Agências citam “múltiplas emergências” após ciclone Chido em Moçambique

Agências citam “múltiplas emergências” após ciclone Chido em Moçambique


O ciclone Chido deixou um rasto de destruição em Moçambique e em partes da África Austral, depois de deslocar milhares de pessoas no fim de semana. Chegou ao país de língua portuguesa depois de causar devastação em Mayotte, território francês no Oceano Índico.

O porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, Eujin Byun informou esta terça-feira que 190 mil pessoas necessitam de assistência urgente na sequência da destruição de 10 mil casas nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, no norte de Moçambique.

Esforços de socorro

Segundo ela, o ciclone causou graves danos às estradas e redes de comunicação, dificultando os esforços de socorro em áreas que já abrigam muitas pessoas forçadas a deslocar-se.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, estima que 90 mil crianças foram afetadas em Cabo Delgado. Pelo menos 20 unidades de saúde sofreram efeitos da tempestade.

A agência pede urgentemente 10 milhões de dólares para poder responder às “múltiplas emergências” causadas pelo ciclone Chido.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, enviou especialistas às províncias para avaliar os danos. O objetivo é identificar e atender às necessidades imediatas para salvar vidas e ajudar na reconstrução.

Serviços essenciais de proteção

A operação inclui técnicos do ACNUR. Cerca de 48 horas após a chegada da tempestade, a agência, em conjunto com o governo e parceiros, atendeu mais de 2.600 pessoas no maior centro de alojamento de Pemba, Cabo Delgado. Foram entregues cobertores, colchões, mosquiteiros e suprimentos para abrigo. O ACNUR também se prepara para oferecer serviços essenciais de proteção aos mais vulneráveis.

De acordo com dados preliminares, pelo menos 33 escolas foram afectadas e em algumas aldeias poucas casas ainda estão de pé.

O ciclone Chido trouxe à luz novas situações que afectam o que poucos conseguiram reconstruir

© Unicef/UNI704861/Mendes

Além da fragilidade causada por anos de conflito, deslocamentos forçados e dificuldades económicas que abalam as comunidades de muitas famílias da região, o ciclone Chido trouxe à luz novas situações que afectam o pouco que muitas pessoas conseguiram reconstruir.

Infraestrutura e maiores riscos

No terreno, o ACNUR está a utilizar rádio e outros canais para enviar mensagens e alertas, incluindo WhatsApp e linhas diretas que trabalham com comités locais de gestão de emergências.

A província de Nampula, com algumas áreas afectadas, tem 8 mil refugiados, principalmente da República Democrática do Congo e do Burundi, alojados no campo de Maratane.

Estação chuvosa intensa

No sul do Malawi, a tempestade provocou fortes ventos e chuvas que destruíram casas, infra-estruturas e abrigos para apoiar a resposta liderada pelo governo.

O ACNUR revelou estar preocupado porque o ciclone Chido pode estar a sinalizar o início de uma estação chuvosa intensa e destrutiva, que tem sido historicamente marcada por ciclones e inundações severas para a região sul do continente africano.

Muitas comunidades deslocadas e de acolhimento que já lutam para recuperar correm agora maior risco de deslocação e perda.



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