a Bombonera que encontrei não é a mesma que vi na TV, achei superestimada

a Bombonera que encontrei não é a mesma que vi na TV, achei superestimada


A La Bombonera que conheci assistindo aos jogos históricos do Boca Juniors pela televisão em competições internacionais não foi a mesma que vi de perto na semana passada durante a cobertura da vitória do Xeneize por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana. A mística do estádio que pulsa junto com o time tem seus inconvenientes.

Achei a casa do maior clube da Argentina um pouco superestimada na minha primeira vez em Buenos Aires. Pode ser que minhas expectativas fossem muito altas. A realidade lembra, mesmo que de longe, o que vivenciamos nos principais estádios brasileiros, mas claro, com algumas diferenças bem peculiares em relação aos ‘hermanos’. Porém, não sou louco o suficiente para dizer que a Bombonera não assusta os adversários em campo.

Minha primeira impressão foi marcante antes mesmo de entrar na área reservada à imprensa. Começando por mergulhar na paixão dos argentinos pelo futebol, principalmente em La Boca – bairro onde fica o estádio e onde o Boca Juniors respira 24 horas por dia.

A concentração de torcedores orquestrada pelo La 12, maior bar do Boca, começa bem cedo e inviabiliza o trânsito na região, obrigando as pessoas a chegarem ao local apenas a pé. Caminhei mais de 1,5 km pelas ruas do entorno do estádio para acessar a entrada destinada aos meios de comunicação.

Para tornar a viagem difícil e ainda mais intimidante, barricadas, cercas e pelo menos cinco revistas policiais atrasaram a caminhada de 40 minutos. A torcida do Cruzeiro também passou pelo mesmo processo, mas sem ter contato com a principal organização do Boca.

Bombonera tem uma característica marcante

A experiência dentro do estádio é marcante. Tive a sensação de que tudo foi pensado para deixar as pessoas desconfortáveis. Os três degraus das bancadas de apoio aos materiais de trabalho dos profissionais de imprensa são completamente apertados, tornando quase impossível sair do local designado para ir ao banheiro. A inclinação também assusta, principalmente para quem tem medo de altura, como eu.

Voltando ao tema da Bombonera ser superestimada, a torcida deixou o clima do jogo parecido com um caldeirão apenas em momentos bem específicos. Antes da partida, o som ecoado pelas arquibancadas do estádio era ensurdecedor. Porém, a faísca para impulsionar o time se perdeu com o passar dos minutos de bola rolando.

A imprensa fica acomodada à esquerda das cabines de transmissão, quase na direção da bandeira de escanteio, ao lado da La 12, que não para de pular e cantar nem por um minuto. Porém, o espírito fanático não é o mesmo em outros setores.

Às vezes, o estádio inteiro canta a uma só voz, mas a animação é um barômetro das jogadas em campo. É aqui que reside a maior semelhança com a realidade vivenciada diariamente nos jogos de futebol brasileiro. Assim como qualquer torcida, a festa no estádio depende do humor individual do público.

O comportamento dos torcedores não é muito diferente do dos brasileiros

Por mais que a arquitetura da Bombonera seja diferente, o comportamento da torcida Xeneize é semelhante ao do Cruzeiro. Atrás dos gols estão os times organizados, que permanecem em pé durante todo o jogo, assim como acontece no Mineirão com Máfia Azul, Pavilhão Independente, China Azul e TFC.

Nos setores centrais, onde os ingressos são mais caros, os torcedores acompanham as partidas sentados praticamente o tempo todo. É algo parecido com o Setor Roxo do Gigante da Pampulha.

Na minha opinião, o diferencial gritante da Bombonera em relação aos demais estádios é a união dos torcedores por trás do time, criando assim o clima temido pelos times brasileiros. As músicas que reverberam pelo estádio são cantadas no mesmo tom e, praticamente, em uma só voz.

Não entrei em campo, mas consegui entender um pouco porque os jogadores acabam se sentindo atordoados diante desse ambiente. No gol do centroavante uruguaio Edinson Cavani nem foi possível ouvir o que disse um colega de trabalho ao meu lado. Os bancos realmente tremeram. Porém, eu esperava mais. Não era a mesma Bombonera das históricas transmissões de TV que encontrei.



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