Rio de Janeiro – Vá a Paris para as Olimpíadas, compita e, mesmo que fique em primeiro lugar, o ouro não entra no quadro de medalhas do país. Esta é uma situação inusitada que Milena Titoneli e alguns acompanhantes viverão nos Jogos Olímpicos de 2024 ao disputar a prova de equipes mistas de taekwondo, que será apenas uma prova de “exibição”. Chateado, o campeão pan-americano de 2019 lamentou a situação, mas garantiu o foco e destacou a importância de se sair bem para a futura oficialização da prova.
O Brasil garantiu vaga na competição de equipes mistas ao levar o bronze na fase final da Copa do Mundo, em dezembro de 2023. A seleção era formada por Milena Titoneli, Sandy Macedo, Vinicius de Assis, Gabriel Santos e Pedro Alves. Porém, este evento ainda terá status de demonstração nas Olimpíadas de Paris – assim como aconteceu em Tóquio 2021 –, sem reconhecimento oficial, ou seja, não contabiliza medalhas conquistadas na competição.
Mas os brasileiros garantem foco na competição da mesma forma e lamentam o tratamento dado à situação da prova. Em entrevista exclusiva com No ataqueMilena Titoneli, que é a única brasileira a conquistar o ouro no Pan-Americano de taekwondo e também ostenta dois bronzes em Mundiais – 2019 e 2022 -, destacou a insatisfação, mas também o comprometimento que a equipe terá em Paris.
“É difícil, principalmente porque querem dizer que não somos atletas olímpicos. É realmente um pouco difícil encarar isso, apesar de estarmos treinando da mesma forma, indo lá e querendo o melhor resultado possível, como se estivéssemos lutando individualmente. Mas acredito que são fases e, fazendo um bom desempenho agora, pode ser que na próxima edição dos Jogos Olímpicos já conte para o quadro de medalhas. E eu acredito que isso dirá”
Milena Titoneli, nona colocada no ranking Mundial de Taekwondo na categoria até 67kg
Em Tóquio, em sua primeira Olimpíada, Milena caiu nas quartas de final para a futura medalhista de ouro na categoria até 67kg, a croata Matea Jelic, e foi para a repescagem. Nesta fase da competição, venceu um duelo e perdeu para a marfinense Ruth Gbagbi na luta pelo bronze. Com o resultado, Titoneli ficou na quinta colocação, logo abaixo dos quatro medalhistas – são distribuídas duas medalhas de bronze no taekwondo.
A situação individual de Milena Titoneli
Confirmada na competição por equipes, Milena Titoneli ficou de fora das provas individuais de Paris porque Caroline Santos garantiu vaga no ranking Mundial de Taekwondo, e as brasileiras estão na mesma categoria (até 67kg). Nos Jogos Olímpicos, cada país só pode ter uma vaga por categoria de peso, ou seja, mesmo estando atualmente na nona colocação do ranking, Milena ficou de fora devido à sétima colocação da compatriota.
Mesmo assim, Milena Titoneli tem uma responsabilidade nas Olimpíadas: repassar sua experiência em Tóquio e ao longo de sua carreira para as companheiras que farão sua estreia em Paris. Além do campeão pan-americano de 25 anos, a seleção brasileira mista contará com Sandy Macedo, atleta de 23 anos, Vinicius Matos, de 21, e Pedro Alves, também de 21.
“É uma experiência nova para mim estar em [disputa por] equipe, mas acredito que ao mesmo tempo, como um dos atletas mais antigos e experientes da equipe, irei contribuir muito. Temos treinado muito para estar em Paris. Será uma experiência inédita, portanto é uma novidade tanto para mim quanto para os outros, mas acredito que ao mesmo tempo, como sou o atleta mais experiente, posso trazer algo de positivo para a equipe.”
Milena Titoneli, de São Caetano do Sul, São Paulo
Oficialmente, ou seja, sem contar a seleção mista que estará apenas na competição de exibição, o Brasil terá quatro atletas em Paris disputando medalhas no taekwondo. Maria Clara Pacheco (-57kg), Caroline Santos (-67kg), Edival Pontes (-68kg) e Henrique Marques (-80kg) representarão a modalidade nos Jogos Olímpicos de 2024.
O repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da Petrobras para evento de apresentação da equipe da empresa. Segue o No ataque nos próximos dias e veja mais entrevistas exclusivas com atletas que vão disputar as Olimpíadas e Paraolimpíadas de Paris, como Ana Patrícia e Duda Lisboa, dupla de vôlei de praia, Isaquias Queiroz, da canoagem, Keno Marley, do boxe, Laura Amaro, do levantamento peso, e Petrúcio Ferreira, do atletismo paralímpico, além de mais palestras de Milena Titoneli.
A notícia ‘Dizem que não somos atletas olímpicos’, lamenta um brasileiro que vai disputar uma prova em Paris que não vale medalha foi publicada primeiro no No Attack de Pedro Bueno.
emprestimo do inss
empréstimo para consignados
simular um empréstimo consignado
simular empréstimo picpay
simular emprestimo picpay
como fazer emprestimo no picpay
emprestimo consignado no inss
blue emprestimo
simulação empréstimo picpay
emprestimo consignado simulação
inss empréstimos