Cruzeiro ouve ‘olé’, é goleado pelo Palmeiras e amarga vice do Brasileiro Sub-20

Cruzeiro ouve ‘olé’, é goleado pelo Palmeiras e amarga vice do Brasileiro Sub-20


A histórica vitória do time sub-20 do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro não intimidou o Palmeiras. Sob o olhar de 23.327 torcedores no Allianz Parque, em São Paulo, o time da casa abusou, no bom sentido, da resistência física, investiu na marcação alta, ‘sufocou’ os mineiros e conquistou o título do torneio nacional ao vencer o segundo jogo da decisão por 3 a 0, nesta segunda-feira (30/9). Na partida de ida, no Independência, em Belo Horizonte, os times empataram em 2 a 2.

Com a audiência de Leila Ferreira, presidente do clube, Abel Ferreira, técnico do time principal, e Vitor Reis, zagueiro do time profissional, o Palmeiras aumentou para três o número de taças do Campeonato Brasileiro na galeria de conquistas. Para isso, derrotou o maior campeão do torneio com gols de Allan e Coutinho (dois) – o Cruzeiro tem cinco títulos, considerando o período anterior à aprovação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que passou a organizar a competição em 2015 .

Nos minutos iniciais da decisão, os dois times trocaram passes e marcaram presença no campo de ataque – o Cruzeiro mostrou dificuldades para finalizar as jogadas. Com o passar do tempo, o Palmeiras assumiu o controle da partida e investiu na marcação alta, que, aliada à desatenção dos rivais, deu dois gols praticamente seguidos no primeiro tempo.

No segundo tempo, os comandados pelo técnico Lucas Andrade não pensaram em recuar. Mantiveram a postura ofensiva e continuaram a trabalhar arduamente. Em um dos ataques, marcou o terceiro gol e selou a vitória. A torcida no estádio complementou a bela atuação com gritos de ‘olé’.

Superioridade do Palmeiras

Os jogadores do Palmeiras demonstraram mais confiança. Talvez por ter buscado o empate fora de casa nos minutos finais do primeiro jogo e por ter recebido incentivo da torcida do Allianz Parque.

No início, os donos da casa sufocaram os visitantes, roubaram muitas bolas, mas falharam na eficiência. Apesar da postura, foi o Cruzeiro quem criou a primeira boa oportunidade. Não demorou muito para o Palmeiras reagir e arrancou gritos de torcedores na capital paulista pelo menos duas vezes seguidas.

Naquele momento, a principal dificuldade do Cruzeiro era criar boas condições no campo ofensivo. Diversas vezes os atletas não conseguiram realizar passes cruciais na entrada da grande área. Depois, o principal e decisivo impasse passou a ser a saída de bola. Não surpreendentemente, o guarda-redes Otávio precisou de mudar a sua estratégia – dos passes curtos aos remates à baliza.

Aos 26 minutos, a Raposa deixou passar a melhor oportunidade. Em contra-ataque, Arthur Viana recebeu passe rasteiro por trás do zagueiro e foi direto na cara de Deivid. Porém, o atacante não controlou a bola e viu o arqueiro avançando para agarrá-la.

Pouco depois, apenas cinco minutos, o popular ditado de futebol ‘quem não faz, pega’ só não se tornou realidade no Allianz Parque por causa de Otávio, que defendeu chute forte de Thalys e impediu o gol do Palmeiras. O goleiro do Cruzeiro, que também atua pela Seleção Brasileira da categoria, fez participações importantes ao longo da primeira etapa.

Aos 37 minutos, não chegou. O Palmeiras gostou de jogar no campo ofensivo. Ao perder a bola, organizou rapidamente a marcação alta para recuperá-la. Numa dessas reações rápidas – e também por desatenção do Cruzeiro –, ele abriu o placar. Benedetti fez a jogada, Coutinho fez a defesa e a bola sobrou para Luighi. Ele tocou para Allan, que estava na direita, sem marcação. O meia chutou rasteiro, no canto direito do gol celeste: 1 a 0.

