Estrela do vôlei é alvo de racismo em mural após medalha em Paris 2024

Estrela do vôlei é alvo de racismo em mural após medalha em Paris 2024


Estrela do vôlei é alvo de racismo em mural após medalha em Paris 2024 (Obra “Italianidade”, feita pela artista Laika em homenagem a Paola Egonu, foi totalmente vandalizada)

Medalhista de ouro e MVP (Most Valuable Player) dos Jogos Olímpicos Paris 2024, a oposta italiana Paola Egonu, estrela mundial do vôlei, foi, mais uma vez, alvo de racismo. Uma pintura em homenagem a ela feita em um mural próximo ao prédio do Comitê Olímpico Italiano, em Roma, capital do país europeu, foi totalmente desfigurada nesta terça-feira (13/8), apenas dois dias após a inauguração.

Retratado sacando uma bola na obra, a pele do atleta ficou completamente branqueada e borrada na imagem, e a mensagem “acabem com o racismo, o ódio, a xenofobia e a ignorância” do mural foi apagada.

Este é apenas um dos muitos episódios de racismo sofridos por Egonu. Nascida em Cittadella e filha de pais nigerianos, a atleta sofre com casos explícitos de preconceito desde o início da carreira – há nove anos, quando ainda era adolescente e jogava pelo Treviso, foi alvo de imitações de macacos feitas pelo rival fãs e chorou profusamente.

Em 2022, foi chamada de “macaca” por Cristiana Buonamano, apresentadora da Sky Sports. No mesmo ano, após conquistar a medalha de bronze no Mundial, ela ainda disse que deixaria a seleção italiana após receber uma pergunta xenófoba. “Perguntaram-me porque sou italiana, este foi o meu último jogo”, disse na altura ao seu empresário.

Paola Egonu também sofreu homofobia

Além de ser alvo frequente de insultos racistas, Egonu também tem sido alvo de ataques homofóbicos. Em 2018, ela foi insultada após beijar a então namorada, a jogadora polonesa Katarzyna Skorupa, após um jogo.

Paola, porém, busca se posicionar como voz ativa contra todo tipo de preconceito. Em 2023, durante entrevista à revista Vanity Fair, ela manifestou o desejo de, no futuro, lutar pelos direitos em que acredita como ativista.

Paola Egonu em Paris 2024

Paola era a servidora principal do Olimpíadas de Paris 2024com sete ases. Ao lado da brasileira Gabi, ela foi a segunda maior pontuadora da competição, com 110 pontos.

Na final, contra os Estados Unidos, o adversário marcou 22 gols, quase 30% do placar total da Itália no jogo (75) e mais do que qualquer outro jogador em quadra. Graças à ótima atuação, o time de Egonu venceu com tranquilidade, por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/20 e 25/17.

Homenagem à estrela do vôlei

A pintura em homenagem a Egonu é da artista de rua italiana Laika, que batizou a obra de Italianitá (Italianidade, em tradução literal).

“No nosso país já não há espaço para a xenofobia, o racismo, o ódio e a intolerância. O racismo é uma praga social que deve ser derrotada. Fazer isso através do esporte é muito importante. Acredito num futuro de inclusão, aceitação e respeito pelos direitos humanos. Ser representada por atletas como Paola Egonu, Myriam Sylla (de origem marfinense), Ekaterina Antropova (nascida na Islândia, de origem russa) é uma honra. Vê-los com a medalha mais preciosa dos Jogos Olímpicos pendurada no pescoço enquanto cantam emocionados o hino italiano é uma alegria imensa. Dedico este cartaz a todos os italianos não reconhecidos como tais pelo nosso Estado”, disse Laika, na inauguração da obra.

A notícia Estrela do vôlei é alvo de racismo em mural após medalha em Paris 2024 foi publicada pela primeira vez em No Attack by No Attack.



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