Acústica da Arena MRV: dirigente do Atlético assume responsabilidade e aponta alternativas

Acústica da Arena MRV: dirigente do Atlético assume responsabilidade e aponta alternativas


Acústica da Arena MRV: Dirigente do Atlético assume responsabilidade e aponta alternativas (Bruno Muzzi, CEO do Atlético, em coletiva de imprensa na Arena MRV)

O diretor-presidente do Atlético e da Arena MRV, Bruno Muzzi, admitiu o desconforto com o tratamento acústico do estádio alvinegro. Desde a sua inauguração, em agosto do ano passado, a arena moderna tem sido alvo de críticas dos torcedores pelo fato dos gritos de incentivo vindos das arquibancadas não repercutirem com força.

Nesta quinta-feira (7/11), em entrevista coletiva, Muzzi assumiu a responsabilidade pelo problema na Arena MRV e explicou as medidas que serão implementadas para transformar o estádio em um ‘caldeirão pulsante’.

“É minha responsabilidade. Estou lá desde o primeiro momento da construção da Arena. Naquela época, tínhamos dois problemas de licenciamento: cumprir o licenciamento ou não avançar com a obra. A decisão foi tomada por mim e abordamos a questão do licenciamento. Na verdade, há um problema, não há como fugir dessa situação”, iniciou o dirigente.

“A Arena MRV tem uma cobertura projetada para absorver 95dB internamente e não pegou o ‘fogo’ que todos desejamos. Todos nós queremos uma Arena MRV pulsante e não há nada que nos incomode mais neste momento do que essa questão. Precisamos levar isso em consideração e ver quais medidas podemos adotar a partir de agora”, acrescentou.

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A distribuição da multidão contribui para o problema?

Muzzi destacou ainda que a distribuição da torcida pelos setores da Arena MRV também contribui para o problema acústico.

“Nos primeiros jogos, entre agosto e setembro de 2023, já estava claro para nós que não estava funcionando. Em dezembro de 2023, iniciamos o planejamento dos caminhos a serem adotados. Como todo problema, não existe uma causa raiz. É um acúmulo de situações que gostaria de caracterizar em três pontos: precisamos de uniformidade no canto, com todos tentando cantar ao mesmo tempo; a coordenação dessa música; e a questão da cobertura”, destacou.

“Trabalhamos muito para garantir que os torcedores fiquem em um único setor para que o canto seja mais potente. Na verdade, não conseguimos que todos os fãs fiquem no mesmo espaço. Tivemos a suspensão do Galoucura e algumas imposições da PM, que impedem que algumas baterias fiquem juntas. Estamos trabalhando e isso está começando a acontecer”, afirmou.

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Implementação de um sistema de captação de som

Bruno Muzzi citou exemplos de famosos ‘caldeirões’ para demonstrar seu entendimento sobre o problema acústico da Arena MRV. Segundo o CEO, um sistema de captação de som, chamado Voice Lift, utilizado em outros estádios modernos, foi testado no estádio do Galo e apresentou bons resultados iniciais.

“Percebemos isso em estádios sem cobertura, como Bombonera e Monumental de Núñez. Esses estádios não têm telhado, não teriam pior acústica. Não há nada que bata e volte ao estádio, mas mesmo assim são caldeirões que fervem, porque todos cantam juntos. No nosso caso isso não acontece, porque o glacê absorve um pouco mais”, observou.

“O que precisamos fazer? Estamos utilizando um sistema chamado Voice Lift, utilizado em vários estádios mais modernos dependendo do tipo de cobertura. Os estádios antigos eram feitos de concreto. As mais modernas, depois de 2014, você tem outros tipos, como lona, ​​metálica, que é a nossa. Tem o do Athletico-PR, que é totalmente metálico, fechado. A do Maracanã, aquela lona parecendo uma lona de circo, chamada PTFE, que estudamos para a Arena também”, disse.

“Este sistema é um sistema de captação de som que garante que o som captado seja distribuído por todo o estádio ao mesmo tempo. Ou seja, para ter essa uniformidade, quem está mais perto recebe o som mais rápido, e quem está mais atrás recebe o som por mais tempo. Quando isso acontece, há coordenação. Fizemos o primeiro teste no jogo contra o Flamengo e houve percepção de melhora. Tínhamos 105dB. Nós medimos isso. As medições do Maracanã chegaram a 97dB. O Athletico-PR também precisa desse sistema, apesar de não ter o mesmo tratamento acústico que temos. Allianz Arena, em Munique, e Benfica, vários estádios possuem este sistema. Estamos seguindo a mesma linha e está em fase de melhorias”, acrescentou Muzzi, que revelou mais uma medida para solucionar o problema acústico do estádio.

“Além disso, estamos criando um estúdio em paralelo, um estúdio físico. Contratamos um especialista e esperamos que o estúdio fique pronto em dezembro deste ano e seja implantado em 2025. Estamos construindo uma sala que é uma réplica da Arena para testar diversos equipamentos que ajudem a melhorar o sistema de som da Arena.”, ele concluiu. o líder negro.

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A notícia Acústica da Arena MRV: Diretor do Atlético assume responsabilidade e aponta alternativas foi publicada pela primeira vez em Sem Ataque, de José Cândido Junior.



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