Cabe no seu time? Oscar, ex-Seleção, quer deixar China e pode voltar para o Brasil

Cabe no seu time? Oscar, ex-Seleção, quer deixar China e pode voltar para o Brasil


Cabe na sua equipe? Oscar, ex-Seleção, quer sair da China e pode voltar ao Brasil (Oscar, meio-campista do Shanghai Port, China)

NELSON DE SÁ – Em sua oitava temporada na China, o meia-atacante Oscar, ex-seleção brasileira, Chelsea, Internacional e São Paulo, se prepara para sair. “Adoro Xangai, mas é muito longe, não temos como ficar aqui”, diz ele, em seu apartamento no bairro de Pudong, de frente para o rio Huangpu.

“Minha mãe está envelhecendo, minhas irmãs estão tendo filhos, queremos ser próximos.” Ele e a esposa são de Americana, interior de São Paulo, onde moram suas mães.

Existem outras razões. O contrato do jogador com o Shanghai Shanggang (em inglês, Shanghai Port) termina no final do ano, com poucas chances de renovação. “Agora há um limite salarial, então é mais difícil”, diz ele.

Estrela do campeonato chinês de futebol, campeão no ano passado e líder neste ano, Oscar foi um dos últimos estrangeiros contratados pelas regras anteriores, que não limitavam o salário. Na época, ele trocou o Chelsea de Londres por Xangai e pelo terceiro maior salário de jogador do mundo, segundo a imprensa inglesa – em 2020, a Forbes apontou que ele ganhou US$ 25 milhões (cerca de R$ 141 milhões, pelo câmbio) . atual) por ano.

Oscar pode voltar ao Brasil ou à Europa

“Existem outros clubes, do Brasil, da Europa, do Catar. Vou esperar até o final do ano e decidir.” Ele deverá fazê-lo em novembro, quando termina a temporada chinesa, no dia 2. Está sob expectativa. “Minha esposa e eu estamos ansiosos para ver para onde iremos. Estamos aqui há sete, oito anos, é uma grande mudança. Quanto mais cedo soubermos, melhor.”

Shanggang passou a oferecer um cargo na administração do clube, para quando encerrar a carreira, que Oscar vê como ainda muito distante. “Tenho carinho pelo clube, já ajudei em outras coisas aqui. Quando (o contrato atual) terminar, manterei contato com a equipe aqui. Poderia ser um plano para o futuro.”

Oscar indicou que estava entre o Brasil e a Europa, sem citar os clubes que demonstraram interesse nem confirmar as especulações – há anos – sobre uma transferência para o Flamengo.

  • Leia também: Voltar? Coudet revela interesse do Internacional no Oscar

Esperança de voltar à Seleção Brasileira

O meio-campista tem esperança de ser convocado novamente para a Seleção Brasileira, assim como o atacante Lucas Moura, que estreou com ele nas categorias de base do São Paulo.

“Sei que aqui na China é muito difícil”, afirma. “Se falo em qualidade, minha e de quem está lá, não perco nada. Mas sei que na China a visibilidade é muito menor, não se transmite. As pessoas não sabem como eu sou.” Sua saída para o Campeonato Brasileiro ou para uma Liga Europeia ajudaria.

“Na Europa ou no Brasil, que têm mais visibilidade, certamente teria mais chances. Mas conheço muito bem o Dorival (Júnior, técnico da seleção), é um amigo que fiz no futebol.” Ele foi orientado pelo treinador quando estava no Internacional, em Porto Alegre.

“Conheço também o Lucas (Silvestre), filho dele, que trabalha junto (como um dos assistentes técnicos). Como o Inter éramos amigos pessoais, ele veio à minha casa quando estava no Chelsea. E depois do crescimento do Dorival, estou feliz por ele estar no time.”

Sobre Lucas Moura, Oscar disse que hoje não tem contato, mas que no São Paulo foram “da mesma categoria, sempre, amigos”, e que vê a convocação do atacante como um sinal: “Mostra à nossa geração que isso pode ser feito, certo? Quem está bem, quem está num bom clube, volta para a seleção. Como a qualidade da nossa geração era muito boa, os jogadores estavam bem acima da média. E todo mundo provou isso, a carreira do Lucas é linda, a do Neymar, a do Casimiro, a minha, a do Danilo”.

