O sonho da “Glória Eterna” – pela segunda vez – está mais vivo do que nunca para os alvinegros: o Atlético disputará mais uma vez a final da Libertadores! 11 anos depois da primeira vitória, o clube alvinegro volta a estar entre os dois melhores do continente. Na noite de terça-feira (29/10), em pleno Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o Galo empatou em 0 a 0 com o River Plate e eliminou o gigante argentino na semifinal.
O Atlético encontrou um ambiente hostil na capital argentina. A torcida dos “Millonários” certamente promoveu uma das maiores recepções da história do futebol mundial antes da partida – completa com resquícios dos fogos de artifício “invadindo” a cabine de imprensa, onde trabalham os jornalistas.
Em campo, um confronto com maior protagonismo para o River Plate, que sonhava em reverter a vantagem construída pelo Galo. Com atuação eficiente, os comandados de Gabriel Milito venceram o jogo de ida, na Arena MRV, em Belo Horizonte, por 3 a 0.
O que vimos no Monumental de Núñez, mesmo com toda a pressão adversária, foi mais uma atuação madura do Atlético – que demonstrou o ânimo necessário nas copas para avançar na Libertadores.
Agora, o time mineiro aguarda o vencedor do empate entre Peñarol-URU e Botafogo, que será decidido às 21h30 desta quarta-feira (30/10), em Montevidéu, para conhecer o adversário na grande final – a ser disputado no dia 30 de novembro (um sábado), também no Monumental. No primeiro confronto entre as equipes, o Glorioso construiu uma vantagem praticamente irreversível ao vencer os uruguaios no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, por 5 a 0.
Próximos jogos entre River Plate e Atlético
O River Plate volta agora as suas atenções para a 20ª jornada do Campeonato Argentino, onde enfrenta o Banfield no Monumental de Núñez. A partida acontecerá a partir das 18h do sábado (11/02).
O Atlético concentra suas energias na final da Copa do Brasil. O primeiro jogo contra o Flamengo será disputado no Maracanã, no Rio de Janeiro, a partir das 16h de domingo (11/03).
River Plate x Atlético: o jogo
A partida no Monumental começou “pulsando” como o clima. Desde os minutos iniciais, River Plate e Atlético disputaram cada bola com a intensidade necessária para uma semifinal da Copa Libertadores.
Na esteira dos mais de 80 mil torcedores, o time da casa procurou marcar presença no campo de ataque. Com as linhas mais baixas nos momentos iniciais, o Galo priorizou a consistência defensiva e cortou os ataques adversários – o que aconteceu principalmente pelas laterais do campo, finalizando em cruzamentos.
A equipe de Gabriel Milito teve dificuldade em construir jogadas atrás. Mesmo tentando atrair a pressão dos argentinos em alguns momentos, o Atlético se viu obrigado a forçar bolas longas com frequência. O experiente goleiro Everson ganhou tempo com a tradicional “cera” em todas as oportunidades que teve – motivo para o arqueiro receber cartão amarelo aos 27 minutos.
Além dos espaços concedidos nas laterais, o Galo também falhou algumas vezes na proteção da entrada da área, permitindo alguns chutes de média distância do River – para sorte dos alvinegros, sem sucesso. Controlar as chamadas segundas bolas também foi um desafio para o time alvinegro.
O cenário piorou para o Atlético com o passar do tempo. O crescimento dos Millonarios inflamou as arquibancadas do Monumental, e os argentinos criaram cada vez mais chances, apesar de abusarem dos erros técnicos no terço final.
O Galo desperdiçou grande oportunidade aos 36 minutos do primeiro tempo, com Deyverson. Após bizarro erro defensivo de Kranevitter, o centroavante saiu livre na cara do gol, mas demorou para tomar a decisão e viu o goleiro Franco Armani sair e cortar.
Na reta final do primeiro tempo, o Galo conseguiu equilibrar o confronto, trocando mais passes na intermediária ofensiva. Em determinado momento, foi possível até ouvir os torcedores alvinegros fazendo barulho em Buenos Aires.
No final foram 45 minutos iniciais de superioridade do River Plate, mas com saldo positivo para o Atlético já que não sofreu gols. A principal dificuldade dos homens de Milito foi controlar por mais tempo a posse de bola e acertar com os homens da frente.
Segundo tempo
O Atlético criou uma grande chance no primeiro minuto do segundo tempo. Acionado por Hulk com liberdade pela esquerda, Gustavo Scarpa explodiu o travessão com finalização bem colocada. No restante, Deyverson forçou defesa “à queima-roupa” de Franco Armani.
O susto não diminuiu o ímpeto do River, que continuou povoando o campo ofensivo. Assim como nos 45 minutos iniciais, de qualquer forma, o Galo continuou se defendendo bem e barrando as iniciativas adversárias. Aos 14 minutos, porém, Everson fez uma intervenção espetacular na finalização um a um.
O time mineiro continuou lutando para montar contra-ataques quando roubava a bola. Por outro lado, contou com grande atuação dos zagueiros – principalmente Everson, Battaglia e Alonso – para cortar cruzamentos e chutes.
O experiente técnico Marcelo Gallardo trouxe os jovens Mastantuono e Echeverri, que “incendiaram” o jogo. De forma insinuante, a dupla arriscou dribles entre os adversários e foi a responsável pelas principais chegadas do River Plate.
Os números do jogo ajudaram a explicar o cenário que se viu no Monumental: até os 35 minutos, o River Plate havia finalizado 32 vezes, ante apenas cinco chutes do Atlético. Não foi suficiente. A maturidade dos homens de Gabriel Milito para segurar a vantagem revelou-se decisiva.
A “frieza” e a disciplina alvinegra levaram o clube mineiro, ao som do apito final, a mais uma final da Libertadores – a segunda do clube na história. Campeão em 2013 contra o Olimpia-PAR, o Galo busca mais uma vez o principal troféu do continente!
RIVER PLATE 0 x 0 ATLÉTICO
Rio da Prata
Armani; Bustos, Pezzella, Paulo Díaz e Acuña; Kranevitter (Villagra, aos 12 minutos do 2º tempo), Simón (Echeverri, aos 12 minutos do 2º tempo) e Meza; Solari (Mastantuono, aos 12 minutos do 2º tempo), Colidio (Martínez, aos 18 minutos do 2º tempo) e Borja (Bareiro, aos 18 minutos do 2º tempo)
Técnico: Marcelo Gallardo
Atlético
Éverson; Lyanco (Saravia, no intervalo), Battaglia, Alonso e Guilherme Arana (Vargas, aos 39 minutos do 2º quarto); Fausto Vera, Alan Franco e Gustavo Scarpa; Paulinho (Otávio, aos 27 minutos do 2º tempo), Hulk e Deyverson (Rubens, aos 17 minutos do 2º tempo)
Técnico: Gabriel Milito
- Razão: segunda mão da semifinal da Copa Libertadores
- Data: 29/10/2024
- Estádio: Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires
- Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
- Assistentes: John A. León (Colômbia) e Richard Ortiz (Colômbia)
- VAR: Carlos Orbe (Equador)
- Metas: –
- Cartões amarelos: Lyanco, Everson (Atlético)
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A notícia que Atlético vive o sonho, segura o River na Argentina e volta à final da Libertadores foi publicada pela primeira vez no No Attack por Lucas Bretas – Enviado especial à Argentina
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