Cruzeiro busca reforços para resolver ‘problema’ que já dura mais de 10 anos

Cruzeiro busca reforços para resolver ‘problema’ que já dura mais de 10 anos


Cruzeiro busca reforços para resolver ‘problema’ que já dura mais de 10 anos (time do Cruzeiro em jogo do Campeonato Brasileiro)

Há muito tempo nenhum jogador tem um ano de artilheiro no Cruzeiro. A falta de uma grande referência no setor ofensivo tem sido um problema crônico do time celeste, que conseguiu superar isso em campanhas pelo título, mas sofreu com a falta de gols em temporadas difíceis. Tendo acertado com Gabigol e buscando outros atacantes, a Raposa espera superar esse histórico em 2025.

Wellington Paulista foi o último centroavante que teve um ano com mais de meio gol por jogo no Cruzeiro. Em 2012, ‘WP9’ disputou 44 partidas e balançou a rede 28 vezes – média de 0,64.

Cruzeiro conquistou títulos importantes mesmo sem excelentes artilheiros

No bicampeonato da Série A, a produção ofensiva foi bastante dividida, por isso não houve nome com números tão marcantes. Os maiores destaques da equipe orientada por Marcelo Oliveira também não foram os atacantes, mas sim os volantes Everton Ribeiro e Ricardo Goulart.

Em 2013, o artilheiro foi para o atacante Borges, com 19 gols em 39 jogos (0,49). E em 2014, Goulart marcou 24 gols em 55 partidas (0,44), média um pouco superior à do atacante Marcelo Moreno, que marcou 24 em 57 (0,42).

Com um time com características mais reativas, o Cruzeiro foi bicampeão consecutivo da Copa do Brasil em 2017 e 2018. No primeiro ano, o principal artilheiro foi o meia-atacante Thiago Neves, que marcou 17 gols em 57 jogos (0,30).

O então camisa 30 continuou como artilheiro na temporada seguinte, quando entrou em campo 55 vezes e colocou 15 bolas na rede (0,27). Neves dividiu o topo do pódio de 2018 com um companheiro: Giorgian De Arrascaeta, que marcou 15 gols em 48 partidas (0,31). O uruguaio já havia sido artilheiro da Raposa em 2016, ano em que atuou 53 vezes e marcou 14 (0,26).

Dois medalhões começaram bem e saíram de produção

Dois centroavantes viveram situações semelhantes em temporadas com contextos diferentes. Em 2015 e 2019, o Cruzeiro teve atletas consagrados como artilheiros. Ambos começaram bem, mas caíram de produção após o Campeonato Mineiro.

Leandro Damião foi o celeste com mais gols em 2015: 18 em 48 jogos (0,37). O atacante marcou 16 desses gols no primeiro tempo.

Fred viveu algo semelhante em 2019. O centroavante foi o artilheiro do Cruzeiro naquele ano, com 21 gols em 54 partidas (0,39). Ele balançou a rede 16 vezes entre janeiro e abril.

Depois, Fred jejuou até agosto. O camisa 9 marcou apenas cinco vezes no Brasileirão. A Raposa viveu uma temporada turbulenta, com polêmicas dentro e fora de campo, e caiu para a Série B no final de 2019.

Números muito baixos em duas das três temporadas da Série B

Após o rebaixamento, o Cruzeiro viveu os anos mais difíceis de sua história. A crise institucional se refletiu em campo, e a Raposa não conseguiu o acesso nas duas primeiras temporadas da Série B.

É difícil apontar destaques nesse período. Quando olhamos para as médias de gols, fica clara a situação que a equipe vivia. Contratado no final da temporada, o atacante Rafael Sobis foi o artilheiro do Cruzeiro em 2020, com seis gols em 16 jogos (0,37).

Em 2021, a posição foi ocupada pelo meia Matheus Barbosa, que disputou 27 partidas e marcou sete gols (0,26). Ele deixou o clube no meio do ano.

As coisas só mudariam em 2022. Edu foi o principal jogador do Cruzeiro, que fez excelente campanha e venceu com folga a Série B. O centroavante marcou 22 gols em 48 jogos (0,46).

Cruzeiro viveu crise de gols na volta à elite

Ao retornar à Série A, o Cruzeiro viveu uma situação curiosa. A Raposa teve a melhor defesa e o pior ataque do Campeonato Brasileiro de 2023 – sofreu 32 e marcou 35 gols.

Ao longo da competição, a equipe viveu uma verdadeira crise de bolas na rede. Gilberto (retirado) e Henrique (negociado) foram tão mal que o Cruzeiro terminou o ano jogando sem centroavante fixo e tendo apenas Rafael Elias (reserva) como opção para a posição. O artilheiro foi o atacante Bruno Rodrigues, que atuou pela lateral esquerda e marcou 13 gols em 49 jogos (0,26).

Em 2024, todos os quatro jogadores citados deixaram o time. Os problemas da última temporada, marcada pelo vice-campeonato da Copa Sul-Americana, foram mais por lesões do que pelo desempenho.

Juan Dinenno e Rafa Silva passaram a maior parte do ano lesionados. Kaio Jorge se machucou no final de novembro. O técnico Fernando Diniz encerrou o Brasileirão sem os três centroavantes e com o jovem Tevis, recém-promovido da base, estreando na função.

Matheus Pereira foi o maior goleador da Raposa em 2024, com 11 gols em 59 partidas (0,19). Assim como nas outras temporadas, um meia-atacante se tornou o artilheiro anual do Cruzeiro.

Médias dos artilheiros do Cruzeiro ano a ano neste período

  • 2013: Borges, com 19 gols em 39 jogos (0,49)
  • 2014: Ricardo Goulart, com 24 gols em 55 jogos (0,44)
  • 2014: Marcelo Moreno, com 24 gols em 57 jogos (0,42)
  • 2015: Leandro Damião, com 18 gols em 48 jogos (0,37)
  • 2016: De Arrascaeta, com 15 gols em 53 jogos (0,26)
  • 2017: Thiago Neves, com 17 gols em 57 jogos (0,30)
  • 2018: De Arrascaeta, com 15 gols em 48 jogos (0,31)
  • 2018: Thiago Neves, com 15 gols em 55 jogos (0,27)
  • 2019: Fred, com 21 gols em 59 jogos (0,39)
  • 2020: Rafael Sobis, com 6 gols em 16 jogos (0,37)
  • 2021: Matheus Barbosa, com 7 gols em 27 jogos (0,26)
  • 2022: Edu, com 22 gols em 48 jogos (0,46)
  • 2023: Bruno Rodrigues, com 13 gols em 49 jogos (0,26)
  • 2024: Matheus Pereira, com 11 gols em 59 jogos (0,19)

A notícia que Cruzeiro busca reforços para resolver ‘problema’ que já dura mais de 10 anos foi publicada pela primeira vez no No Attack de João Victor Pena



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