Ele compara novamente: “As gerações de hoje são diferentes das nossas. Não é que esteja piorando, o futebol está mudando, evoluindo. Então, jogadores que têm aquela largada linda do Lucas, do Casemiro que joga de cabeça erguida, eu dos passes, isso está diminuindo cada vez mais. Hoje é muita correria, ganhar um jogo por um a zero. Acaba tirando um pouco o talento e aí é necessário.”

Fim da posição da meia?

Sua posição em especial, de meio-campista, ele vê em risco de desaparecer. “Não só na seleção, nas seleções brasileiras, mas nas seleções em geral do mundo, é difícil ter essa posição. Mas ainda existem grandes jogadores, que desempenham papéis incríveis. Um cara que jogou comigo e faz isso muito bem é o Kevin De Bruyne. A forma como ele joga não existe em outras equipes. Ele joga para fazer o passe final.”

Vendendo o próprio peixe, Oscar diz ser “um meio-campista que gosta de jogar com bola, mas também sabe defender, um pouco mais moderno”.

7 a 1

Questionado sobre a derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo no Brasil em 2014, ele diz que “foi um acaso, que nunca mais acontecerá”. “É difícil até mesmo para as pessoas que jogaram o jogo explicar como era.” Ele conta que, mais do que marcar o único gol daquele jogo, ficou entre os 11 melhores do torneio – e que aquela seleção de 2014 foi a única a chegar às semifinais nas últimas Copas do Mundo.

“Perder o caminho que perdemos foi notável, mas a maioria conseguiu reverter a situação há muito tempo”, acrescenta.

Futebol chinês

Não é trivial para Oscar ainda estar no futebol chinês hoje. O torneio local chamou a atenção do mundo inteiro há cerca de uma década, quando começou a contratar estrelas internacionais em massa. Carlitos Tévez, Alex Teixeira e Hulk foram alguns dos atletas atraídos para o campeonato local, além dos treinadores Fabio Capello e Felipão. Nos últimos anos, porém, os investimentos de milhares de milhões de dólares diminuíram, as grandes estrelas partiram e o país já não é um mercado tão atraente. Oscar, no entanto, permaneceu.

O legado da temporada de grandes vagas é questionável no futebol do país: a China acaba de perder para o Japão por 7 a 0 nas Eliminatórias Asiáticas, e Oscar diz que “o time não está bem”. Os jogadores, avalia, “são bons nas equipas, mas quando entram na seleção parecem não se enquadrar”.

É por isso que ele tomou a decisão chinesa no início deste ano de investir no futebol de base: “Em todos esses anos que estou aqui, quase não vi um menino se destacar. Ele tem um chinês muito bom, mas eles são mais velhos. O principal deles é o camisa 7, Lei, que joga pelo nosso time e é o artilheiro do campeonato. Mas quando ele chega à seleção, as pessoas querem que ele faça tudo. Ele deveria marcar gols. Então ele joga mal.”

Entre os clubes, “os jogos são bons, há equipas onde os adeptos são muito bons, o do Beijing Guoan é um deles, 40 mil, 50 mil pessoas em cada jogo, o nosso também, e os estádios são novos, muito bonitos”.

Nesta reta final, a disputa do Shanggang é com o outro time da cidade, o Shanghai Shenhua, que está apenas dois pontos atrás. Chengdu e Guoan vêm em seguida, bem atrás.

O que Oscar sentirá falta quando deixar a China?

O que mais fará falta, ao sair de Xangai, é a segurança. “É uma parte que vai pesar muito porque, onde eu for, aqui não vai ser igual, não adianta”, diz Oscar. “A qualidade de vida na China é diferente de tudo no mundo, nunca vi isso, nem mesmo na Europa.”

A brasileira tem uma filha de 10 anos, um filho de 8 e um filho de um ano e meio – os três falam mandarim.

“Meus filhos vão e voltam da escola de ônibus, com tranquilidade. A gente pode sair daqui duas, três da manhã, ir para qualquer lugar e nada vai acontecer. Não há drogas aqui. É uma coisa de outro mundo, só quem está aqui, mora aqui, sabe como é”, disse.

A novidade cabe no seu time? Oscar, ex-Seleção, quer sair da China e pode voltar ao Brasil foi publicado pela primeira vez no No Attack da Folhapress.



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