Brasil perde pênalti com Vini Jr. e só empata com Venezuela nas Eliminatórias

Brasil perde pênalti com Vini Jr. e só empata com Venezuela nas Eliminatórias


Brasil perde pênalti com Vini Jr. e só empata com a Venezuela nas Eliminatórias (Vini Jr. carrega a bola e é perseguido por adversário em Venezuela x Brasil)

O futebol envolvente e as muitas chances criadas na etapa inicial lembravam os velhos tempos, mas não passavam de falsas esperanças. Em mais uma noite melancólica, a seleção brasileira perdeu desempenho e só empatou em 1 a 1 com a Venezuela nesta quinta-feira (14/11), no Estádio Monumental de Maturín, em Maturín, pela 11ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Mundo de 2026.

Móvel, o trio formado por Savinho, Raphinha e Vini Jr. liderou a criação das jogadas no primeiro tempo. Foram diversas chances acumuladas – e desperdiçadas – até que, aos 42’, o jogador do Barcelona cobrou falta com perfeição para abrir o placar e dar a justa vantagem ao Brasil.

Porém, a superioridade no placar não durou muito. Na volta para a etapa final, aos 38 segundos, Segovia recebeu assistência de Savarino e bateu firme, alto, para deixar tudo igual. Pouco depois, Vini Jr. sofreu pênalti. Ele mesmo pegou e desperdiçou, defendendo Rafael Romo. A partir daí, a Seleção tentou, mas pouco fez, e sofreu mais um resultado ruim.

Com o empate, o Brasil chega a 17 pontos e fica na terceira colocação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, que será disputada nos EUA, México e Canadá. A Venezuela está em sétimo, com 12.

Próximos jogos Brasil e Venezuela

Brasil e Venezuela voltam a campo na próxima terça-feira (19/11), pela 12ª rodada das Eliminatórias, último compromisso das equipes em 2024.

A partir das 21h, os venezuelanos visitam o Chile no Estádio Nacional de Santiago, na capital chilena.

Mais tarde, às 21h45, a bola rola para Brasil x Uruguai. O clássico será na Fonte Nova, em Salvador.

O jogo

Parecia um daqueles jogos em que o gol insistia em não chegar. O cenário foi semelhante ao que a seleção brasileira viveu repetidas vezes após a Copa do Mundo de 2022: posse de bola, chances criadas e falta de eficácia.

Mas tudo mudou quando Raphinha, aos 42 minutos do primeiro tempo, pôs fim ao drama. No clássico estilo ‘camisa 10’, o lateral – que mais uma vez atuou centralizado como craque – bateu linda cobrança de falta para abrir o placar. A bola, com seu capricho, tocou até na trave esquerda do goleiro Rafael Romo, que demorou para reagir.

Raphinha comemora gol do Brasil ao lado de Savinho (esquerda) e Vini Jr. (direita) - (foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Raphinha comemora gol do Brasil ao lado de Savinho (esquerda) e Vini Jr. Foto: Rafael Ribeiro/CBF(foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Antes disso, a equipe do técnico Dorival Júnior já havia mostrado que, aos poucos, foi evoluindo. Vini Jr., pela esquerda, Raphinha, pelo centro, e Savinho, pela direita, movimentaram, finalizaram e conseguiram abrir espaço para infiltrações dos meio-campistas.

Apesar dos quase 62% de posse de bola, não é possível afirmar que não houve sustos. Ora em falhas no lançamento de bola, ora em lances de bola parada, a Venezuela deu de cara com o goleiro Ederson. Mas Rondón falhou.

Segundo tempo

A vantagem brasileira quase não durou muito. Aos 38 segundos da etapa final, a Venezuela avançou pela esquerda, Savarino rolou para Segovia – que entrou no intervalo – finalizar forte, alto, da entrada da área: 1 a 1.

O gol aumentou a confiança da Venezuela, que passou a circular com mais frequência pela área brasileira. Mas, no pior momento do jogo, a Seleção contou com sua estrela para conseguir o pênalti: Vini Jr. venceu com velocidade e foi derrubado por Romo na área. O camisa 7 foi para o pênalti, mas bateu mal e parou na defesa do goleiro adversário. Ele teve outra chance, no rebote, e chutou para fora.

A Seleção recuperou gradativamente o domínio territorial, principalmente após a entrada de Luiz Henrique e Lucas Paquetá para substituir Savinho e Igor Jesus, respectivamente. Mas as chances ainda eram raras.

No final, a Venezuela ainda teve um jogador expulso – Alexander González – por briga com Vini. O Jr. Brasil tentou aproveitar, mas não conseguiu – seja por demérito técnico ou por a irrigação do gramado ter sido acionada quando o jogo ainda não havia terminado.

VENEZUELA 1 X 1 BRASIL

Venezuela

  • Romão; Aramburu, Rubén Ramírez, Wilker Ángel e Miguel Navarro; José Martínez (Rincón, aos 22′ do 2º Q) e Herrera (Cásseres, aos 13′ do 1º Q); Jhon Murillo (Segovia, ao intervalo), Savarino e Eduard Bello (Alexander González, aos 34’ do 2º quarto); Rondón (Cádiz, 35′ do 2º Q)
  • Técnico: Fernanda Batista

Brasil

  • Ederson; Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner (Estêvão, aos 46′ do 2º Q); Bruno Guimarães (Gabriel Martinelli, aos 36′ do 2º Q) e Gerson; Savinho (Luiz Henrique, aos 22′ do 2º Q), Raphinha e Vini Jr.; Igor Jesus (Lucas Paquetá, aos 22′ do 2º Q)
  • Técnico: Dorival Júnior
  • Razão: 11ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo
  • Localização: Estádio Monumental de Maturín, em Maturín, Venezuela
  • Metas: Segóvia, aos 38s do 2º Q (VEN); Raphinha, aos 42′ do 1º Q (BRA)
  • Cartões amarelos: Jhon Murillo, aos 33′ do 1º Q, Cásseres, aos 36′, Segovia, aos 40′, e González, aos 43′ do 2º Q (VEN); Vanderson, aos 35′ do 1º Q, e Gabriel Martinelli, aos 42′ do 2º Q (BRA)
  • Cartão vermelho: González, aos 43′ do 2º Q (VEN)
  • Árbitro: Andrés Rojas (COL)
  • Assistentes: David Fuentes (COL) e Miguel Roldán (COL)
  • VAR: John Perdomo (COL)

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