dia 3 da viagem à final da Libertadores

dia 3 da viagem à final da Libertadores


Repórter fotográfico do jornal Estado de Minas, Alexandre Guzan iniciou nesta terça-feira (26/11) uma viagem de quase 60 horas rumo a Buenos Aires, capital da Argentina. Ele acompanha um passeio de torcedores, que viajam para assistir à final da Copa Libertadores entre Atlético e Botafogo, neste sábado (30/11), no Estádio Monumental de Núñez. Leia abaixo o relato do último dia da saga.

Diário de viagem

Dia 03

Reta final da nossa grande jornada. Chegamos em Foz do Iguaçu no final da tarde com uma luz linda e já bem próximos da fronteira do Brasil com a Argentina. Paramos para tomar banho, jantar e fazer os últimos preparativos para os procedimentos de entrada no país vizinho.

A notícia que chegou aos torcedores em nosso ônibus foi que as autoridades argentinas estavam fazendo um pente fino geral em todos os ônibus, carros e motos (sim, havia motociclistas se aventurando) que chegavam para o jogo. E a previsão foi confirmada. Fila de muitos ônibus esperando, dezenas de policiais, cães farejadores, alfândega e tudo o que é necessário para entrar na Argentina. É sempre um momento tenso e também leva à perda de muito tempo.

Os documentos foram recolhidos e todos saímos do ônibus em fila para que as autoridades fizessem uma busca geral. Após essa revista no ônibus, em cima e no bagageiro, com homens carregando lanternas e cachorros, os torcedores foram revistados. Após esse momento tenso, retornamos ao veículo, aguardamos a devolução dos documentos e seguimos viagem.


Polícia argentina adotou fiscalizações rigorosas em ônibus com torcedores brasileiros (Alexandre Guzanshe/EM DA Press)

O detalhe é que aproximadamente a cada 50 quilômetros (até Buenos Aires) aconteciam blitzes na rodovia parando e fiscalizando ônibus, carros e até motos de torcedores brasileiros. A segurança do governo argentino é rigorosa devido à importância do jogo. Os episódios de violência dentro e fora dos estádios ocorridos recentemente no Brasil, envolvendo também torcedores do Atlético e botafoguenses, deixaram em alerta as autoridades argentinas e o organizador da competição. Tudo aqui lembra uma final de Copa do Mundo.

Após esse momento, continuamos nosso vôo rasante. Agora, faltavam apenas 1.300 quilômetros – quase 16 horas de viagem. Os rostos dos torcedores mostram uma mistura de cansaço e exaustão com euforia e excitação.

Circula em grupos de WhatsApp notícias de que Buenos Aires já está tomada por negros e brancos. As pequenas provocações começaram com o nascer do sol, os atletas já cantando (olha o Galão da Massa aí, gente!) e alguns botafoguenses falando sobre suas promessas caso o Glorioso seja campeão.

Fizemos uma última parada. Empanadas e alfajor nas vitrines da lanchonete de beira de estrada e aquele nó na cabeça para converter o real em peso argentino deixam os fãs aventureiros fazendo as famosas comparações com o Brasil. Ouvi de um deles: “um lanche, um refrigerante e um alfajor custam R$ 50. O que o povo da Argentina está fazendo para viver?” E será assim durante três dias até voltarmos.


Paisagem rural na Argentina (Alexandre Guzanshe/EM DA Press)

A viagem em sua reta final transcorre tranquilamente pelas paisagens rurais da Argentina, mas a ansiedade de atleticanos e botafoguenses só aumenta na chegada a Buenos Aires. Falar de futebol já está tomando conta da torcida.

Na cidade autônoma, trânsito intenso e mais blitz para os torcedores. Desta vez fomos escoltados pela polícia quase até o centro de Buenos Aires. A razão? Segurança.

Mais um atraso e trânsito intenso por aqui e, depois de sair de Belo Horizonte na terça-feira, às 23h55 em ponto, chegamos todos – sãos e salvos e felizes – às 17h37, horário da minha última foto.

Agora é esperar pelo clássico preto e branco no meio da terra do tango e torcer para tirar ótimas fotos. Um abraço a todos e até a próxima!


Obelisco de Buenos Aires (Alexandre Guzanshe/EM DA Press)

Estádio Monumental de Núñez, casa do River Plate da Argentina (Alexandre Guzanshe/EM DA Press)



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