Basquete americano da NBA conquista público global e vira estilo de vida

Basquete americano da NBA conquista público global e vira estilo de vida


É um modo de vida, muito mais do que apenas um esporte. Os jogos fenomenais da NBA, a liga profissional de basquete dos Estados Unidos, ultrapassaram as fronteiras americanas e hoje, mais do que nunca, abraçam o mundo. Os fãs usam regatas e bonés. Eles procuram os tênis das estrelas. O resultado dos jogos ou o desempenho dos finalistas de 2024 não importam muito, exceto, claro, para quem acompanha com olhar experiente. Os play-offs entre os avassaladores Boston Celtics e Dallas Mavericks são um espetáculo de técnica e estratégia, devem ser aplaudidos, mas o que se passa fora de quadra vale a pena, além das cestas e dos rebotes.

ELEGÂNCIA – Letão Kristaps Porzingis, do Celtics: ídolo dentro das academias e ícone da moda fora delas (Brian Babineau/NBAE/Getty Images)

O crescente interesse pelo basquete é um fenômeno global, visto na TV em 214 países e territórios. Não é de surpreender que a NBA esteja negociando um acordo de transmissão com a ESPN, a Amazon e a rede americana NBC. O negócio, avaliado em 76 mil milhões de dólares, prevê um contrato de onze anos. Cada emissora terá um determinado número de jogos durante a temporada e a Disney, dona da ESPN, terá o privilégio de transmitir as finais. Para isso, pagará 2,6 bilhões de dólares por ano. O acordo quase dobrará a receita da NBA com direitos de imagem, de 1,5 bilhão de dólares anuais para 2,6 bilhões de dólares. Numa época de proliferação de serviços de streaming, a transmissão ao vivo de eventos desportivos é um dos poucos métodos eficazes de manter as pessoas sentadas no sofá em frente à televisão em horários determinados.

O Brasil, neste ambiente de sucesso feito de marketing e excelência, tem lugar de destaque. O país é hoje o terceiro maior mercado fora dos Estados Unidos, atrás apenas do Canadá — por motivos óbvios, já que um dos times, o Toronto Raptors, é de lá — e da China. A NBA House, espaço de entretenimento instalado no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste de São Paulo, com telão e jogos, que espera receber 45 mil pessoas, tornou-se um ponto de atração incontornável. Ano após ano, nos dias de finais, tem feito parte do calendário da cidade, como semanas de moda e festivais gastronômicos. É uma expansão que reflete a audiência de 50 milhões de brasileiros que acompanham as transmissões e as compartilham nas redes sociais. “A ideia é que o torcedor mergulhe no universo do torneio, como se estivesse nos EUA”, afirma Rodrigo Vicentini, responsável pela NBA House.

ESTRELA - Esloveno Luka Doncic, do Dallas Mavericks: poderá faturar 1 bilhão de dólares ao longo da carreira
ESTRELA – Esloveno Luka Doncic, do Dallas Mavericks: poderá faturar 1 bilhão de dólares ao longo da carreira (Mercedes Oliver/NBAE/Getty Images)

A estratégia de fazer viagens de basquete funciona ancorada em outro aspecto, alimentado com vigor: muitas das estrelas são estrangeiras (são 125, número recorde). É o caso do sérvio Nikola Jokic, do Denver Nuggets, campeão da temporada anterior. Lembre-se do letão Kristaps Porzingis, do Celtics, que acaba de retornar de lesão (também comemorado pela demonstração de elegância no caminho para o vestiário). Vale não esquecer, claro, do esloveno Luka Doncic, do Mavericks —armador que poderá em breve chegar a um salário de 100 milhões de dólares anuais, além de publicidade, e que, segundo especialistas, no final de sua carreira poderá render 1 bilhão de dólares, mais que o mito Michael Jordan, mais que LeBron James. Ah, ainda tem o novato, ou novato, o gigante francês Victor Wembanyama, do San Antonio Spurs. Nas Olimpíadas de Paris, com a camisa da França, ele será recebido com especial zelo, na forma de um personagem que foi brilhar na meca e aparecerá em casa.

Arte da NBA

O momento é verdadeiramente extraordinário e tudo aponta para um caminho ainda mais brilhante para os próximos anos. Nas palavras de Stephen Curry, do Golden State Warriors, que foi apagado em 2024, mas é um nome incontornável e muito popular: “O basquete não é apenas um esporte”. Ele tem razão e não seria errado atribuir o destaque atual a Jordan, que na década de 1990 praticamente inventou um negócio associando seu nome ao logotipo da Nike. Ele parou de jogar em 1999, e isso já faz 25 anos. Porém, os modelos de tênis com a assinatura da estrela venderam, em 2022, cerca de 5,1 bilhões de dólares. Só ele recebeu 250 milhões de dólares. A NBA é um palco iluminado de adrenalina, suor e muito dinheiro (veja na foto). Chuá!

Publicado em VEJA em 14 de junho de 2024, edição nº. 2897



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