Presidente e vice da Mancha Verde seguem foragidos um mês após morte de cruzeirense

Presidente e vice da Mancha Verde seguem foragidos um mês após morte de cruzeirense


Presidente e vice-presidente da Mancha Verde continuam foragidos um mês após a morte do Cruzeirense (Mancha Verde atacou o ônibus da Máfia Azul, na Rodovia Fernão Dias, próximo à cidade de Mairiporã-SP)

PAULO EDUARDO DIAS – O líder da torcida Mancha Verde, conhecido como Mancha Alviverde, principal torcedor organizado do Palmeiras, continua foragido um mês após a emboscada aos torcedores palmeirenses Cruzeiro que resultou na morte do motoboy José Victor Miranda, 30 anos. Era a manhã de domingo, 27 de outubro, quando dois ônibus com integrantes da Máfia Azul (organizada pelo clube mineiro) que seguia de Curitiba (PR) para Belo Horizonte (MG) foi agredida por torcedores do Mancha na rodovia Fernão Dias.

A ação, no pedágio de Mairiporã, na Grande São Paulo, foi uma resposta a uma briga ocorrida na mesma rodovia, mas em solo mineiro, dois anos antes.

Na ocasião, os palmeirenses levaram a pior. Entre eles estava o presidente da Mancha, Jorge Luis Sampaio dos Santos, 44, que teve seus documentos roubados e depois expostos como troféu nos jogos do Cruzeiro. Ele é suspeito de ser um dos mentores do ataque do mês passado.

No dia 30, a Justiça determinou a prisão de Santos e de seu vice, Felipe Mattos Santos, conhecido como Fezinho, 31. Eles e outros três integrantes da Mancha, também procurados pela polícia, continuam foragidos desde então. Procuradas nesta quinta-feira (26), a defesa do presidente e do vice não se manifestou.

Isso apesar de a Secretaria de Segurança Pública do estado ter mudado a delegacia que cuida do caso, deixando a investigação para uma unidade com mais recursos.

Inicialmente, a investigação foi aberta pela Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Desportiva), unidade que ocupa uma pequena sala em um imóvel com outras unidades da Polícia Civil, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Posteriormente, a investigação foi encaminhada ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção Individual), com muito mais estrutura e policiais.

Até esta terça-feira (26), dois palmeirenses suspeitos de envolvimento no caso foram presos. Um no dia 1º de novembro pela equipe Drade e outro que se entregou nesta terça-feira (26) após ser convencido pelo advogado a se manifestar. Ambos foram identificados posteriormente e não constavam da lista inicial que teve sua prisão ordenada.

A emboscada, na qual um dos ônibus foi carbonizado, chamou a atenção das autoridades públicas, que prometeram identificar e prender os culpados.

O Ministério Público comparou Mancha ao crime organizado. “Há fortes indícios de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas, o que justifica a intervenção do Gaeco”, diz nota publicada no site da entidade, assinada pelo procurador-geral Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado é o mesmo que atua contra o PCC (Primeiro Comando da Capital), por exemplo.

Outro que se manifestou foi o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que publicou posicionamento na rede X (antigo Twitter). “Vamos investigar, identificar e punir severamente os responsáveis ​​por este crime”, disse ele. No meio da investigação do caso, houve um erro de identificação, que quase prendeu um homem negro que não participou do ataque.

Pedido de prisão errado

O operador de máquina Henrique Moreira Lelis, 34 anos, teve nome e foto publicados como um dos envolvidos na emboscada. Ele foi reconhecido comparando uma foto sua com a de um homem que estava na briga.

A Polícia Civil então solicitou sua prisão. A polícia argumentou que Lelis havia se envolvido em uma briga em 2011. Além disso, afirmaram que na época ele estava com um torcedor também suspeito de estar envolvido no ataque de outubro. O tribunal acatou o pedido e ordenou sua prisão temporária.

No dia 4 de novembro, o advogado Arlei da Costa, da Delegacia AC Criminal, procurou Folha dizer que Lelis estava a mais de 400 km do local do crime, no Rio de Janeiro, cidade onde mora. A defesa culpou um erro no reconhecimento facial como fator para colocar o palmeirense entre os envolvidos na confusão. No dia seguinte, o tribunal reconheceu o erro e revogou o pedido de prisão.

“Pretendo buscar indenização contra o Estado, porque o que aconteceu comigo foi algo muito grave. Colocaram minha foto na mídia, colocaram meu nome na mídia nacional. E com o passar dos dias fui ficando cada vez mais angustiado”, disse Lelis para a reportagem.

“Me sinto vítima de racismo, sim. Porque para mim pegaram o primeiro negro que encontraram na imagem, que tinha mais ou menos a mesma fisionomia que a minha, pegaram minha inscrição e colocaram como se eu estivesse lá na hora da luta. Não houve uma investigação sincera, uma investigação correta e bem aplicada.” Lelis descobriu que era procurado após ligações persistentes de familiares preocupados.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a 3ª Delegacia de Investigação de Homicídios Múltiplos, da Divisão de Homicídios do DHPP, continua com as investigações para esclarecer o caso e prender os demais envolvidos.

A notícia Presidente e vice-presidente da Mancha Verde continuam foragidos um mês após a morte do Cruzeiro ter sido publicada pela primeira vez no No Attack da Folhapress



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