Atlético priorizará ataque no mercado após saídas e provável venda de Paulinho

Atlético priorizará ataque no mercado após saídas e provável venda de Paulinho


Atlético priorizará ataque ao mercado após saídas e provável venda de Paulinho (Sérgio Coelho (presidente), Pedro Henrique Moreira (gerente de futebol), Victor Bagy (diretor de futebol) e Rodrigo Weber (coordenador de mercado) do Atlético durante treino na Cidade do Galo (28/4))

Com perdas de diferentes graus de importância no setor, o Atlético deve ter jogadores de ataque como busca prioritária no mercado de bola neste período entre temporadas. Ainda sem o anúncio de um novo treinador, o clube mineiro terá que acelerar o trabalho nos bastidores para garantir a chegada de novos nomes.

Nesta semana, o Galo confirmou a saída dos experientes Eduardo Vargas e Alan Kardec – ambos de 35 anos. A dupla foi opção no banco de reservas do Atlético e, mesmo que em proporções diferentes, passaram tempos abaixo das expectativas dos torcedores do clube.

Outra saída iminente é a de Paulinho, que, ao contrário de Vargas e Kardec, ostenta o status de figura crucial do time alvinegro. O camisa 10 está com negociações avançadas para defender o Palmeiras, em transação que deve ser fechada por 18 milhões de euros – cerca de R$ 114 milhões na cotação atual.

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Caso a saída de Paulinho se concretize, o Atlético terá apenas Hulk, Deyverson e os jovens Brahian Palacios, de 22 anos, e Alisson Santana, de 19, como opções de ataque. Outro jovem jogador do elenco, o atacante Cadu, de 20 anos, está se recuperando de uma grave lesão no joelho direito desde o dia 5 de outubro e deverá perder os primeiros meses da temporada.

Atlético já buscava um nome para o cargo antes de sair

No dia 8 de dezembro após o término da Série A do Campeonato Brasileiro O diretor de futebol Victor Bagy já havia reconhecido em entrevista a falta de um jogador de ataque que jogasse no lado esquerdo do campo. É possível dizer, portanto, que o Atlético vem monitorando opções para a função há algum tempo – principalmente por meio do CIGA (Centro de Informações do Galo).

“É uma busca que a gente tem, mas não é que a gente não tenha. Temos dois jovens, Alisson e Brahian, que não conseguiram ter sequência para serem candidatos a titular. O Alisson mais avançado, sempre que entrava, tinha boas situações. Ele sofreu um pouco fisicamente em termos de lesões, mas é um jogador pelo qual temos grandes expectativas. O próprio Brahian, em seu primeiro ano no Brasil, evoluiu muito fisicamente. Ele vem evoluindo taticamente, é algo que ele precisa trabalhar bem”, analisou Victor.

Victor, diretor de futebol do Atlético - (foto: Samuel Resende/No Attack)

Victor falou sobre a continuidade de Milito no Atlético(foto: Samuel Resende/Sem Ataque)

O ídolo do Atlético, de qualquer forma, destacou a importância da busca por atletas que cheguem com condições de se tornar titular em 2025. Nos bastidores, o clube adota sigilo absoluto para tentar evitar vazamento de informações relacionadas às negociações.

“Mas sim (estamos procurando). No futebol mundial são jogadores mais decisivos, que têm esse perfil invertido, que trazem para dentro para fazer o remate ou aquele cruzamento. Também procuramos perfis como este. (…) É identificar necessidades, ser assertivo e qualificado. O importante é se classificar, não só para trazer jogadores ou para satisfazer torcedores e imprensa, mas trazer jogadores que possam trabalhar em um rodízio central, que possam ser titulares e manter sempre o nível competitivo e de desempenho do time”, disse o gerente. .

“Orçamento difícil” pode dificultar a atuação do Atlético

A realidade a preto e branco, porém, deve continuar a ser uma realidade de limitações aos investimentos no mercado. Mesmo com expectativas de premiações por desempenho esportivo e bilheteria superadas em 2024, Rafael Menin, um dos empresários mais atuantes da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, previu um “orçamento difícil” para 2025 caso o clube ficasse de fora do Copa Libertadores.

“E é claro que trabalhamos com dois cenários. Um cenário, se tivermos sucesso no jogo (final da Libertadores), temos um pouco mais de tempo de sobra. E um cenário em que nós – esperamos que isso não aconteça – não tenhamos sucesso. É um ano um pouco mais difícil, porque dificilmente haverá Libertadores. Então, temos um orçamento um pouco mais difícil, mas já está sendo planejado”, disse o executivo em entrevista ao geantes da final do principal torneio do continente, no dia 30 de novembro.

O cenário deve exigir criatividade por parte do departamento de futebol do Galo, pois os atacantes “fortes” são, naturalmente, atletas mais caros no mercado de transferências. As declarações de Rafael Menin, pelo menos inicialmente, sugerem que a diretoria não pretende fazer grandes contribuições nas contratações.

A tendência, de qualquer forma, é que pelo menos dois nomes sejam anunciados pelo Atlético como opções para o setor caso a saída de Paulinho se concretize. As escolhas passam também, claro, pela definição de um novo treinador para a próxima época.

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A notícia que Atlético priorizará o ataque no mercado após saídas e provável venda de Paulinho foi publicada pela primeira vez no No Attack de Lucas Bretas



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