O Cruzeiro e a Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) se manifestaram nesta quarta-feira (12/04) sobre a polêmica envolvendo a segurança do jogo da equipe Celeste contra o Palmeirasnesta quarta-feira (12/04), às 21h30, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro.
Em nota, o Cruzeiro disse estar “insatisfeito” e “indignado”. “O clube trabalhou incansavelmente para defender os interesses de sua torcida e, até o último momento, trabalhou para que a Nação Azul pudesse estar presente e apoiar o time no Mineirão”, disse.
O Cruzeiro afirmou que se reuniu, entre os dias 26 e 29 de novembro, com o secretário-geral do estado de Minas Gerais, Marcel Dornas Beghini, e com o comandante-geral da PM-MG, coronel Carlos Frederico Otoni, solicitando garantias de segurança para a partida com os dois torcedores.
“Com a ausência, a Confederação Brasileira de Futebol determinou que a partida fosse disputada sem a presença de torcedores e, na noite de terça-feira (12/03), enviou ofício à Polícia Militar de Minas Gerais pedindo reconsideração das garantias. de segurança, para que a partida pudesse ser realizada com a presença de torcedores. A CBF esperou feedback até as 00h e então determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras não poderia receber audiência”, afirmou.
“Portanto, esgotadas todas as possibilidades para que o clube cumpra o seu princípio – a presença de ambos os torcedores –, o Cruzeiro cumprirá a determinação da CBF”, acrescentou o clube.
Nota publicada pelo Cruzeiro
O Cruzeiro manifesta publicamente a sua profunda insatisfação e indignação com o desenrolar dos acontecimentos que culminaram na decisão de o jogo desta noite acontecer à porta fechada.
Desde o dia 18 de novembro, o clube está ativamente envolvido em diálogos com todos os meios de comunicação responsáveis, como o Governo do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público, a Polícia Militar de Minas Gerais, a Confederação Brasileira de Futebol, a Federação Mineira de Futebol e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Desde o início, o Cruzeiro deixou clara sua preocupação com a segurança da partida em questão, devido aos recentes acontecimentos violentos. Desta forma, pediu garantias aos órgãos de segurança para que a partida acontecesse com os dois torcedores e, caso isso não fosse possível, que pelo menos os torcedores do Cruzeiro tivessem acesso ao estádio, já que não poderiam ser penalizados pelos atos isso não era responsabilidade deles. responsabilidade.
Entre os dias 26 e 29 de novembro, o Cruzeiro se reuniu com Marcel Dornas Beghini, Secretário Geral do Estado de Minas Gerais, e com o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Cel. Carlos Frederico Otoni, solicitando garantias de segurança para a partida com os dois torcedores.
Com a ausência deles, a Confederação Brasileira de Futebol determinou que a partida seria disputada sem a presença de torcedores e, na noite desta terça-feira (03), enviou ofício à Polícia Militar de Minas Gerais pedindo reconsideração das garantias de segurança, para que pudesse possibilitar a realização da partida com a presença de torcedores. A CBF esperou até meia-noite e então determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras não poderia receber audiência.
A posição pública da Polícia Militar de Minas Gerais, avaliada pelo Cruzeiro como a melhor do Brasil, reconsiderando as garantias de segurança para a partida aconteceu apenas na manhã desta quarta-feira. Esse fato, somado à determinação da CBF nesta manhã de manter os portões fechados, inviabilizou toda a complexa operação da partida, como questões de segurança, serviços e venda de ingressos.
Portanto, foram esgotadas todas as possibilidades para que o clube cumpra os seus princípios; Com a presença dos dois torcedores, o Cruzeiro cumprirá a determinação da CBF. Ressaltamos mais uma vez que o clube trabalhou incansavelmente para defender os interesses de sua torcida e, até o último momento, trabalhou para que a Nação Azul pudesse estar presente e apoiar o time no Mineirão.
Posição do primeiro-ministro
O coronel Frederico Otoni afirmou que a polícia está preparada para dar segurança à partida em qualquer cenário.
Segundo a PM, um ofício foi enviado à CBF às 0h21 desta quarta informando que a operação de segurança seria montada em tempo hábil caso o jogo fosse autorizado a ser disputado com a presença de torcedores.
“Declaro à CBF que como ela tem o poder de decisão, a partir do momento que ela tomar a decisão, seja ela qual for, faremos o policiamento”, disse Otoni.
“Hoje de manhã a CBF toma uma decisão e assume o seu papel (de realizar o jogo sem torcida). Esse não é o meu papel, estou dizendo que farei o policiamento se for à porta fechada, se houver multidão mista, se houver multidão única. O policiamento acontecerá de qualquer maneira.”
Decisão da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou, na madrugada desta quarta-feira (4), que enviou ofício ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) e à Polícia Militar do estado (PM-MG) com sua decisão final posição em relação à presença de torcedores no Mineirão, para o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, a partir das 21h30. Embora a entidade queira a presença de torcedores dos dois clubes, o duelo acontecerá a portas fechadas.
No último domingo (12/01), a CBF determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, em Belo Horizonte, não deveria ter público. A ação ocorreu seguindo recomendação do MPMG para proibir a presença de torcedores palmeirenses no estádio – ação que foi justificada devido a episódios de violência entre torcedores dos clubes.
Porém, no ofício enviado nesta terça-feira, a CBF afirma que a entrada de torcedores dos dois clubes no estádio seria necessária para preservar princípios como isonomia, equilíbrio técnico e igualdade de oportunidades para todas as equipes que disputam o Campeonato Brasileiro. A entidade destaca ainda que, na primeira rodada, o jogo disputado em São Paulo aconteceu com a presença dos dois torcedores.
A decisão da CBF foi tomada nesta terça-feira em reunião realizada pelos diretores Júlio Avellar (Diretor de Competições), André Mattos (Diretor Jurídico), Hélio Menezes (Diretor de Governança e Compliance) e Helder Melillo (Diretor Administrativo Executivo).
Violência entre torcedores de Cruzeiro e Palmeiras
Em outubro, integrantes da Mancha Verde, organizado pelo Palmeiras, emboscaram integrantes da Máfia Azul, que apoia o Cruzeiro. A briga na Rodovia Fernão Dias, em Mariporã (SP), resultou na morte de um torcedor mineiro – carbonizado dentro de um ônibus incendiado – e deixou 12 feridos.
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