CBF desvaloriza o próprio produto – Esportes

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O Campeonato Brasileiro tem tudo para ser uma das competições mais competitivas do mundo, pela qualidade dos jogadores, pela tradição dos clubes, pela paixão dos torcedores e pela ampla cobertura midiática. Porém, estamos longe dos melhores torneios, principalmente os europeus, que não só têm mais dinheiro, mas também dão exemplo de organização.

Mesmo que neste ano tenha ocorrido um fator atípico que foi a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, não é normal termos tamanha disparidade no número de jogos na Série A. Se o líder Botafogo e o vice-líder Palmeiras já disputou 18 partidas, há times com 17 partidas, 16 e até 14, como é o caso do Internacional.

A nossa maior competição é conhecida como “campeonato asterisco” e isso acaba criando um desequilíbrio técnico entre as equipes. E a tendência é aumentar, já que nada menos que quatro confrontos da 19ª rodada, marcados para este meio de semana, foram adiados. Mas um jogo da terceira rodada, entre Criciúma e Fortaleza, está marcado para esta quarta-feira (24/7).

Há jogos que deveriam ter sido disputados no início de maio e até agora ninguém sabe quando serão realizados. É o caso de Cruzeiro e Internacional, pela quinta rodada. Ou Atlético x Grêmio, pela sexta rodada.

E não é apenas culpa do Estado. As copas regionais, organizadas pela própria CBF, também tiveram datas conflitantes com o Campeonato Brasileiro. Uma bagunça total, que deixa torcedores perdidos e certamente afasta investidores, sejam patrocinadores ou interessados ​​em adquirir SAF’s.

Também temos problemas com gramados. Muitos não têm condições de receber atletas milionários, como é o caso do estádio Mané Garrincha, em Brasília, que recentemente recebeu jogos de times como Juventude e Flamengo.

E não parece haver nenhuma vontade de melhorar isso. Os clubes deveriam se unir e exigir um calendário mais racional, que protegesse seus melhores jogadores, mas não conseguem se entender mesmo quando o assunto é algo que beneficiará a todos, como o Campeonato Brasileiro de Futebol – houve divisão quando o assunto surgiu. superfície, com alguns mais preocupados com o próprio umbigo do que com o bem comum.

Mesmo assim, os estádios estão lotados e os jogos continuam atraindo muita atenção na TV, no rádio e na internet. Aparentemente, os torcedores não se importam em serem enganados, pagando caro por jogos que estão longe de ser o espetáculo que são anunciados.

GALO NOJADO

Falando em torcedores, muitos torcedores do Atlético com quem conversei ficaram cautelosos após o sorteio da semana passada apontar o CRB como adversário do Galo nas oitavas de final da Copa do Brasil. A seleção alagoana é, teoricamente, a mais fraca entre todas as 16

que segue vivo nas oitavas de final, ocupando uma posição intermediária na tabela do Campeonato Brasileiro da Série B.

O principal motivo apontado por esses alvinegros para não estarem tão otimistas é o desempenho da equipe mineira em algumas disputas contra times claramente mais fracos. Foi o que aconteceu, por exemplo, contra o Afogados da Ingazeira-PE, ainda na segunda fase da edição 2020. Nas semifinais de 2002, o carrasco foi o Brasiliense. Dois anos depois, foi eliminado pelo Santo André.

Como se costuma dizer no interior de Minas, cachorro picado por cobra tem medo de salsicha. Mas vejo o Galo como claro favorito. Ainda mais agora que tem titular à disposição e vem buscando reforços.



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