A dívida do Corinthians com o empresário Giuliano Bertolucci pelo meio-campista Ramiro chegou a R$ 42 milhões. O valor representa 54% do valor total que o mandatário cobra do Timão na Justiça.
Ramiro foi contratado pelo Corinthians no início de 2019, no comando de Andrés Sanchez, inicialmente de graça. O Timão não pagou nenhum valor referente à taxa de transferência na época.
O acordo entre Corinthians e Giuliano Bertolucci era o seguinte: caso chegasse alguma proposta para Ramiro durante a temporada 2019, o time alvinegro não era obrigado a liberá-lo, independentemente dos valores oferecidos. Seria uma decisão unilateral do clube.
A partir de janeiro de 2020, caso alguma instituição aceitasse pagar 3 milhões de euros (R$ 12,7 milhões na época), o Corinthians teria duas opções: ou igualar o valor, adquirindo de vez 70% dos direitos econômicos. fique com o jogador, ou libere Ramiro, não leve nada, mas também se isente de qualquer pagamento.
O Corinthians decidiu adquirir 70% dos direitos de Ramiro, mas não conseguiu honrar o compromisso. O clube quitou R$ 6 milhões da dívida, mas, por conta de juros e correções, o valor saltou de cerca de R$ 13 milhões para R$ 42,2 milhões, conforme informou inicialmente o portal Meu Timão.
Posicionamento de Andrés Sanchez
Em nota oficial enviada ao Gazeta EsportivaAndrés Sanchez, presidente interino na época da contratação de Ramiro, disse que a pandemia de Covid-19 foi a principal responsável pela falta de pagamento do clube, que viu suas receitas reduzirem drasticamente.
O cartola também classificou a chegada de Ramiro como “uma oportunidade de adquirir a custo zero um atleta convocado para a Seleção Brasileira”.
Vestindo a camisa do Timão, em duas passagens, o meia disputou 120 partidas (82 como titular) e marcou seis gols. Ramiro deixou o Corinthians no final da temporada 2022, quando seu contrato terminou.
Confira a nota oficial na íntegra:
A contratação do meia Ramiro foi uma excelente oportunidade para adquirir gratuitamente um atleta convocado para a Seleção Brasileira.
Ramiro veio do Grêmio, que devia cerca de 3 milhões de euros ao agente do jogador e atuaria até dezembro de 2019 apenas por salário, sem que o Corinthians fosse obrigado a liberá-lo. Somente a partir de janeiro de 2020, caso chegasse uma oferta de cerca de R$ 12,5 milhões, haveria a obrigação de liberá-la, ou de igualar a proposta.
No início de 2020, o Corinthians se comprometeu a adquirir 70% dos direitos econômicos do atleta. A situação, porém, complicou-se em março, quando a pandemia reduziu drasticamente as receitas e todos os clubes tiveram de renegociar com credores e devedores, naquele que foi o último ano do meu mandato.
Porém, nunca deixamos de atender todos os credores de forma transparente, sempre prestando contas e expondo as dificuldades de cada situação.
Mas, como eu disse, o Corinthians hoje é um clube milionário, parece que não falta dinheiro no clube.
Dívida do Corinthians
O Corinthians passa por um momento dramático financeiramente, com sua dívida chegando a R$ 2,4 bilhões, incluindo a dívida relativa à Neo Química Arena.
O clube adotou o Regime de Execução Centralizada (RCE), que faz parte do plano do Timão para organizar ordens de pagamento a credores e execuções judiciais, mas ainda sofre com bloqueios legais, como o do empresário André Cury, que impossibilitou o embarque para pagar os salários do elenco e da comissão técnica esta semana.
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