“A Fórmula E vai crescer no mundo inteiro”, diz Ém…

Convidado de Fórmula E para o E-Prix de São Paulo, primeira prova da temporada 2024/2025 do mundial de monolugares elétricos, o bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi falou sobre o cenário atual de automobilismoa ascensão das séries eletrificadas e o futuro dos pilotos brasileiros.

Fittipaldi se entusiasmou com a Fórmula E, categoria que considera promissora e com grande potencial de crescimento. “Acho que a Fórmula E crescerá muito em todo o mundo”, disse ele.

O ex-piloto, que também conquistou títulos na IndyCar, acredita que a Fórmula E já se consolidou como uma das grandes categorias do automobilismo, ao lado da Fórmula 1 e do Mundial de Endurance. Ele prevê um futuro ainda mais brilhante para a categoria, impulsionado pela introdução de carros mais rápidos e desafiadores para os pilotos.

Lucas Di Grassi, piloto brasileiro que compete na Fórmula E pela equipe Lola Yamaha, é, segundo Fittipaldi, um exemplo do talento brasileiro na categoria. Ele destacou a importância de termos brasileiros competindo em alto nível nas principais categorias do automobilismo mundial.

O ex-piloto demonstrou grande confiança no potencial de Gabriel Bortoleto, jovem piloto brasileiro que segue rumo à Fórmula 1. O bicampeão mundial aprovou a entrada de Bortoleto na Sauber, equipe que considera séria e experiente, proporcionando um ideal ambiente para o desenvolvimento do piloto. Ele destacou a importância da mudança para a Audi em 2026, reconhecendo a força da montadora alemã no automobilismo: “Audi é Audi. Os alemães…”

Questionado sobre o renovado interesse do público brasileiro pelas corridas, Fittipaldi destacou que esse fenômeno é global, mas destacou que o Brasil sempre teve uma base sólida de fãs do automobilismo. “O Brasil já tem um público muito grande para a Fórmula 1, para o esporte, para o automobilismo e isso vai crescer”, afirmou.

Fittipaldi também comentou o estado atual da Fórmula 1, destacando a competitividade da McLaren, sua antiga equipe, que acredita ter chances de vencer o mundial em 2024 com Lando Norris ou Oscar Piastri. Ele elogiou o trabalho do CEO da McLaren, Zak Brown, e do ex-chefe da equipe, Andreas Seidl, descrevendo-os como “incríveis”.

Ele também ficou satisfeito com a demonstração de personalidade e rivalidade entre os atuais pilotos de Fórmula 1. Ele acredita que a autenticidade dos pilotos é importante para o público e defende menos interferência dos assessores de imprensa, permitindo que os pilotos se expressem livremente. “Quando a bandeira verde é dada, a brincadeira acaba. É disso que precisamos”, declarou Fittipaldi.