linda que eu tive. Tudo bem. Você jogou 30 partidas por ano. Vivi mais do que joguei futebol. Quem saiu naquela época conseguiu ótimos contratos.”

O ex-meio-campista citou alguns jogadores do futebol brasileiro que construíram um bom pé-de-meia no país asiático. Wagner brincou que o atacante Muriqui, ex-Vasco e Atlético, “era mais famoso na China do que Michael Jordan (grande nome do basquete) no mundo”.

Muriqui tornou-se grande referência no Guangzhou FC, pelo qual marcou 81 gols em 143 jogos. Outros nomes foram citados por Wagner, como os argentinos Darío Conca e Hernán Barcos, o boliviano Marcelo Moreno e os brasileiros Diego Tardelli, Jadson, Elkeson e Lucas Fonseca.

Em um ano e meio no Tianjin Teda, na China, Wagner disputou 20 partidas e marcou dois gols (foto: Divulgação)

Arábia Saudita

Ao contrário do que acontecia na China, Wagner não guarda boas lembranças do período na Arábia Saudita. Foi vendido pelo Cruzeiro ao Al-Ittihad, em janeiro de 2007, por 5,4 milhões de euros, mas voltou à Toca seis meses depois por causa de um calote de mais de 4 milhões de euros dos árabes ao clube celeste.

“Foram três parcelas com o Cruzeiro, mas pagaram apenas uma”, disse Wagner. Os jogadores também tiveram que lidar com atrasos salariais, já que os árabes pagavam quando queriam. “Cada final de mês era uma luta. Tive que ir lá e lutar com o xeque. É cultural. Eles têm dinheiro, mas gostam de dívidas. A hora é dele, não a sua”, completou.

Wagner disputou 15 partidas e marcou seis gols pelo Al-Ittihad. O clube sagrou-se campeão saudita ao vencer o Al-Hilal na final por 2 a 1. Naquela época, a competição contava com 12 equipes se enfrentando em turno e turno (22 rodadas), e as quatro equipes mais bem colocadas se classificaram para as semifinais.

Wagner no Cruzeiro

Contratado em 2004 junto com o atacante Fred – ambos pertencentes ao América -, Wagner esteve em campo 219 vezes e marcou 36 gols pelo Cruzeiro. Ele viveu o auge técnico de sua carreira na Toca. “Consegui ser campeão (venci os Mineiros em 2006, 2008 e 2009), cheguei à Seleção Brasileira e joguei o melhor que pude na posição que mais gostei, a 10ª.”

O meio-campista elegeu o título do Campeonato Mineiro de 2006, no qual marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Ipatinga, como o gol mais memorável do clube. “O Ipatinga estava em uma ascensão enorme, eles haviam sido campeões sobre o Cruzeiro em 2005, todos falavam que iriam ganhar, que seriam bicampeões. Então jogamos contra tudo e contra todos. Tínhamos uma equipe muito boa, com Elber, Gil, Edu Dracena, Martinez, Fábio no gol. A equipe era muito boa.”

Wagner na Toca da Raposa 2 em 2009 (Jorge Gontijo/EM DA Press)

Por outro lado, considerou a derrota para o Estudiantes, da Argentina, na final da Copa Libertadores de 2009, o momento mais difícil. “Decepção é algo que não gosto de usar no esporte. Mas foi um aprendizado. Todos nós passamos por isso e foi uma dor imensa. Eu até queria parar de jogar futebol, mas você respira, olha para trás e vê todo o trabalho que foi feito. Então eu digo que foi uma cicatriz. Você pega e fala: ‘eu passei por isso aí”.

Em 2020, Wagner esteve perto de retornar ao Cruzeiro a pedido do técnico Adilson Batista, mas foi vetado pelo conselho gestor que administrava o clube. O jogador então se transferiu para o Juventude, onde permaneceu até 2021. O fim da carreira foi em 2022, aos 37 anos, pelo Vila Nova de Goiás.

Revelado no América, Wagner também defendeu Lokomotiv (Rússia), Gaziantepspor (Türkiye), Vasco e Al-Khor (Qatar). O principal título da carreira do ex-armador foi o Campeonato Brasileiro de 2012, pelo Fluminense.

A notícia Ex-camisa 10 do Cruzeiro relembra maior salário da carreira: ‘Foi lindo’ foi publicada pela primeira vez no No Attack, de Rafael Arruda.



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