Matheus Bruno (Especial para Sem Ataque) – O Tupi, clube mais tradicional da Zona da Mata Mineira, entrou com pedido de recuperação judicial no final de novembro no Tribunal de Sucessões, Empresas e Registros Públicos (RJ). Com dívidas superiores a R$ 20 milhões, Galo Carijó busca reorganizar suas finanças para evitar a falência.
No documento, o clube afirma que as dívidas fiscais e trabalhistas se acumularam ao longo de quase uma década de déficits consecutivos. Entre as principais causas da crise estão “a pandemia de COVID-19 e as más práticas de gestão”.
Apesar de ainda não ter apresentado o plano de recuperação, o Tupi indicou que o Estádio Salles de Oliveira, avaliado em mais de R$ 15 milhões, será uma das principais fontes de recursos para quitar dívidas.
Porém, a destinação exata dos valores e a estratégia detalhada só serão divulgadas após o deferimento do pedido pelo juiz responsável.
Recuperação judicial
O processo de recuperação judicial segue o procedimento legal. Um administrador judicial foi nomeado pelo juiz para analisar a documentação apresentada pelo clube. Caso o pedido seja considerado procedente, a Tupi poderá convocar seus credores e elaborar o plano de recuperação, que terá duração de dois anos.
Durante este período, o clube deverá cumprir rigorosamente as metas estabelecidas no plano. Se você falhar, enfrentará a falência e a venda de seus ativos para saldar suas dívidas.
Do ápice à Segundona Mineira
Fundada em 1912, a Tupi viveu momentos de glória no passado recente. Foi campeão da Série D do Campeonato Brasileiro em 2011 e chegou à Série B em 2016. Porém, uma sequência de erros de gestão levou o clube a um declínio abrupto.
Em 2025, o Tupi disputará o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (equivalente à Terceira Divisão no estado), mas ainda há dúvidas sobre sua capacidade de entrar em campo, devido à crise financeira.
O pedido de recuperação judicial é visto como a última tentativa de salvar o clube, que convive com bens apreendidos e corre risco de apreensão.
No total, os ativos que a Tupi possui hoje estão avaliados entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões. Porém, muitos deles o clube não consegue vender porque estão presos a processos, principalmente trabalhistas.
A expectativa da diretoria é que em dezembro a Justiça autorize o processo de recuperação judicial, para que o clube comece 2025 se organizando para chegar a um acordo com os credores e se planejar para disputar a Segundona Mineira.
Tupi quer se tornar SAF
Ao mesmo tempo em que protocolou o pedido do RJ, a Tupi aprovou perante o Conselho Deliberativo a possibilidade de se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
O clube negocia com a Magnitude Investimentos, do Rio de Janeiro, para que o grupo assuma a SAF do Galo Carijó. No entanto, algumas cláusulas do contrato foram rejeitadas pelo Conselho, o que levou a uma renegociação dos termos.
Também há otimismo dentro do conselho de que o negócio será fechado. Mas não há prazo para que isso aconteça.
A notícia Com mais de R$ 20 milhões em dívidas, tradicional clube mineiro tenta evitar a falência foi publicada pela primeira vez no No Attack by No Attack
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