A Raposa não mudou sua postura para tentar o empate. Pelo contrário, sentiu muito o gol. Aos 40 minutos, a única razão pela qual não conseguiu outro foi porque Luighi errou um chute quase inacreditável. O Palmeiras, por sua vez, se empolgou. Aos 43, Coutinho correspondeu à pressão, subiu mais alto na cobrança de escanteio e ampliou: 2 a 0. Ainda deu tempo de Otávio evitar o terceiro.


Coutinho marcou dois dos três gols do Palmeiras. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

2º tempo

Quando o árbitro Lucas Casagrande apitou o início do segundo tempo, o Palmeiras indicou que não mudaria sua conduta ofensiva. No segundo minuto de jogo, Luighi cabeceou para a pequena área, cara a cara com Otávio, que levou a melhor.

Na cabeçada seguinte do Palmeiras, o Cruzeiro não prestou atenção na marcação. Aos 13 minutos do segundo tempo, Coutinho entrou na grande área e teve condições de fazer o terceiro gol do time paulista após cobrança de escanteio de Gilberto: 3 a 0.

O jogo teve episódios tensos. Antes do gol, os atletas do Cruzeiro já haviam exigido cartão amarelo para Patrick, que estava pendurado. Depois, uma scooter da Luighi gerou insatisfação entre os visitantes.

O Palmeiras ficou visivelmente satisfeito com o placar, mas não deixou de atacar. Outra bola parada causou suspiros nos torcedores do Cruzeiro. Para a sorte deles, Edney cabeceou na trave. Por outro lado, nada parecia dar certo para o Cruzeiro. Jhosefer, por exemplo, desperdiçou a melhor oportunidade da etapa ao receber passe na pequena área e finalizar por cima da trave.

Aos 33, Patrick recebeu o segundo cartão amarelo e teve que deixar o campo. A partir daí, o Palmeiras baixou um pouco a marcação para controlar o resultado. O Cruzeiro conseguiu trocar mais passes, mas em nenhum momento ameaçou a soberania dos adversários. Resignado, ouviu a arquibancada do Allianz Parque gritar ‘olé’.

Jogadores da seleção sub-20 do Palmeiras comemorando gol contra o Cruzeiro na final do Campeonato Brasileiro - (foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Superior, o Palmeiras dominou o Cruzeiro e conquistou o tricampeonato brasileiro sub-20. Foto: Rafael Ribeiro/CBF(foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Palmeiras 3 x 0 Cruzeiro

Palmeiras: Davi; Gilberto, Benedetti, Robson, Arthur Gabriel (André Lucas); Riquelme (Sorriso), Coutinho (David), Patrick e Allan Andrade (Edney); Thalys (Diogo) e Luighi (Daniel). Técnico: Lucas Andrade.

Cruzeiro: Otávio; Nicolas, Pedrão, José Janderson, Ítalo Isaac; Kauã Prates, Kaique Kenji (Rayan Lelis), Jhosefer; Arthur Viana (Rhuan Gabriel), Xavier (Henrique Silva) e Tevis. Técnico: Fernanda Oliveira

  • Gols: Allan (37′ no 1º Q) e Coutinho (43′ no 1º Q e 13′ no 2º Q)
  • Cartões amarelos: Patrick (26′ no 1º Q e 33′ no 2º Q), Luighi (32′ no 2º Q)
  • Cartão vermelho: Patrick (33′ no 2º Q)
  • Motivo: jogo de volta da final do Campeonato Brasileiro Sub-20
  • Local: Allianz Parque, São Paulo
  • Data: 30 de setembro de 2024 (segunda-feira)
  • Público: 23.327 torcedores
  • Arbitragem: Lucas Casagrande (1º árbitro, do PR), Andrey Luiz de Freitas (assistente, do PR), Denise Akemi Simões de Oliveira (assistente, do PR) e Rodrigo Carvalhaes de Miranda (VAR, do RJ)



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